Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #13

Por: em 2 de maio de 2010

Super Sunday! #13

Por: em

Super Sunday

Como não houve Super Sunday na semana passada, a edição de hoje tá recheada. Chuck, Gravity, dois episódios de Legend of the Seeker, dois de United States of Tara e dois de Breaking Bad. Tudo graças ao Caio, que carregou a sessão nas costas com 7 das 8 mini-reviews de hoje. Aproveitem, boa leitura e boa semana!

.


Essa é a série que eu aprendi a gostar! Episódio perfeito de Chuck nessa semana, justamente porque voltou a ser tudo aquilo que tanto me conquistou já na primeira temporada. Os casos de espionagem tão presentes, mas nunca como papel principal, mas sim servindo de plano de fundo pra que toda aquela galera interaja entre si e traga alguns dos momentos mais divertidos da TV aberta americana atualmente. Algumas soluções parecem forçadas, como o Morgan encontrando o Chuck em 3 segundos no computador, mas são coisas que soam naturais no universo da série, já que a intenção dela nunca foi (ou pelo menos nunca deveria ser) o enfoque no lado “sério” da história. O lado da comédia e do romance que falam mais alto e que funcionaram tão bem aqui. Chuck e Sarah era uma dupla que sempre levantava a dúvida se funcionaria como um casal de verdade ou não, e o que Honeymooners nos apresentou só confirmou a fala genial que o roteiro colocou na voz da General Beckman: It’s about damn time! Só que além da relação Chuck e Sarah, o episódio também acertou em cheio na relação de Bartowski com a irmã. O lado família de Chuck sempre funcionou muito bem, mas deu um aperto a mais no coração ver a Ellie se despedindo do irmão ali no DVD. Vou ficar torcendo pra que a viagem dela com o Devon não signifique que os dois sumam da série por muito tempo, mas com as novas dinâmicas tanto do casal espião, quanto do Morgan fazendo parte da equipe, ainda vai sobrar muito espaço pra que a série não nos faça sofrer muito com a ausência dos dois. E no final das contas, a gente ainda vai ter Jeff e Lester sempre à disposição pra impedir que qualquer episódio decepcione muito. O show acústico da dupla foi sensacional. Vou ficar satisfeito demais se o episódio de amanhã seguir o mesmíssimo esquema desse 3×14. É desse Chuck que eu gosto.

P.S.: O dilema de Chuck e Sarah de não querer decepcionar um ao outro, mas também não querer abandonar o trabalho foi igualzinho ao do episódio de Modern Family da semana retrasada, com Cam e Mitchell decidindo quem ficava em casa pra cuidar da Lily. Repetitivo, mas ainda assim divertido.

Por Guilherme


Após sua desastrosa premiere, Gravity melhorou significativamente em seu segundo episódio. Minha mais nova guilty pleasure continua sendo massacrada pelos críticos americanos, mas um dos fatores mais comentados é a falta de comédia, já que a premissa sugeria que Gravity seria uma comédia. Como eu já imaginava mais drama e sabia que não daria para rir com um tema como suicídio, me ajudou bastante a gostar mais da série do que os outros. Nada de personagens coadjuvantes caricatos, efeitos visuais horríveis e diálogos risíveis nesse episódio, ou seja, uma vitória para a série. Parece que teremos um personagem centrado em cada episódio, já que Carla, a dona de casa, foi o centro de Namaste MF. Por estudar e pesquisar bastante assuntos como problemas psicológicos e ter acompanhado alguns casos não me espanta o comportamento de Carla. Ela é perturbada, claramente tem indícios de transtorno obsessivo compulsivo e agora está vivendo a mesma vida que a levou tentar o suicídio. Por isso entendo suas ações e querer tentar mudar como matar a barata e pisar nas linhas da calçada, mesmo que o destino pregue peças como sua mãe ligando. A cena em que vemos como Carla tentou se matar foi chocante e me deixou feliz por acompanhar minha guilty pleasure, apesar de bem absurda. O detetive Miller continua sem graça e um ponto fraco da série, mas teve cenas mais interessantes e bem menos bizarras, pesquisando sobre Lily e seu pai. Não imaginava que Lily estivesse saindo com o homem da visão e senti pena por Robert quando ele deixou a garota em casa. Dogg apareceu um pouco mais e vemos que ele toma remédios desde que tentou o suicídio e que se sente culpado pelas ações do grupo. As tomadas externas do episódio, apesar de poucas, foram 100% melhores que as da premiere e ainda quero ver mais de Dogg, da modelo Shawna e do adolescente Adam, pois parecem personagens bem interessantes. Gravity é bom? Não. Mas a esperança é a última que morre.

