Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #17

Por: em 10 de outubro de 2010

Super Sunday! #17

Por: em

Super Sunday 17
Temporada nova, cara nova, séries novas. Agora que a fall season já deslanchou e quase todas as séries estrearam ou começaram seus novos anos, tava na hora do Super Sunday poder dar as caras de novo. Como era praticamente impossível conseguir que todas as séries seguissem o mesmo calendário, a maioria das reviews dessa edição faz um apanhado do que foi exibido nas últimas semanas, e a partir de domingo que vem, a seção volta ao normal com uma mini-review individual pra cada episódio.

Pra quem não é visitante de longa data, o Super Sunday é um conjunto de pequenos textos, comentando algumas séries que a gente gosta, mas que não têm audiência suficiente pra manter posts separados. Ou simplesmente que não tem tanto o que se falar pra render mais do que um ou dois parágrafos. Qualquer crítica, sugestão, pedido de séries, etc, etc, só soltar lá nos comentários. Sejam bem-vindos de volta, bom domingo, bom feriado e boa semana! 🙂

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O ponto alto do episódio foi o jantar com o pessoal do escritório. Quem nunca se perguntou como seriam os seus colegas de trabalho nos momentos de lazer? Mas, sendo uma série de comédia, é claro que a diferença de costumes iria atrapalhar os planos de Todd com a Asha. Aliás, de todos os personagens, acho o Todd o mais chatinho. Provavelmente porque ele é o americano comum de todas as séries, e acho que a única razão de ele se sobressair em Outsourced é porque ele é o “cara de fora”. E não gostei dele ainda estar tentando alguma coisa com a Asha (e claro que ele vai insistir nela) e também flertar com a Tonya — e não gosto muito da personagem, ela é tão deslocada que nem sinto falta se ela não aparece. Se em The Measure of Manmeet, ri bastante com as muitas namoradas de Manmeet, neste eu fui tocada pela compaixão de Rajiv com Madhuri. Assim como o Caio, que escreveu o Primeiras Impressões e fez a review do segundo episódio da série, gosto bastante da Madhuri e da Asha. É impressionante como a Madhuri consegue me fazer rir e me emocionar quase sem dizer uma única palavra. Os outros personagens não fizeram feio na confraternização. Gupta lançando olhares para a Asha e querendo dançar com todos os homens e Charlie saindo pelado do hotel também merecem destaque. Não são cenas que me fizeram gargalhar, mas não deixei de me divertir com essas ceninhas bobas e cômicas.

Por Bianca


Raising Hope é uma série simpática. Quando eu fiquei sabendo do que se tratava, não me interessei muito e deixei de lado, pensei que ia ser só uma série bobinha. A questão é: Raising Hope DE FATO é uma série bobinha. O que eu aprendi depois de assisti-la é que não existe problema nenhum nisso. A série tem um humor meio absurdo, que se não for usado de maneira muito exagerada pode ser MUITO engraçado — como o pai da Hope vomitando (!!!) na criança logo no piloto. A vovó, que talvez ficasse cansativa só com as cenas dela andando de peito pra fora, mostrou que pode render momentos legais, e o jeito como o terceiro episódio a usou pra salvar a bebê do entulho na garagem acabou sendo bem divertido. Mas acima de tudo, o que torna Raising Hope tão agradável de se assistir é que, apesar de todas as doideiras que acontecem com aquela família, a série tem um coração gigante e me faz abrir mó sorrisão a cada episódio. Por mais que os Chance passem por suas dificuldades, eles estão dispostos a cuidar da criança, e se tem uma coisa que TODO ser humano do universo não consegue resistir é risada de bebê. É golpe baixo de Raising Hope basear sua premissa naquela coisinha pequena e linda pra caramba. O que acabou me irritando e me incentivou a dar 3 controles e meio de nota pra esse começo de série foi o protagonista. Ele tem uma cara de bobão que me irrita um pouco, mas provavelmente é questão de costume. Tô torcendo pra que nas próximas semanas isso se confirme.

Raising Hope foi a primeira série dessa fall season a conseguir a certeza de uma temporada completa. Ou seja, além dos 13 episódios inicialmente encomendados, agora teremos mais 9 pra fechar a conta em 22. Ou até mais, dependendo de como a audiência se sair no decorrer da temporada.

Por Guilherme

Outsourced Raising Hope

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Podem chover milhões de críticas depois do que vou falar, mas eu gostei bastante dessa season premiere de Brothers and Sisters. Tenho plena consciência da situação decadente dos bastidores da série, das milhões de saídas de atores, mas gente, estava tudo ali, bonitinho. Os jantares, o vinho, a família Walker no seu mais puro estado. A recuperação do trauma vivido na noite do acidente parece ter afetado cada um dos membros da família de um jeito, e o processo de cura parece bem lento. E por incrível que pareça, a pessoa mais centrada de todas é aquele que sempre foi o mais inconsequente: Justin. Kevin parece ter tomado um rumo inesperado na sua carreira, ajudando agora em casos familiares de desfavorecidos. Sarah procura fugir da realidade para viver um amor na França e Kitty tem que decidir entre a vida ou a morte do seu grande amor. E tivemos até Nora em um grande momento de confusão, deixando a mãe controladora de lado e assumindo o papel de frágil que até hoje ainda não tínhamos visto direito. Grandes tramas parecem surgir aos poucos e Holly parece ter uma delas com seu dano cerebral que causa esquecimento. Justin precisa recuperar a sua esposa e os Walker tem muito com o que lidar. Certos momentos o apoio da família é fundamental para não nos perdermos e essa foi a lição desse episódio, estarmos ali, uns pelos outros. E foi com Kitty que vimos isso acontecer. A personagem que teve que fazer uma das piores escolhas que alguém pode ter na vida decidiu começar a superar a sua perda, começou a aprender finalmente a viver sem Robert e torcer para que tudo fique bem. Drama, sutileza e momentos bem tocantes, estava tudo ali. Podemos não ter a maestria da primeira temporada, mas a série ainda tem o que mostrar.

