Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Super Sunday! #9

Por: em 21 de março de 2010

Super Sunday! #9

Por: em

Super Sunday

Se na semana passada, Big Love encerrou sua cobertura aqui no Super Sunday com a season finale da 4ª temporada, dessa vez já tem série nova ocupando o lugar. Apesar de a estreia oficial de United States of Tara ser apenas amanhã (segunda, 22/03), os dois primeiros episódios já vazaram e você confere aqui os comentários deles. Por outro lado, Legend of the Seeker continuou em pausa (o episódio mais recente foi ontem, review só no próximo SS), e Criminal Minds também ficou sem exibição de episódio inédito. E enfim… Boa semana!

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Você sabe que realmente gosta de uma série quando sonha com ela, e essa semana eu sonhei com Greek. Mais exatamente, sonhei que Casey estava traindo Cappie com o falecido Max! Ok, devaneios à parte, como foi bom o episódio dessa semana, hein? Depois de One Tree Hill e sua singela homenagem a John Hughes, chegou a hora de Greek homenagear toda o cinema (e música!) dos anos 80. Alguém mais ficou curioso pra ver a roupa oitentista escolhida por Ashleigh pra festa? Acho simpática essa amizade recém desenvolvida com Rusty, embora nada prática. É claro que ela não veria Katherine da maneira correta, ela é muito cool pra entender alguém tão geek quanto Katherine. Só quem já levou um livro pra uma festa (ou pra ler no banheiro da escola!) pode começar a entendê-la. Não acho que ela seja o par ideal pro Rusty, claro, mas porque aquela Dana seria? Me recuso a gastar mais uma linha com aqueles dois… Mas que foi bonitinha a declaração de Rusty, tal qual John Cusack em Digam o que Quiserem, isso foi! Muito mais interessante continua a história de Rebecca e Evan, mesmo com o sumiço da Srta. Logan. Onde já se viu, falaram da menina o episódio inteiro e nada dela aparecer? Mas é de se imaginar que a descoberta da identidade do amante secreto de Rebecca ainda vai dar muito pano pra manga, e semana que vem com certeza veremos algum desdobramento disso tudo. Será que Evan vai bater em Beaver também? Ele já está ficando craque em socar kappa taus! E quem diria que os pais de Cappie seriam tão parecidos com ele? Casey, tadinha, se assustou ainda mais com a possibilidade de ter que encarar um Cappie irresponsável pela vida inteira. Não gosto de vê-la aceitando que sua história com Cappie pode ser apenas um conto de amor, e não o épico que deveria, mas estamos a apenas dois episódios do final da temporada, e acredito que vem alguma reviravolta por aí! Será que Cappie vai criar juízo?

Por Cristal


Fato: eu sou a única pessoa do mundo que não gostou de Chuck Versus The Tic Tac. Pior: eu sou a única pessoa do mundo que achou Chuck Versus The Tic Tac o pior episódio da série. Aliás, deixa eu reformular tudo isso… A verdade é que o episódio não foi RUIM, mas pra mim, o que eu tava assistindo não era a série que eu me acostumei a gostar tanto. O problema foi o mesmo que eu reclamei na review de semana passada: a trama ser levada muito a sério. E nessa de se levar a sério demais, Chuck ganha um tom muito mais dramático do que a série pretendia ser no começo. São muitas reviravoltas acontecendo ao mesmo tempo e… pra quê? Muito dessa correria foi por causa do planejamento inicial da temporada, que era pra ter apenas 13 episódios. Só que em vez de esticar esse planejamento pras 6 novas semanas que o calendário da série ganhou, Josh Schwartz e Chris Fedak decidiram manter os episódios sufocados com essas várias surpresas — Intersect 2.0, Shawn e Hannah, Casey quase mudando de lado e virando um civil, Sarah indo embora de Burbank, Morgan e Awesome descobrindo o segredo de Chuck… São coisas bem interessantes, mas acontecem todas ao mesmo tempo e muitas vezes impedem que o clima leve da série possa ser trabalhado. Por exemplo: Chuck Vs. The Suburbs e Chuck Vs. Tom Sawyer — são dois dos meus episódios favoritos da série, e eles não precisaram em momento algum serem supervalorizados com grandes reviravoltas. Foram apenas casos isolados, dando MUITO espaço pra que os personagens nos façam rir, torcer, temer… tudo equilibrado. E até no final da 2ª temporada, quando a trama ganhou um ar mais importante, eu continuei gostando muito da série porque a história estava focada em uma coisa só — o pai de Chuck. Enfim, os dois controles pra esse 3×10 só tão aí em homenagem ao Morgan, que em duas cenas ótimas — espionando Casey no começo e a conversa com Devon — conseguiu manter tudo aquilo que eu mais gosto na série. Pena que ele sozinho não consegue carregar um episódio nas costas. Não quando todo o resto tá forçando tanto pra fazer de Chuck uma série maior do que é. Que venha o próximo com menos reviravoltas, e por favor… com mais Buy More.

