Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #14

Por: em 11 de maio de 2010

Super Sunday! #14

Por: em

Super Sunday

Na teoria, o Super Sunday deveria aparecer todo domingo. Na prática, acho que vocês já estão acostumados com esse atraso habitual. Mas, como sempre, tem coisa legal pra compensar: Criminal Minds voltando da pausa e agora mini-reviews de The New Adventures of Old Christine! Desculpas pelo atraso, aproveitem, boa leitura e… Boa semana!

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Ótimo. Bom mesmo!! Extiction nos prepara para os três episódios finais da temporada (ou da série, depende do cancelamento, mas os fãs ao redor do mundo já juntaram dinheiro para comprar uma página na revista Variety e a ABC lançou a página oficial da série no facebook) de uma forma brilhante. Todos os meus preconceitos com o ator Craig Parker caíram por terra e hoje posso dizer que, assim como os outros atores de Legend, ele também consegue nos mostrar facetas diferentes de um mesmo personagem. Darken Rahl amigo de Richard foi uma bela surpresa. Adorei todos os diálogos dos dois, e me espantei com a descoberta de que o Rahl que conhecíamos na 1ª temporada até sua morte era um baneling. Torci realmente para que ele permanecesse bom e lutasse com Richard no final da temporada, mas pensando bem, bom vilão que é bom vilão permanece como tal, então aceito tranquilamente as ações de Rahl no fim do episódio. Em vários episódios da série nós tivemos o grupo separado, a maioria em duplas, mas fazia tempo em que eu não via cada um dos 4 com histórias separadas. Já comentei sobre Richard e Rahl, mas preciso ressaltar a cena da luta deles com as Irmãs da Escuridão: show!! O homem cujo braço se transformou no braço do Guardião também foi uma trama bem feita e os efeitos especiais, desde o próprio braço como a fenda se abrindo foram muito bem feitos. Zedd e o pequeno Renn (do episódio 5 da 1ª temporada) foi bom de ver, tanto a luta com as Irmãs da Luz, quanto com a Mord’Sith enviada por Rahl. Deu gosto de ver Zedd lutando e sempre dando aquelas tiradas que só ele consegue. Kahlan e o Gar foi outra parte boa, apesar de menos válida ao episódio, mas foi com Cara que ficou toda a parte boa. Já falei aqui sobre a evolução da personagem e quando isso fica visível temos que agradecer tanto aos roteiristas como a própria atriz. O sorriso de Cara é lindo e sua parte neste episódio foi um presente para nós fãs. Ela conversando com o Wisp, admitindo que ama Richard, Kahlan e Zedd e ficando extasiada pelo nascimento de vários Wisps foi magnífico. Pelo menos o grupo sabe o que fazer graças a Renn que leu a mente de Rahl. Semana que vem promete muito, centrando mais uma vez em Cara!!

Por Caio


Após um episódio perfeito, a série nos apresenta mais um na mesma proporção. Assim como Max, me desesperei ao saber que um funcionário do serviço social iria avaliar a posição dele e de Tara como pais, pois bem agora ela está transitando novamente. Mas vamos por parte, começando por Kate. Adoro a personagem, mas ela é mais do que perdida. Agora com ciúmes do relacionamento de Tara com Lynda, Kate resolve adotar a política daquela mulher na loja de quadrinhos e criou uma lista de desejos da Princesa Vahala Hawkind. Será que Kate chegará ao ponto de se prostituir para conseguir o que quer? Seria assustador ver isso na história, mas ao mesmo tempo criaria essa sub-trama que daria o que falar. Adoro Viola Davis e ela está perfeita como Lynda, mas não consigo entender o que tanto nela chama atenção em Tara. Assim como ainda não podemos saber o que o vizinho (que Tara tem um retrato pintado) tem de tão importante na volta dos alters. Charmaine contou a verdade…bom, Max contou. Espero que ela não escute o conselho de Neil sobre fazer um aborto, mas Charmaine precisa crescer e enfrentar a vida de frente, mas confesso que a declaração de Neil de que Char não tem alma foi um pouco pesada. Já Marshall…bem, Keir Gilchrist arrasou em cena. O personagem enfrentando Courtney foi a cena mais bem feita do episódio, com Gilchrist deixando de lado todo o lado suave de Marshall e explodindo, contando o que acha e pensa sobre seus familiares. Aliás, Courtney acabou fazendo o que eu imaginava: mostrando que é obsessiva ao extremo e acredito que ela deve aprontar mais para ficar com Marshall. E o vizinho Hany saindo com o garoto pode ajudar como também pode criar problemas caso os dois venham a ter um relacionamento. Eu entendi o Max, poxa, ele só queria uma ajuda de Tara, um apoio emocional, mas ela ficou com a Lynda e deixou tudo para o marido. Alice foi divertida de ver, já que é minha alter preferida. E a reação dela com Max foi um espanto, já que acusou ele de tentar matar os alters com Tara tomando remédios e tive que rir com a menção de T estar vivendo como mendiga. Mas mais extraordinário ainda foi ver Gimme. Toni Collette mostra mais uma vez a atriz perfeita que é, interpretando diferentes personagens em poucos minutos e arrasando em todos. Gimme fugindo enquanto Charmaine se passava por Tara foi divertidíssimo e pelo menos a família se livrou do problema. Mas e agora, onde Gimme vai?

