Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #20

Por: em 7 de novembro de 2010

Super Sunday! #20

Por: em

Super Sunday 17
Duas dezenas de Super Sunday! 🙂 E se as comédias dessa semana não mandaram tão bem (Raising Hope não foi exibida), Terriers e Tower Prep pelo menos continuam com episódios beeem satisfatórios. Confiram tudo isso aí embaixo, tenham um ótimo domingo e… Boa semana!


Este foi o primeiro episódio de Outsourced que eu não gostei (e olha que eu comecei a simpatizar com o Todd nos últimos episódios). Ao invés de eu sentir o mínimo de empatia pelo Todd estar apaixonado pela Asha e estar tentando ficar com ela a todo custo, achei tudo bem tedioso. A única parte em que eu dei uma risadinha nesta trama foi quando o Todd entregou o “currículo amoroso” dele e a Asha o rejeitou dizendo que o homem da ficha só disse o que fazia, mas não dizia nada sobre quem ele realmente é. Gostei muito mais quando o Gupta aparecia fazendo as suas palhaçadas — como dançar no meio da rua (o Manmeet é tão ruim com ele!) ou se encantar com os objetos vindos dos Estados Unidos – e a expressão de psicopata da Madhuri através da parede, ao dar o ingresso dela para o Todd. Acho que ela merece mais destaque na trama, mas se ela tiver mais tempo em tela, as súbitas aparições da personagem podem perder o sentido.

Por Bianca


Não sei se sou eu, mas Blue Mountain State não me faz mais rir como na 1ª temporada. Claro, continua absurda como sempre, mas acho que estão forçando um pouco demais nessas tramas fora da casinha do que em algo real, mas não menos engraçado, como eram os casos da 1ª temporada e que ainda eram bem equilibrados, com boas doses até de cenas mais calmas e tranquilas. Radon não é um personagem carismático. Não consigo me importar com ele como é com Alex, Sammy, Thad e era com Shilo. Ele está ali para preencher um vazio e nem engraçado chega a ser. Mas enfim, a 2ª temporada está com uma história mais redondinha e isso é fato. Apesar de continuar sendo BMS, eles estão conduzindo bem a trama do time estar crescendo e aparecendo mais na mídia, dando cada vez mais destaque para o Coach Daniels. Pay for Play falou de um assunto bem recorrente em tramas de futebol americano e que a gente vê bastante em Friday Night Lights: os jogadores receberem privilégios de olheiros que querem o comprometimento deles para seus times e virarem profissionais. Claro, foi muito engraçado acompanhar o tapado Sammy com suas botas de cowboys, cabelo lambido e sua motinho, mas foi apenas isso. Aquele tal de James Bodie foi um pé no saco e fiquei realmente satisfeito com o troco que Coach Daniels e o time de BMS deram nele e em seu pai, jogando todos os presentes dos jogadores em seu quarto e o acusando de aceitá-los. Também foi ótima a aparição da banda Rev Theory cantando a música de abertura da série em um show que Sammy deu na faculdade. No geral, foi um episódio ruim de Blue Mountain State, que já esteve bem melhor. Os absurdos são a alma de BMS, mas precisam tomar cuidado e não forçar apenas neles. Até a 1ª temporada a série equilibrava os exageros com bons e inteligentes roteiros. Espero mesmo que não se percam.

Por Caio

Outsourced Blue Mountain State

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Que episódio difícil de se assistir. Quando Terriers estreou, eu nunca imaginaria que ela se transformaria na série que hoje mais mexe comigo, mais me deixa com o peito apertado pelo peso que as histórias de Hank e Britt vão seguindo. Eu meio que me arrependo de ter dado nota máxima pro último episódio, porque nessa semana, também colocando os dois separados, Terriers conseguiu montar uma hora ainda mais profunda do que a anterior. É irônico como Hank aconselhou Katie a mentir sobre o caso com o professor, mas no final das contas, o que sai da boca dele é o típico faça o que eu digo, não faça o que eu faço. A investigação do novo marido de Gretchen nunca traria nada de bom pra ninguém, porque se ela ainda não soubesse, poderia criar um sofrimento enorme em sua vida. E se ela já soubesse — o que é o caso —, quem sofre pra caramba é o próprio Hank, que percebe que sua obsessão agora impossibilita de vez qualquer tentativa de reaproximação. É um caminho duro pra uma série seguir, ainda mais quando o personagem é tão carismático como Hank, e é admirável a coragem de Terriers de não amenizar tudo isso que tá acontecendo na vida de seus dois protagonistas. Com Britt, por mais que seja MUITO legal o amor dele por Katie resultando no pedido de casamento, as cenas ficam pesadas de se assistir pela melancolia que a gente carrega ao saber dos segredos de sua futura esposa. Agora com um twist ainda maior: a gravidez. Um filho complica ainda mais a relação — e o caso solto dessa semana, com a investigação sobre o amigo da travesti, só prova que não importa cor, raça, opção sexual. Por bem ou por mal, filho é filho, e encarar uma gravidez sem saber se seu noivo completamente apaixonado realmente é o pai da criança é apenas mais um dos dilemas complicados que Terriers joga pra cima de seus personagens. Se a intenção de Pimp Daddy era acabar com meu domingo, eles conseguiram. Mas, nessa fall season, nunca foi tão bom entrar nessa semi-depressão.

