Depois de um episódio focado em Fitz, Shonda retorna com Olívia, Mellie e muita, mas muita sororidade. Obrigada, Shonda, a gente está mesmo precisando. E, apesar de tudo, eu tenho que dizer que não gostei. Sim, tiveram coisas muito legais, mas o episódio não conseguiu prender a tensão, nem a minha atenção. Foi mal feito, uma direção solta demais. Tragam Scott Foley de volta.
Começamos com Fitz querendo chamar a atenção de Olivia com um caso de meninas desaparecidas. Lost Girls que faz o paralelo com as próprias Olívia e Mellie. As duas perdidas entre relacionamentos e poder. Olívia com Fitz e B6-13 e Mellie entre ser POTUS e o presidente de Bashran. Meh! Por que tem que fazer elas escolher? Tá, mas Shonda é melhor do que isso, né?! Um pouco. Pelo menos Olívia e Mellie se apoiam. “Você nunca está sozinha, você tem a mim!” Chorei. Gosto do fato de que apesar de terem desavenças, elas não estão competindo, o mundo precisa de mais sonoridade. E se as duas, no topo do poder não conseguirem se unir, elas certamente serão derrubadas. Jake mostra a Liv que foi seu pai quem arquitetou a volta de Fitz e vai confrontá-lo. O quinto episódio começa com esse confronto e tem a melhor frase de todas:
“speaking to me is a priviledge, you don’t have priviledges”
“falar comigo é um privilégio, você não tem privilégios” Olivia Pope
Warning: não repitam em casa!
I️ tried that “speaking to me is a privilege” line with my wife. Don’t. Just don’t. #scandal
— scott foley (@scottkfoley) 3 de novembro de 2017
Ela manda Papa Pope dar um recado a Fitz, que ele vá embora, não faça as malas, não hesite, apenas vá. Claro que Fitz não aceita de cabeça baixa e vai contar tudo que sabe a Mellie. Mais uma vez, Fitz sendo idiota, afinal, Mellie podia negar qualquer conhecimento da história se não fosse por ele, era melhor para ela não saber de nada. Claro que ele não pensou nisso.
Mellie fica brava ao saber que Olivia matou Luna, todos ficamos, Mellie. Todos. Mas Mellie tb quer algo, quer salvar o presidente de Bashram, que foi deposto por rebeldes no seu país. Mellie quer uma guerra. E ela queria isso feito do jeito certo. Sem B6-13, mas Cy não quer brincar. Conversando com Fenton Glackland (Dean Norris) ele sabe que a Guerra não seria boa para o país. Ele enfrenta Olivia. Ele sabe que ela não tem nada a ganhar o ameaçando. Foi uma boa cena para estabelecer o relacionamento dos dois. Cy não vai recuar suas posições tão facilmente, ele pode ser um bom aliado, mas não vai ser um vice decorativo.
Reprodução/AMC
Enquanto isso, temos um Fitz todo pimpão chegando na Casa Branca achando que tá arrasando. Até entrar no Salão Oval e ouvir de Mellie o mesmo discurso que ouvira antes de Papa Pope. Já era, Fitz, pode se mandar agora. Imagino que ele volte ainda, mas que foi uma satisfação, foi.
E deixa eu dizer, fiquei triste que Mellie não transou com o presidente. Todos os outros presidentes do país fizeram muito pior que isso, Mellie, pode ter certeza! De qualquer forma, Olivia consegue reinstalar ele como presidente, mas honestamente, alguém acredita em finais felizes quando se trata de Shondanás? Claro que não, neh?! O avião em que ele e a sobrinha estão embarcando explode. Explode bonito! Não deve ter sobreviventes.
Pelo jeito Liv e Mellie terão que lidar com mais alguma grande conspiração, desta vez vinda do Oriente Médio. É uma interessante porque as duas juntas poderão fazer muito pelas mulheres que mais sofrem com machismo no mundo. Será que Shonda vai mexer nesse vespeiro?
Outras considerações:
- Episódio 5 foi bem melhor que o 4, mas não achei crédito para diretor.
- A subplot da Quinn tá cada vez mais fraca.
- Dean Morris tá maravilhoso nessa temporada.
- Curtis foi muito, mas muito babaca!
E você, o que achou do episódio, também ficou feliz com toda a sonoridade que está rolando nessa nova temporada de Scandal?
