Neste episódio de Scandal, mudamos de perspectiva para conhecer o lado de Cyrus. Shonda me surpreendeu, resolvendo o caso do assassinato de Vargas, já no terceiro episódio. Cy tem culpa no cartório? Tem, mas não da forma que a gente imaginava. Pelo menos é isso que ele conta, neh?! É bom lembrar que a narrativa é toda do ponto de vista dele, então ele pode ter sido generoso consigo mesmo, vamos dizer assim. Vamos combinar que o acerto dele com Thomas foi no mínimo estranho, ele sabia o que o cara ia fazer e poderia ter tomado precauções, mas depois da briga com Vargas provavelmente resolveu deixar rolar.
De qualquer forma, foi bom ver um Cyrus do qual eu posso gostar. Apesar de sempre ser manipulador e inescrupuloso, eu gostava do personagem antes. Principalmente naqueles flashbacks dele no início da carreira de Fitz, quando era um acessor ambicioso, mas não tinha cruzado a linha para crime e corrupção. E o seu candidato a presidente, um democrata idealista, que era o “real deal”, um político que queria ser bom, trouxe esse lado dele de volta. Uma pena que ele tenha continuado fazendo as coisas acontecerem do modo errado, apesar das intenções certas.
Gostei de ver que ele realmente queria indicar David Rosen e confesso que me emocionei junto quando Vargas sugere que ele entre no ballot como vice-presidente. É um reconhecimento que Fitz nunca deu a Cyrus. Ele sempre foi staff, independente da fala bonita do presidente fez quando precisava limpar a barra com Cyrus. Fitzgerald é um político tradicional, ele sabe fazer discursos bonitos que não necessariamente significam muita coisa. Clássico canalha sweet talker que leva todo mundo no papo, tanto que conseguiu uma baita equipe para colocar ele na presidência a qualquer custo mesmo, no fundo, ele não sendo grande coisa. Se não deu para notar, eu não gosto do Fitz, #teamMellie.
De qualquer forma, as coisas não vão bem para Cy, eu realmente não vejo outra alternativa a não ser aceitar o acordo com Fitz, retirar candidatura. Ele estaria matando qualquer chance de uma carreira política. Dado o ponto em que o episódio termina, já sabemos que não tem volta.
Só que estamos no terceiro episódio e, de repente, a vida ficou fácil demais para Mellie Grant, quer dizer, ela é a única candidata para o Electoral College. Será mesmo que vai ser assim tão simples? Nada com Shonda é assim tão fácil. Eu prevejo caos! Confesso que eu estou esperando que Hollis Doyle (o Trump) saia de trás de uma cortina na Casa Branca e comece a tocar o terror. Mesmo sem candidatos (um morto, um culpado por assassinato) o partido democrata deve correr atrás da presidência, eles ganharam afinal. Embora Mellie pareça a única candidata, ela foi a única que concorreu, afinal de contas (não lembro de candidato independente), não existe uma regra clara para essa situação. O que será que Shondanás está aprontando?
Essas alturas eu já não sei mais o que pensar, só espero que o próximo episódio envolva mais Jake Ballard, saudades Scott Foley! E você, tem alguma teoria? Vai dar Mellie? Conta nos comentários.
Quem quiser se arriscar a ver spoilers, segue o video promocional do episódio da semana que vem.
