No último episódio de Sense8, ficamos com a promessa de que a trama iria engrenar e não nos decepcionamos! Depois de assistir aos eventos dos dois últimos episódios, posso afirmar que a série estava morninha em comparação com o que veio a seguir. Nada como uma cena musical foderástica com os oito protagonistas para esquentar as coisas. Já no quarto episódio, os sensates estão dando seus primeiros passinhos em direção a verdade e a ligação entre eles está mais forte do que nunca!
Agora os personagens estão interagindo, conversando um com o outro, mesmo sem saber muito bem como conseguiram visitar um outro país ou entender uma língua diferente. Tudo bem que eles ainda não estão muito seguros de que as pessoas que estão vendo existem de verdade. Por exemplo, nosso querido Capheus pensa que a Sun é um espírito que luta. O motorista também visitou a Riley e, apesar de todo o desconhecimento de um sobre o outro, eles ficaram felizes de se encontrar, pois de alguma forma sabem que estão ali para se ajudar e fazer o bem. Não importa se são espíritos ou alucinações.
Outra coisa que eu reparei nesse quarto episódio, foi que podemos facilmente dividir alguns dos personagens nos principais gêneros cinematográficos. Lito fica com a comédia. Ele é a prova de que vida de sensate também tem o lado ruim. O ator começou a sentir os mesmos sintomas de TPM que a Sun, o que rendeu cenas hilárias de descontrole emocional, insegurança e cólica! Já a ação fica com o Will. O policial protagonizou sua segunda cena de perseguição de tirar o fôlego, ao ir atrás de um suspeito, ao mesmo tempo que Lito encenava uma cena de ação para seu filme. A primeira, foi quando ele perseguiu o Jonas de carro, ficando ao mesmo tempo nos dois veículos.
A Kala representa Bollywood, o cinema indiano. Todas as suas cenas têm uma pegada de “Quem Quer Ser Um Milionário”, principalmente a dancinha do noivado da moça. As cenas do casamento também foram incríveis! Aliás, palmas para a atriz que a interpreta, Tina Desai. O tempo todo dava para sentir a sua angústia por estar casando e a cara dela de quem estava louca para sair correndo. Para o Capheus, eu escolho o gênero da fantasia. O personagem têm uma inocência adorável e acredita que o espírito de uma lutadora o ajuda nas horas que ele mais precisa. O drama é o palco da Riley, sempre muito apreensiva, mas pelo visto, o buraco dos problemas dela é bem mais embaixo do que pensamos. Deve ser algo no passado dela na Islândia.
Eu iria parar as comparações por aqui, mas depois de ver o “wolfgang” do Wolfgang foi difícil. O arrombador de cofres representa o gênero pornográfico! kkkk Falando sério, que série vanguarda, não é? Quando foi que você viu um close desses nas partes íntimas de um homem? Desde pequena, eu nunca entendi porque programas como o do Gugu colocavam uma tarja preta sobre os pênis, mas nunca sobre as vaginas! Fico feliz de verdade que essa série quebre tantos paradigmas. Faltou o romance, mas ele está por todos os lados! Só que não existe futuro casal no mundo que seja tão lindinho quanto a Kala e o Wolfgang. Ele aparecer nu para salvá-la do casamento foi MARAVILHOSO! Que cena bonita dele na piscina. Será que não dá para o noivo da indiana fazer alguma maldade? Fica muito difícil torcer contra.
Wolfgang: What the fuck are you doing here? You’re not in love with him!
Obs: Nova meta de vida, ir a um casamento indiano! Não é o máximo?
Conte aqui embaixo o que você achou do episódio e até o próximo!