Por Caio

Chuck Gravity

.


Mais um episódio perfeito!! Quando um episódio trata de seus temas principais, suas filosofias e das origens de seus acontecimentos, só podemos esperar algo bom. Se Keisha Castle-Hughes não conseguiu animar seu episódio, John Rhys-Davies, o anão Gimli de O Senhor dos Anéis, deu um show em todas as suas cenas. A história centrada na vida do Zedd, Thaddicus e Panis Rahl foi impecável e todos os atores, caracterizações e diálogos estiveram em um nível de excelente qualidade. Então Zedd foi o responsável pelo nascimento de Darken Rahl e carrega a culpa até hoje. Bom, todo homem poderoso e sábio foi um tolo algum dia e aprendeu com isso e em Legend esse papel ficou a cargo do mago mais amado das séries: Zedd. Fiquei com vontade de abraçá-lo em vários momentos, pois sabemos que personagem mais carismático na série, não há. Toda a busca de Zedd e Thaddicus pelo templo dos monges foi maravilhosa e os flashbacks, melhores ainda. Rhys-Davies deu um tom cômico a Panis, o que ajudou e muito, mas na hora de conversar sério, arrasou. Panis é apenas um pai, que como tal, faz de tudo para salvar seus filhos, mesmo que isso signifique criar o maior vilão que o mundo já conheceu. No final de tudo, conseguiu o perdão de Zedd, (que como homem sábio perdoou o amigo, nada mais do que o esperado para uma pessoa como ele) e se reunir com o filho amado que guardou no coração todo esse tempo. E duvido que alguém previu a reação de Darken Rahl ao perdoar o pai no submundo. A cena da luta com as Irmãs da Luz foi perfeita, como muitas na série. O uso de câmera lenta sempre me perturbou em filmes e outros seriados, mas em Legend nunca é demais. Cara e Kahlan, uma salvando a vida da outra, e Panis levando a dacra no peito para salvar Zedd foi emocionante. Agora, faltando 5 episódios para o final da temporada, sabemos o trajeto: reencontrar o pergaminho, encontrar a Pedra de Lágrimas e fechar o véu do submundo, mas não será fácil, pois no próximo episódio, alguém poderoso retornará da morte!!

Por Caio

Após dois episódios muito bons, tivemos um outro bem fraco. Achei desperdiçado todo o tempo com os flashbacks explicando como existia alguém parecido exatamente como Darken Rahl. Mas compreendo que pelo menos uma cena deveria ter para mostrar como Walter existe e é imagem perfeita do lord. Gostei de ver o braço direito de Rahl novamente: o general Egremont, que dessa vez foi literalmente queimado por Zedd. O episódio foi mais um filler com o uso dos flashbacks e com Malray contando a história para um morador local, pois poderia ter inserido Rahl de outra forma na trama. De bom, mesmo, foi ver outras facetas do ator Craig Parker, pois em Spartacus: Blood and Sand ele interpreta alguém parecido com Rahl, mas como Walter ele pode mostrar que é um bom ator, ou vai dizer que não riu e torceu para ele ficar com Mika? Valeu mesmo por eles terem um final feliz ao lado de Malray e claro, pelas cenas de luta com as Irmãs da Luz e os soldados de D’Hara. Agora, Darken Rahl está vivo novamente e faltam apenas 4 episódios para o fim da temporada… ou da série.

Pois é, o colunista Michael Ausiello reportou que a série foi cancelada oficialmente e que o relatório oficial deve sair em breve. Após essa revelação, a atriz Bridget Regan também confirmou em seu twitter que a série foi cancelada. Agora, existem milhares de fãs lutando para a renovação, assim como eu. Existe uma petição que vale a pena assinar e alguns vídeos feitos por fãs. Essa página do site Legend of the Seeker Brasil dá várias dicas de como ajudar a série. Eu fiz minha parte e você? Consegue imaginar um mundo sem Richard, Kahlan, Cara e Zedd? Não? Então salvem nosso Seeker!