Por Caio

Legend of the Seeker United States Of Tara

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A maioria dos defeitos do piloto da série foram bem arrumados nos episódios seguintes, mas isso não tira a bizarrice que a série mostra com seus personagens. Os diálogos também melhoraram, mas existem histórias que, pelo menos até agora, parecem não ter pé nem cabeça, e eu espero que esses arcos sejam bem fechados. Realmente Gravity vai focar em um personagem por semana, salvo pelos três principais Robert-Lily-Miller. Essa semana foi a vez de Jorge que foi quem nos proporcionou algumas risadas e cenas bizarras. Então ele tentou se suicidar por ter um pênis pequeno e não conseguia satisfazer as mulheres. Até aí tudo bem, é um problema que existe e que acaba com qualquer autoestima masculina. E como Carla falou, não era para ele ter morrido, pois sobreviveu a uma explosão de um prédio. A cena da apresentação stand-up de Jorge foi bem legal, e confesso que adoro os momentos em que o grupo está junto. Tanto na igreja quanto em outros lugares eles ficam bem mais interessantes se estão juntos, e na cena em que Jorge mostra o pênis postiço foi bem divertido ver a reação do grupo. Claro que o mais bizarro ficou para o final, com a cirurgiã ficando literalmente entalada ao praticar sexo oral em Jorge, já que ele havia feito uma cirurgia de 900% de aumento em seu pênis. Quer mais bizarro que aquilo? Quanto a trama principal, quero saber onde isso tudo vai dar. As apostas de Miller e seu recém descoberto astigmatismo terão realmente alguma importância? E qual é sua obsessão por Lily? Aposto que ele deu um fim no Diego, que parecia um cara bem legal, pois até encontrou a loja para Lily. Ele mentiu sobre roubar a calcinha dela, mas o relacionamento dos dois passou de estranho para quase normal. Será que Robert também se encontra em perigo já que é bem amigo de Lily? Adorei ver a garota em um momento de felicidade em sua loja, pois todos esses personagens precisam é de felicidade em suas vidas. Robert parece que só voltará a ter felicidade com alguém do grupo, como Lily, já que pessoas que não passaram por isso ficarão com preconceito pela tentativa de suicídio, como vimos nesse episódio. Agora tanto faz quem virá no próximo, se Adam, Shawna ou Dogg, pois todos parecem ser realmente bons personagens.

Por Caio


Episódio divertido e que explora as paranóias e inseguranças da “Old Christine”. Porém, os melhores momentos estiveram nos minutos iniciais do episódio, quando ela confunde o policial que visita sua casa com um stripper. A tentativa de Matthew de finalmente tornar-se um adulto e viver sozinho teve alguns momentos divertidos, mas não tão bons quanto o que ele reluta em entregar-se aos “maus hábitos” que tinha quando vivia com Christine. Entretanto, o ponto fraco do episódio coube à “New Christine”. Desde que descobriu estar grávida, a personagem perdeu um pouco o timing da comédia. Resta saber qual rumo ela tomará após o nascimento do bebê. Mas, dentre todos, minha preferida é a Barbe. Sem dúvida, ela e Christine funcionam muito bem, uma controlando a loucura da outra.

