No sexto episódio de Scandal, finalmente mergulhamos na cabeça de Eli Pope. Eu não lembro de nenhum episódio sob o ponto de vista dele. Tudo começa muito bem com Eli sendo gente. Ele reencontra uma antiga paixão, consegue um novo trabalho. Ele parecia estar recomeçando a sua vida a medida em que Olivia retomava a Casa Branca e tudo ia bem com a família Pope. Olívia até pede conselhos para o pai.
Love is a weakness reserved for the victorious.
O Amor é uma fraqueza reservada para os vitoriosos. – Eli Pope
E Eli parecia pensar que ele tinha ganho, mas não foi bem assim. Sandra foi usada para atrair ele e garantir que Olivia e Mellie ganhassem. E ele foi lá, bem faceiro mexer em algumas urnas de votação para conseguir os votos, começando por San Benito. Nada de novo para Eli. Infelizmente Olivia descobre e, sem querer querendo, acaba com qualquer chance que ele tinha de uma vida normal.
O assassinato de Vargas foi forte? Sim, apesar de eu ainda não entender porque o soldado não poderia ter feito tudo de longe, ver Pope vacilar e o cérebro de Vargas escorrendo no chão foi interessante, mas a morte de Sandra foi a melhor de Extinction. Com direito a discurso do Comando e tudo. “Vocês sempre acham que são melhores do que nós” e tiro certeiro no meio da testa. Eu não esperava por esse.
É impressionante como o relacionamento entre Olivia e o pai nunca se separa da busca por poder. Ela busca seus conselhos, mas não consegue ouvir, acha que ele fez tudo por ela, ou por não acreditar nela. Ele só a manipula, seja esta a sua intenção ou não. Então a grande questão é: Olivia vai acreditar? O episódio seguinte de Scandal tem a resposta. Claro que não. Convenhamos, confiar no Comando não é uma tarefa fácil, nem para Huck. Ela sempre culpa Rowan por todas as coisas ruins e ele costuma realmente estar envolvido de alguma forma. No fim Huck consegue mostrar que estava certo, as pessoas mudam. Algumas delas, pelo menos.
Vamos combinar, era estranho que Meg fosse tão parecida com a última paixonite de Huck, tão estranho que só poderia ser planejado mesmo. O fato de ela ser uma espiã, no entanto, se torna bem mais interessante quando a gente se dá conta de que ela esteve na campanha de Vargas todo o tempo. Claro, é de se esperar que os candidatos queiram informações uns dos outros, mas ela era uma assassina treinada. Eu tinha certeza de que Huck levar Meg até Jennifer ia dar errado. A música, todo o contexto feliz, aquilo não parecia muito Scandal. Assassinato a sangue frio, isso sim é Scandal. Agora, por que matar Huck? Eu aposto que ele ainda volta, não houve nenhum tiro fatal na cena, mas ai deve abandonar esse lado mais fofinho e ser mais parecido com o Huck das primeiras temporadas.
O envolvimento de Abby é o que mais me levanta questões. O que Abby sabe? Quão envolvida ela estava? Quer dizer, mesmo que ela diga que estava pensando na presidência, essa não cola quando Vargas era um candidato Real Deal. Vargas era o Obama da Shonda Rhymes. Será que a Abby tem noção real de onde se meteu? Que outro motivo ela teria para mandar matar Jennifer? Só para não reacender o caso contra o Cyrus? Claro que o próximo episódio será sobre ela para acabar com a nossa agonia.
Apesar de estar gostando da temporada. Eu confesso que sinto falta da política. Foi a temporada mais bastidores até agora e, sejamos honestos, a política tá pegando fogo. Com a morte de Vargas não se sabe quem será apontado o presidente e nem se tem um protocolo a seguir, ainda por cima, Cy teve envolvido em todo escândalo do assassinato, ainda que inocentado. Claro, esse vai ser o episódio final, quando a gente finalmente vê Mellie assumindo poder. Alguém tem alguma dúvida de que é ela quem assume? Mellie merece. #teamMellie.
O que você estea achando da temporada? Tem alguma teoria sobre Abby? Conta nos comentários!