Por Caio

Legend of the Seeker

.


Odeio ver a família Gregson caindo aos pedaços, não que isso esteja prejudicando a história, muito pelo contrário, mas pessoalmente me sinto triste ao ver a crise familiar. Kate definiu muito bem a família: uma mãe cujo alter masculino namora uma mulher; pai agora violento; irmão gay que namora uma menina e tia adolescente grávida. Mas e ela? Nunca vi Kate fumar tanto como agora e isso seria da relação com Lynda? Aliás, o vídeo da Kate que fez o maior sucesso foi colocado na internet pelo canal Showtime, confira aqui. Já Marshall, bom, patologicamente impossível de deixar alguém triste a gente já sabia, mas mesmo assim ele precisa terminar com a Courtney. Agora, alguém me diz o que aquele amigo ridículo do Marshall estava fazendo na casa dele? O garoto é insuportável e estava lá todo amigo dos irmãos Gregson!! Charmaine descobriu  o que todos nós imaginávamos: o bebê é do Neil, mesmo depois dela estar com Nick e ela ama o cara. Tem muita gente que reclama da personagem, dizendo que ela é chata, mas eu amo Charmaine e me racho de rir com seus comentários, além de achar sua relação com Tara muito interessante. Mas claro, Max e Tara foram o centro do episódio, e confesso que já adoro a nova alter Shoshana. Ela é diferente de T, Alice e Buck, pois com ela, Tara consegue se comunicar, estar a par dos acontecimentos em tempo real, algo que com os outros é impossível. Tanto na cena no carro como na do final isso ficou comprovado, com Tara escutando a terapia com Max. E eu pensando que a Mimi era um erro de tradução para Mommy, mas não, aquela que se veste como Alice não é a mãe de Tara e sim outra pessoa. E o que a casa ao lado tem no passado dela? Adorei a conversa de Tara com Max, e o pai sendo preso, porque, vamos e convenhamos, uma hora tudo o que ele absorvia iria explodir não é? Pois bem, agora Max também irá se tratar com Shoshana e eu mal posso esperar para ver mais da relação da terapeuta com Tara, e claro, pelo próximo episódio cuja sinopse promete muito!!

Por Caio


Sabe aquele episódio em que tudo se encaixa perfeitamente? Pois é, isso aconteceu com Torando! Toda a trama de um tornado estar chegando na cidade serviu como uma luva para o encontro e a sessão de terapia com Shoshana no porão. Adorei ver Max conversando com a terapeuta e tivemos a certeza de que quando Tara se transforma em Shoshana, ela continua a par de tudo o que acontece, em tempo real. Será que o trauma de Tara está ligado a um porão e o medo de Charmaine? Aliás, falando nela, fiquei com muita pena quando a terapeuta contou sobre o bebê ser do Neil. Poxa, assim ninguém pode contar mais nada pra Tara porque a nova alter pode saber de tudo. Qual era o pacto das irmãs? Simplesmente proteger a a outra? Duvido e aposto que tem mais algo por trás, que tem a ver com o verdadeiro trauma de Tara. Eu adoro a Charmaine e isso é bem visível para quem lê as reviews e portanto odiei ver Shoshana dizendo tudo aquilo para ela, apesar de ser um pouco verdade, pois Char é mentirosa, manipuladora e só quer ser amada. Foi legal ver Kate e Marshall também descobrindo a nova alter e termos visto Alice e Gimme rapidamente quando Tara teve um ataque de transformações, restando apenas T para aparecer novamente. Kate está ficando rebelde demais, desafiando as ordens dos pais e achando que tem razão. Será que Lynda apóia isso ou também ajudará Kate a voltar ao normal? Marshall não conseguiu terminar com Courtney e ela sabe que ele é gay, mas quer porque quer ficar com o garoto. Fiquei com um pé atrás com ela, achando que Courtney pode ser obsessiva demais e todos sabem o que acontece quando um obsessivo explode. Gostei de ver Marshall conversando com um dos vizinhos homossexuais, pois pode ser uma boa instrução para ele conversar com alguém que já passou por várias experiências que dizem respeito a habituação, preconceitos, relacionamentos e tudo que envolve assumir-se gay. A dança de todos eles foi ótima, e confesso que adoro ver Kate vestida de Vahala Hawkind. E agora, bom, existe uma luz do fim do túnel, nós sabemos, mas será que essa luz será Tara indo embora e experimentando uma vida longe de Max? Pois parece isso que ela tentará ao sair da casa e ir embora, e foi esse o conselho de Shoshana para Max. E para terminar, quão estranha foi a cena em que vimos Tara e Shoshana conversando enquanto acontecia a troca de alters?

