À primeira vista, o nome do oitavo episódio de Santa Clarita Diet já assusta. Quanto vômito? Aliás, mais? Logo de início já sabemos o motivo: o terrível assassino que o casal foi “contratado” para matar virou um não-vivo! Tentando matá-lo, Sheila só conseguiu deixar uma mordida nele, o que fez com que ele pegasse o vírus também. Nós já sabíamos disso, mas eles só descobriram agora. E não é pouca dor de cabeça!
Loki é o não-morto mais curioso que conhecemos – apesar da lista nem ser tão grande. Ele era um assassino, levava uma vida toda errada. A “morte” reverteu esse quadro de uma forma inacreditável. Agora, ele quer ser um músico de sucesso e, é claro, criar laços com sua igual. O problema disso tudo é que Sheila já tem seu par e aqueles dois nem a morte separa (pegou o trocadilho, Capitão?). Ela pode até esconder algumas coisas do marido, mas a explicação para isso é super compreensível. Afinal, qualquer um se assustaria ao ver um dedinho faltando no pé alheio, né?
A situação agravante é justamente esse dedinho. No fim do episódio anterior, vimos que Sheila encontrou-o na banheira, o que significa que seu corpo está deteriorando. Ela pode, a qualquer momento, perder a cabeça – literal e figurativamente. Enquanto uma cura não for encontrada (se é que existe), esse quadro tende a piorar apenas. A cena do olho foi ainda mais bizarra que a do dedinho, um daqueles momentos que a gente até vira o rosto para disfarçar o nojo.
Mas voltando ao caso Loki. Os sentimentos de todos ali foram uma verdadeira montanha-russa. À princípio, Joel e Sheila ficaram preocupados com o comportamento dele (segundo ela, se ela que era uma boa pessoa já tinha matado três pessoas, imagina ele!). Quando viram sua “regeneração”, ficaram mais aliviados. No entanto, ele não sabe levar um não como resposta e a única solução que encontrou para ficar com Sheila foi eliminar o marido dela. Azar o dele que o casal trabalha bem em equipe e colocou um fim nesse risco.
Enquanto isso, Abby continua sendo a típica adolescente valentona, porém encaixada na família mais incomum de todas. Para provar aos pais que pode participar das missões sanguinárias, ela quer enfrentar um pilantra com gostos bastante excêntricos (só ver pela jaqueta descolada dele). Ela quer de todo jeito arrumar a moto do pai, conseguir pilotá-la e esse é o grande plano. Só que no meio do caminho tinha uma pedra… Ou melhor, um defunto. Nesse cenário, seu plano ganha um reforço ainda maior: sua mãe se alimenta de humanos, ela e Eric encontraram um corpo, por que não unir o útil ao agradável? Ainda bem que ela encontrou um amigo para colocar um pouco de juízo em sua cabeça e dizer algumas verdades – ela já é uma pessoa legal, não precisa provar isso para ninguém.
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