Por Rosangela

Gravity The New Adventures of Old Christine

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Um episódio com uma trama diferente do que vemos normalmente em Criminal Minds, e que a estrela do Dr. Reid brilhou como acontecia nas temporadas anteriores, antes dele quebrar a perna. Se cada um ali tem um papel, valentão, nerd, emotivo, calado, o papel que cabe ao Dr. Reid é o de gênio, daquele que se lembra de referências que ninguém mais se lembraria. Nas primeiras temporadas ele fazia isso muito, depois as soluções dos casos foram ficando cada vez mais equilibradas entre as diversas personalidades da equipe. Neste episódio o Dr. Spencer Reid volta a se sobressair, lembrando de referências de livros que ninguém leu, lendo os diários do suspeito em velocidade que só ele consegue e percebendo pequenos erros que assassino cometeu. Foi ele quem percebeu que o assassino fez uma confissão, antes de ser pego pela policia, e quando isso acontece, normalmente é para esconder algo maior ou um parceiro. Foi ele quem descobriu porque o assassino se entregou também: um filho! Quem diria hein? A busca por uma vítima que não foi encontrada foi o que levou a equipe até o lugar, mas esse ponto pra mim foi o mais falho do episódio. Não porque a busca não validasse a participação do FBI, mas porque essa busca não levou a um clímax, nós sabíamos o que estava acontecendo e não cheguei a ficar tensa, pensando que ela poderia morrer a qualquer momento, e quando a mulher entrou em trabalho de parto, aí que não teve jeito mesmo. Por isso o episódio perdeu uma estrelinha, porque perdeu o clímax antes do fim.

Por Camila


Minha história com Breaking Bad é rápida e simples: assisti ao piloto, me apaixonei, viciei e assisti aos 20 e poucos episódios exibidos até então em pouco mais de uma semana. Num piscar de olhos, Breaking Bad assumiu o posto de minha série favorita logo atrás de Lost, e o Caio, vendo minha empolgação, me ofereceu o posto das mini-reviews do Super Sunday. Então, aqui tô eu, caindo de para-quedas, justo em um dos melhores episódios da série, com um dos finais mais eletrizantes que eu já vi na TV… Responsabilidade demais escrever sobre One Minute, né? Pra falar a verdade, até que não. O episódio foi tão, mas TÃO eficaz em dizer tudo o que tinha pra dizer, que sobra pouca coisa pra eu comentar aqui — tudo o que eu escrever aí embaixo vai ser chover no molhado. Quem assistiu sabe: roteiro excepcional, direção excepcional, atuações excepcionais. O que já era comum em Breaking Bad foi multiplicado por 10 através de cenas extremamente impactantes. A raiva de Jesse era tocante à medida em que a gente via como todo aquele desabafo era real e, de fato, ocasianado pelas atitudes de Walt. E por mais que Bryan Cranston seja incrível ao dar carisma ao seu personagem, não dá pra negar que, no fim das contas, Walt é SIM um cara extremamente egoísta. Ele não chamou o Jesse de volta pro negócio porque ele ficou com pena. Ele o chamou porque não quer que o Jesse espalhe pro DEA quem é o famoso Heisenberg. Da mesma forma, Jesse não é nenhum santo, e apesar de negar o convite de Walt no hospital, não precisou de muito mais tempo pra decidir que $1,5mi não é uma quantia digna de se jogar fora — mesmo trabalhando com o Mr. White. Ironicamente, quem acaba levando o maior prejuízo pra casa é o personagem que menos merece. Hank pode ter derrubado sozinho ambos os Primos, mas, em troca, recebeu 4 tiros e uma demissão. É quase cruel que, com tanto sofrimento, seja a gente que saia no lucro: afinal, quem aí consegue me dizer alguma outra série desse ano com um final tão tenso e tão bem dirigido quanto a esse de One Minute? Episódio perfeito.

Por Guilherme

Criminal Minds Breaking Bad


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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