Por Leandro


Geralmente, quando um episódio da série começa com os famosos telefonemas entre os Walker, temos ai a promessa de que veremos algo divertido em nossa tela, e dessa vez não foi diferente. Em seu segundo episódio, diferentemente do anterior, tivemos um tom mais leve e cômico, o que foi bastante divertido de ver. Toda a ambiguidade das cenas de Nora que levaram Kitty a achar que a mãe tinha virado lésbica foram sensacionais. Está ai um quisito que a série nunca peca: a química entre o elenco. E se no último episódio a voz da razão saiu de Justin, dessa vez ela soou da boca de Nora. A mãe cansou da passividade e mostrou tudo que tinha de errado com seus filhos, botando cada um no seu lugar e fazendo-os finalmente sair da inércia em que se encontravam. Kevin conseguiu enfim consertar seus problemas com Mateo, o garoto desabrigado, engolindo seu orgulho e aceitando que precisava ajudar o garoto a ter uma vida melhor. Kitty enfrenta a recuperação do luto pela perda de seu marido, mas começa a dar passos rumo ao progresso. Já Sarah teve de enfrentar os problemas adolescentes de sua filha e lidar com o fato que seu namorado modelo tem uma relação melhor com Paige do que ela. E Justin ajudando Holly a superar seu problema com o esquecimento e demonstrando o quanto de amor ainda nutre por Rebecca (por sinal, quando que a garota volta a dar as caras na série?). Estou empolgadíssimo com a idéia de Nora ter um programa de conselhos na rádio. Pensem, vai ser demais. E assim, em mais um episódio, Brothers ans Sisters não decepciona e com um clima leve, nos lembra o motivo de adorarmos ver as confusões da família Walker.

Por Leandro

Brothers And Sisters

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Terriers é a melhor série que você não tá vendo. Sério. Sério MESMO. Quando eu comentei sobre ela no Primeiras Impressões, falei que o caso principal era fraco e que talvez fosse melhor se a série focasse em histórias mais leves, dando mais espaço pra dinâmica dos dois personagens principais. Agora, quatro episódios depois, mordo a minha língua com MUITA vontade. O segundo episódio seguiu essa linha mais leve e, como resultado, montou uma história divertida de se acompanhar, mas foi a partir do terceiro que Terriers transformou-se em algo a mais. Todo o material promocional (inclusive o título da série) passaram a não fazer muito sentido, porque a trama ganhou um ar pesadíssimo e a complexidade que foi jogada em cima da personalidade de Hank e Britt tá sendo uma das melhores coisas dessa fall season, de longe. Michael Raymond-James continua fantástico e natural pra caramba no seu papel, mas quem chamou a responsabilidade de verdade pra si foi Donal Logue. A forma como o seu personagem busca sempre fazer a coisa certa, mas esbarrando em consequências extremamentedark, causa um conflito enorme e interessantíssimo. Além disso, a inclusão de sua irmã no elenco (que, aliás, não é só irmã de Hank, a atriz também é irmã de Donal Logue) trouxe uma imprevisiblidade aos episódios e tô morrendo de vontade de saber a forma como vão trabalhar com ela nas próximas semanas. Principalmente agora que o caso Lindus tá (parcialmente) encerrado e a série terá espaço pra brincar com suas subtramas. A dica tá dada: corram atrás da série. Quem parou no piloto ou no segundo episódio, deem pelo menos uma chance ao 1×03. Foi ali que Terriers merecidamente virou minha pequena obsessão.

Por Guilherme


Bored To Death é uma das séries mais legais no ar atualmente. Ela tem um clima muito único que é representado não só nas histórias de cada episódio, mas no próprio visual da série, que tem um estilo cool extremamente bem cuidado. Dá (ainda mais) vontade de morar na NY que Jonathan, George e Ray vivem, e do jeito que muita gente desistiu da série logo nos primeiros episódios, a minha vontade era implorar pra que cada uma dessas pessoas que desistiram dessem uma nova chance ao negócio, porque não é possível que aquele climão apaixonante de Bored To Death seja coisa só da minha cabeça. Esses dois episódios de estreia da 2ª temporada basicamente seguem o mesmo estilo dos 8 da primeira, então pra quem já gostava da série, não tem surpresa. Jason Schwartzman continua com aquele jeitão meio tímido, meio depressivo, mas simpático pra caramba. A nova trama dele trabalhando como professor foi uma boa escolha, e os alunos bizarros da sala de aula combinaram perfeitamente com o semi-fracasso que é a carreira de Jonathan. Ja a separação de Ray trouxe os momentos mais engraçados desse começo, e o exagero que Galifianakis coloca na tristeza do cara é genial. E George continua o canastrão carismático de sempre. Eu me amarro no jeito como ele sempre se mete em alguma merda, mas continua tranquilo, resolvendo os problemas como se eles não fossem tão problemáticos assim. Como o caso com a Priscilla em Make It Quick, Fitzgerald!. Por enquanto, minha única reclamação com essa segunda temporada é como os episódios passam voando. Talvez o fato de Bored To Death ter poucos episódios contribui pra eu gostar tanto dela, mas é incrível como toda semana a série deixa uma vontade gigante de se assistir mais e mais.

Por Guilherme

Terriers Bored To Death

Possivelmente, o post será atualizado com as mini-reviews de NCIS e Law & Order: SVU. Caso não aconteça, elas aparecem semana que vem, no Super Sunday #18.


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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