Por Caio

United States of Tara

.


As coisas parecem estar se encaminhando para o normal. Está na cara que Skyler se sente arrependida por estar dormindo com Ted, mas não faço ideia do que fará agora que Walt assinou os papeis do divórcio e saiu de casa. Aliás, aquela advogada que cuida do divórcio é extremamente metida, pois não sabe o que é sentir na pele o que Skyler está sentindo, apesar de estar certa que ela está corroborando com o crime. Walter conseguiu ser manipulado por Gus no final das contas. Ele é químico e como tal ama sua arte e seus aparatos e até eu ficaria vidrado no laboratório montado para ele. Mesmo assim gostei de ver Walter recusar na primeira vez, mas ao ver que Skyler não mudaria, após ela sair da cozinha quando ele segurou Holly no colo, percebeu que não adiantaria mais e não tem muita coisa a perder, voltando a fabricar. Tudo bem que essas histórias voltaram ao normal, com Walt de volta a ação e Skyler em cima do muro, mas odiei ver Walter e Jesse brigados. Aliás, o flashback que nos trouxe Combo e Skinny Pete novamente foi ótimo para explicar como o trailer estava no nome de Combo e que Jesse, por enquanto, estaria salvo, mas agora que Hank encontrou a foto dos amigos, irá atrás de Jesse e consequentemente, Walter. Gostei de ver Hank dizendo adeus para o parceiro e suas ações levaram Marie conversar com Skyler que percebeu que foi ter visto a morte de frente o que mudou Walter e assim começou a sentir-se arrependida. No geral, foi um episódio bom, mas ainda sinto falta de ver uma das melhores duplas da TV: Jesse e Walter juntos e agora que o professor aceitou a oferta de Gus, são apenas 3 meses até os primos terem sua vingança!!

Por Caio


Nostalgia!! Por mais que o episódio tenha tido ótimas cenas de tensão, a nostalgia imperou. Foi ótimo ver Walter cozinhando, mesmo que com outro parceiro. A cena em que os dois fabricavam e uma música alegre tocava foi show, e Walter encontrou alguém com a mesma paixão por química. Assim como foi muito legal ver Jesse entrando nos negócios novamente. Mas o mais interessante foi mesmo a história do trailer. Quando Jesse foi até lá e Hank o seguiu, pudemos ver o professor e o garoto juntos no trailer e os olhares de nostalgia de Walter, enquanto vasculhava pelo lugar. Aposto que todos os fãs ficaram quase sem ar com Hank tentando abrir a porta e os dois ali, quase sendo descobertos. Foi muito boa a jogada do dono do local dar uma de advogado e saber das leis, só não entendi por que Walt mesmo não ligou para Hank e fingiu alguma situação, porque vamos combinar que pegaram pesado com o agente. Fingir um acidente de Marie e assustar o cara daquela maneira? Só quero ver o que ele fará agora, porque pelo último olhar de Hank, praticamente saía sangue dos olhos. Triste também foi Walter e Jesse assistindo a demolição e a cena foi muito bem editada. Porém, Gus mandou os primos matarem Hank!! Que sacanagem. Mas antes Hank do que Jesse, pois pensei que Gus mandaria eles acabarem com nosso personagem preferido. Agora, pelo jeito, será uma corrida contra o tempo enquanto os núcleos se juntam e a caçada começa. Só espero mesmo que Walter proteja Jesse!!

Por Caio

Breaking Bad


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

×