Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #12

Por: em 18 de abril de 2010

Super Sunday! #12

Por: em

Super Sunday

Super Sunday chegando cedo! Chuck tá em pausa e a temporada de Greek acabou, então a sessão tá mais magra que na semana passada — mas ainda assim tem United States of Tara, Breaking Bad, Legend of the Seeker e a reta final de Damages. Aproveitem, e como sempre: bom domingo e boa semana!

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Foi bom, claro, como todos os episódios de Tara — uma das melhores séries da atualidade, sem dúvida nenhuma — mas foi mais fraco que os anteriores. A série é forte, e tem cenas que não costumam mostrar por aí, como o sexo de reconciliação de Tara e Max no jardim, com o direito de Charmaine assistir. Aliás, ela está grávida e isso me deixa pensando se não é do Neil ao invés do futuro marido!! E não é que eu disse que Kate iria ter problemas devido ao relacionamento com Lynda? Dito e feito, e agora Max não quer a filha perto da pintora liberal. Mas uma coisa eu confesso: estou louco para ver o filme que as duas farão e a relação que Tara terá com Lynda. Já o Marshall, bem, saiu do armário oficialmente se declarando gay ao pai. Max é foda, desculpem o palavrão, mas o cara consegue ser um paizão, tratando a homossexualidade do filho como algo super normal, como deve ser tratada. Pelo menos o garoto tentou e experimentou sexo com mulheres e não curtiu, e só ele ainda tinha dúvidas, pois todos os personagens e fãs da série já tinham certeza. Bom, Tara foi o centro do episódio, claro. Os flashbacks que ela teve na casa foram muito curiosos, pois não mostraram nada demais, apenas uma mãe, (que se vestia exatamente como o alter Alice, perceberam?) brigando com ela. Então o trauma dela, que gerou a doença é bem mais profundo, na infância de Tara. E é interessante ver como pequenas coisas, como o corredor ou o telefone fazem Tara transitar… transitar para um novo alter!! Isso mesmo, Shoshana. Que fique claro, essa não é a mesma médica que atendeu os vizinhos de Tara, afinal, eles reconheceriam e não há como ela ter estado em NY, certo? Então, ela apenas criou esse novo alter, baseado na busca por uma terapeuta e os problemas com a casa. Achei curioso ela mencionar para Max que estava tendo sessões pelo telefone, e sabemos que com Shoshana, as regras vão mudar, pois ela e Tara conseguem conversar, ou seja, ela realmente está se tratando com o próprio alter. Sinto falta de Alice e T, quero mais Shoshana, mas Kate, mais Lynda, mais Marshall… United States deveria ter 1h de duração e 20 episódios cada temporada. Mal posso esperar pela descoberta do trauma de Tara e claro, pelo próximo episódio.

Por Caio


Depois do fiasco de Creator, Legend voltou com tudo com esse episódio cheio de ação e boas histórias. Poxa, pena que não deu para comemorar o aniversário do Richard, porque até eu me surpreendi com a surpresa e falando sério, eles precisam de um pouquinho de descanso e distração não é? De cara eu não curti aquele bruxo mágico e sabia que alguma coisa estava errada, ainda mais quando chamou Cara e Kahlan para ajudar. A história foi muito bem escrita e todas as pontas foram explicadas. Legend é uma série sobre escolhas, além do destino, e gostei da trama do Duque Anders sabotar as escolhas e proteger seu filho Erik, coisa que muitos pais também fariam em tempos de guerra. Não sei porque, mas achei o Erik uma ótima adição, assim como o Leo, lembram? Gostaria mesmo que ele participasse mais da série. Quando eu vi aquela espécie de múmia, o Nygaax, torci o nariz, mas não é que acabou sendo tudo bem feito e explicado? Gostei mesmo da história de que as ataduras é que são amaldiçoadas e quando vi Zedd sendo pego pela coisa, me desesperei. Foi bem interessante e irônico o Duque acabar como Nygaax preso dentro da tumba e Erik como o líder do povo, curti muito esse final. Porém, a melhor parte do episódio foi com Cara e Kahlan presas na tumba. Qual cara não sentiu algo a mais com a luta das duas? Elas tem uma química ótima e ter lutado após a revelação de amizade de Cara, foi perfeito. Quem não se emocionou com o abraço das duas, as palavras de Cara e quanto elas estavam quase morrendo, as mãos dadas? E para melhorar, a loira tirando o corpo fora quando estava bem. Exatamente como Kahlan disse: Cara é Cara…ela é única, assim como Legend of the Seeker, única e perfeita essa semana!!

