O episódio de Scandal desta semana definiu o tom da temporada. Eu achava que a gente ia voltar na campanha, mas, pelo visto, a narrativa vai intercalar o momento atual (após assassinato de Vargas), com flashbacks da campanha. O episódio fluiu bem, mas questionei a importância de certos momentos. A gente precisava mesmo de tanto Marcus? Certamente tinha coisa mais interessante do que o relacionamento dele e Mellie acontecendo na campanha.
Cyrus Beene, culpado ou inocente? Eu confesso, Cyrus tá fazendo uma boa cara de inocente e, claro, as evidências que apontam para ele podem ter sido plantadas, mas… será mesmo? Não temos outros suspeitos convincentes até o momento. Jake não quer ser vice-presidente, ele não ganharia nada matando Vargas, embora, muito convenientemente, ele estivesse sumido no momento em que o assassinato aconteceu.
Apesar de Olivia dizer mais de uma vez que “faz o que tem que fazer”, inclusive como desculpa para separar Marcus e Mellie, eu não acho que ela chegaria a esse ponto. E, se tivesse, por que ir discutir o assunto com Papa Pope? Só para despistar? Ela já tem daddy issues o suficiente para isso. Sim, e ela está investigando, mas isso é uma tentativa de incriminar Cyrus, então a gente deixa passar.
Mellie para vice?! Achei muito despeito do Cyrus de pedir, mas seria a coisa certa para ele fazer. Ele não ia desistir da presidência dos EUA, quem iria? Certamente, não Mellie. Por favor, não desiste, Mellie. Ela merece, ela é a melhor candidata para o trabalho. Ela é a única candidata, para falar a verdade. Ela não desiste neste episódio, mas eu tenho medo que esse assunto volte a pauta. E, por favor, não deixa o Oval Office por causa de macho. Ela já largou tanta coisa pelo Fitz, a vida toda. É a vez dela. E, por mais que eu ache o relacionamento entre ela e Marcus bonitinho, não. Não! Quer os dois? Dá um jeito depois de ser eleita, mas deixar um pelo outro não.
Falando em relacionamento fadados ao desastre, por que Fiz foi dar em cima da chefe do FBI, amiga da Olivia? Ok, Olivia deu o sinal verde para ela convidá-lo, mas isso teve mais a ver com querer manter a amiga longe do escritório do que qualquer coisa, e ele não precisava aceitar. Não precisava! Não devia! Fitz foi babaca mais uma vez. Quer dizer, ele e Olivia poderiam ter um relacionamento decente depois de ele sair da presidência – no final desta temporada. Ai o cara vai lá e sai logo com a única personagem que não devia. Affff, Fitz! Por essas e outras eu nunca gostei dele. Ele tá meio sobrando, por sinal, e vai ser completamente inútil ao final da sexta temporada, uma vez que não será mais presidente. Será que teremos uma daquelas mortes de final de temporada que só Shonda sabe fazer?
You get to live and love and be happy, do you know what some people would give…?
Você pode viver e ser feliz, sabe o que algumas pessoas dariam…
Olívia Pope
Gente, o que foi aquele discurso da Olivia para a Quinn? Amiga, tu também podia ser feliz e normal e levar uma vida completamente desinteressante compartilhada com Jake. Ele ofereceu, mais de uma vez. Podia esperar Fitz sair da presidência e ir para Vermont. Poderia, inclusive, ter poder e relacionamento: continuar comandando a Casa Branca e ter ficado com o Fitz. Nas primeiras opções a gente não teria uma série phodastica e uma musa da tv, mas ok. A questão é que ela teve opções, então não me vem com esse “tu sabe o que algumas pessoas dariam por isso?” que não cola. Parece que Olívia está condenando Quinn a casar e ser medíocre. Achei péssimo vindo de Olivia, e de Shonda que é uma dessas mulheres phodásticas que tem a própria empresa, quintas-feiras só para ela na televisão norte-americana, os filhos, o relacionamento e os nossos corações. Yes, you can! Olívia tá precisando ler “O Ano do Sim”.
Outras Considerações:
- Saudades Susan Ross!
- David Rosen, vira gente, por favor!
- Quando foi que a Abby ficou desse jeito, gente?
O que vocês estão achando desse início de temporada? Acreditam na inocência de Cyrus?