Por Guilherme


Levando em conta o potencial que esse episódio de Bored To Death tinha, fiquei um pouco decepcionado com o episódio — principalmente com uma resolução em específico —, mas os personagens são tão simpáticos e conduzem a história num clima tão leve que não tem como não abrir um sorriso depois que a meia-hora acaba. O caso da Leah com o Little Ray era excelente na teoria — e acabou que não teve nada de errado na prática também —, só que tudo foi muito comum. Colocando os personagens principais da série numa mesma investigação (já que geralmente elas ficam a cargo de alguma participação especial), eu tava esperando um roteiro um pouco mais inspirado. O quase-beijo de Joanthan e Leah abriu espaço pra que ele e Ray reafirmassem a amizade, mas é o tipo de conflito que já tá batido demais. Mesmo que Bored To Death sempre tenha um jeitão bem único de trabalhar até com clichês, dessa vez a coisa não empolgou tanto. O único momento que fez jus ao potencial do episódio foram os momentos finais, com Ray fugindo com os cachorros e Jonathan indo atrás do George nas salas de cirurgia (errar de porta duas vezes seguidas era até previsível, mas foi engraçado pra caramba). E falando do George, foi exatamente a resolução final sobre o câncer que eu não curti. Parece que os caras desistiram da história no meio caminho e escolheram um desfecho qualquer. Quando o câncer apareceu no começo da temporada, eu até desconfiei de que a história funcionasse, já que o clima da série é sempre bem tranquilo, mas os últimos episódios mostraram que o caminho era legal pro personagem, e não deixa de ser um pouco decepcionante ver o George já voltando ao seu antigo status quo.

Por Guilherme

Terriers Bored To Death

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Sei que está cedo, muito cedo para fazer comparações. Mas Tower Prep tem tudo para ser o que The Vampire Diaries é para a CW: uma ótima surpresa!! Não só isso, mas uma série que apesar de voltada para o público infanto-juvenil tem um roteiro redondinho com atuações boas, que sabe equilibrar bem o drama com a comédia e a cada episódio apresenta mais e mais aspectos e mistérios de sua mitologia. Bom… não é a toa que Arquivo X, Supernatural, Smallville, One Tree Hill, Breaking Bad e até Lost, além de alguns dos mais bem falados desenhos animados estão no currículo dos criadores, diretores e roteiristas da série. Em Whisper ficamos sabendo mais ainda dos mistérios de Tower Prep. O que eu mais adoro é que a série passa consegue fazer uma confusão mental para sabermos quem é o culpado pelo que o quarteto procura. É claro, é uma série mais tranquila, então é normal que as coisas sejam facilitadas e as grande ideais surjam nos últimos instantes, mas esses clichês funcionam muito bem. Adoro quando uma série cria mecanismos de suporte para certo episódio mas continua usando eles no futuro como é o caso dos túneis embaixo de Tower Prep. Serviram como uma muleta para o episódio anterior, mas que estão na trama para ficar e ajudar mais o quarteto a resolver os mistérios da escola. Como eu comentei, passaram o autor dos bilhetes de “também estou assustado” para a professora Art, depois para garoto que entrega mensagens, (mais um poder mostrado na série, o de super velocidade) e ainda para o novo aluno na aula de artes que tem é praticamente um microscópio humano, até chegarem na verdade. O autor do bilhete é Whisper 119!! Sim, ela é um computador, mas como pudemos ver, um computador com emoções, criado com a ajuda de DNA humano o que a faz ser praticamente uma pessoa. E até chegar nessa versão, vários desastres aconteceram, como vimos com Whisper 23 (um dos números malditos de Lost, por sinal… Mas enfim, voltando…). Foi genial todos os acontecimentos com Whisper 23 e os jogos que ela queria brincar. Um computador que deu totalmente errado e que claro, nosso quarteto precisou religar. Toda a ação dentro daquela sala reforça mais ainda como a série é bem feita e nos deixa preso na cadeira nervosos com os acontecimentos. Além de sabermos que os computadores foram criados com junção de DNA humano, eles foram produzidos pela empresa do pai da Suki, ou seja, mais indícios de que seus pais realmente sabem onde eles estão e que tem um dedo nisso tudo!! Outra coisa estranha foi a conversa do garoto rápido com Ian: “Você ainda sabe por que foi trazido a Tower Prep?”. O Headmaster falou que não é treinamento, enquanto o garoto contou que está sendo treinado para entregar mensagens rapidamente… E agora? Qual é o verdadeiro papel de Tower Prep? E por que Whisper 119 também está assustada? O que isso quer dizer? E ah, claro, mesmo com toda essa história, o episódio ainda deu espaço para muito riso, com Gabe e seus desenhos do Señor Guapo (cada vez mais ele me lembra Seth Cohen), claro, e o grupo fantasiado na sala de aula de artes; e romance… porque qualquer um sentiu o climão que rolou entre Ian e CJ. Estou mais do que ansioso para saber mais de Tower Prep!!

Por Caio

Tower Prep


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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