Por Caio

United States of Tara Legend of the Seeker

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Eu não gosto dos rumos que Breaking Bad está tomando. Não gosto de ver os personagens que aprendi amar mudados assim. Walter está perturbado, um homem que ao perder a esposa, perdeu a cabeça. Alguém gostou dele dando em cima da orientadora Carmen? E Skyler? Poxa, depois do Walt ter explicado tudo, apostei que ela iria entender, acabar aceitando o dinheiro e após ter se vingado dormindo com Ted, voltado para o marido, mas não. Fez exatamente o contrário: não quer o dinheiro, não aceita o marido e continua dormindo com Ted, que por sinal, é um grande de um covarde, isso sim!! Apesar de gostar de ver Jesse voltando a ser Jesse, não engoli com facilidade suas motivações para voltar a fabricar. Sei que ele já aceitou ser o vilão e achar que isso é a única coisa que sabe fazer, mas achei pouco. Walter, sem querer, acabou voltando ao jogo, já que o intermediário de Gus entregou metade do dinheiro para ele, mesmo não tendo feito nada. Os primos parecem estar impacientes, deixando um desenho de foice na casa de Walt, e Gus se preocupa, e dessa trama eu gosto. Porém, além de tudo, o que mais me chamou atenção nesse episódio, (além da explicação de Jesse de como metanfetamina é bom para a menina do posto de gasolina) foi Hank. Suas crises de pânico não o deixaram ir a El Paso e agora está na trilha de Jesse. Espero mesmo que o garoto esconda a van, pois se for pego mais uma vez por Hank, é capaz de Walter ser descoberto. Outro ponto interessante foi a conversa de Walt com Jesse e ver o professor com o orgulho de dizer que aquela fórmula é dele, ao invés de considerar que seu pior aluno no ensino médio, fez um trabalho memorável para sua capacidade. Vamos ver como isso se encaixará na história e se Walt e Jesse voltarão a fabricar juntos, pois é disso que eu sinto falta, da química dos dois, dos diálogos, das histórias e dos “pai e filho” fabricando drogas no meio do deserto, embaixo de um céu azul perfeito, com Skyler perturbada em casa, ao mesmo tempo que grandes traficantes idolatram e invejam Heinsenberg!!

Por Caio

Alguém me diz que não falta só um episódio pra que Damages acabe. Tô feliz demais com tudo que a série já apresentou até hoje, e o provável cancelamento vai fazer com que ela acabe no topo, mas é triste ver algo tão bom indo embora com audiência tão baixa. Ainda tô meio empolgado demais depois do final eletrizante com o “TRÊS. DIAS. DEPOIS.“, então é capaz que meus elogios acabem parecendo maiores do que deveriam, mas… será que tem alguém discordando? Tá tudo se encaixando perfeitamente, incluindo casos de temporadas passadas — e às vezes fica até difícil lembrar detalhes de tudo que aconteceu. Pra quem tá com esse problema, a história de Frobisher, Wes e o detetive é a seguinte: Na primeira temporada, o detetive que trabalhava pro Frobisher encobria certas evidências que encriminariam Arthur — uma delas (uma fita de vídeo) acabou caindo nas mãos do noivo de Ellen, o que ocasionou seu assassinato. Na segunda temporada, a gente conhece Wes, que tem pinta de bom moço, mas trabalha secretamente pro tal detetive, pra ficar de olho em Ellen. Quando Ellen chega perto de descobrir os acontecimentos que causaram a morte de seu noivo, o detetive manda Wes matar Ellen — só que com o envolvimento que os dois cultivaram no decorrer da temporada, o que Wes acabou fazendo foi matar o próprio detetive e fugir. Ou seja, Ellen nunca soube desse envolvimento de Wes com o ex-empregado de Frobisher, por isso a surpresa quando ela vê a foto dos dois juntos (que, por sinal, surgiu de uma relevância inesperada que o ator do filme de Arthur trouxe). Enfim, passei quase a review toda explicando algo que eu nem sei se tinha necessidade de explicar, mas o fato é que eu mesmo precisava organizar as ideias pra entender melhor tudo aquilo que eu assisti. Agora, duas coisas que eu ainda não entendo muito bem são: será que Patty seria enganada tão facilmente como aconteceu nesse episódio? Tudo bem que a gente vê uma Patty cada vez mais perturbada, carregando nas costas o peso de tudo o que ela fez nessas 3 temporadas, mas… Também tem o caso do Leonard. Impulsionado pela raiva de Joe Tobin (aliás, cena fantástica que Martin Short e Campbell Scott protagonizaram), o acordo que ele fez com Tom me pareceu meio impensado demais. Tom não chegou a dar nenhuma confirmação de que poderia ser realmente confiado. Mas levando em conta que Tom acaba morto ao final de tudo, ainda tem muita coisa que só a season finale poderá nos responder. E eu não vejo a hora do episódio chegar. Tô preparado pra me afundar na maior depressão possível — considerando que ele provavelmente será o último da série — mas o que importa é que tá sendo maravilhoso enquanto dura. (That’s what she said! :–P)

P.S.: Considerando que eu já escrevi mais do que deveria nessa “mini” review, talvez pra season finale de amanhã eu acabe reservando um post separado pra Damages. A série merece.

Por Guilherme

Breaking Bad Damages


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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