Por Guilherme

Greek Chuck

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E Tara está de volta. Bem, não oficialmente, pois os dois primeiros episódios da nova temporada, que começa nessa segunda, vazaram na internet e nós do Apaixonados por Séries já fomos ver. Após ter assistido os dois, eu continuo afirmando: United States of Tara é ótima. É uma série muito bem produzida, com histórias densas, bem amarradas e que envolvem todos os personagens, além de contar com uma das melhores atuações atuais: Toni Collette!! Assim que começou a ótima abertura, minhas expectativas aumentaram e não me decepcionaram. Tara está usando os remédios novamente, e já está um mês sem trocar de personalidade, o que só faz a família Gregson mais feliz. Kate se formou antecipadamente e está procurando emprego, enquanto Marshall ainda luta com suas dúvidas internas e os preconceitos do mundo exterior a sua casa. Mas tudo foi por água abaixo quando o vizinho da família se suicida. Para isso ter sido o estopim de Tara voltar com os alters, teria o incidente do suicídio algo a ver com seu passado, algo com o trauma que acarretou o transtorno dissociativo de identidade, ou isso foi apenas um grande choque na mente de Tara, de como alguém pode acabar com a própria vida planejando daquele jeito? E pelo menos não foi só eu que achou Tara extremamente estranha no jantar com os vizinhos homossexuais, (um deles fez um professor com deficiência auditiva em Glee) e pelo que andei lendo, os dois ainda vão aparecer muito na temporada. Outra coisa que me intriga é o seguinte: Tara está tendo alucinações, já que é capaz de ver o Buck? E por falar no alter masculino, que show Collette deu interpretando Buck nas cenas com a garçonete. Cenas como a do sexo oral de Buck na garota deram um tom fortíssimo aos episódios que prometem trazer uma temporada devastadora. Os outros plots da série também foram maravilhosos. Marshall é um dos personagens mais queridos das séries e agora está dando uma de heterossexual. Seria apenas indecisão ou algo para valer? Realmente aquele amigo gay denigre a imagem e só os transforma ainda mais em alvos de risos e repúdio. Já Kate está ótima no novo emprego, e quero muito saber qual o papel da Lynda Frasier, (interpretada pela brilhante Viola Davis, indicada ao Oscar de melhor atriz por Dúvida) na vida da garota. Já Charmaine, não poderia estar melhor. Eu adoro a personagem como a parte antagônica da série, e ela é realmente bem interpretada por Rosemarie DeWitt. A personagem, pedida em casamento, esteve muito engraçada nos dois episódios (“estão falando do meu anel?”). Quero muito ver como a história se desenrolará agora que Tara, mesmo medicada, está mudando de personalidades, e claro, estou ansioso para ver T e Alice novamente, assim como os novos alters. United States of Tara começou mandando muito bem!!

Por Caio


Damages continua sua temporada com uma regularidade incrível. Fica até repetitivo comentar esse episódio porque ele seguiu exatamente a mesma fórmula de quase todos os outros até aqui, com ótimos momentos entre Patty e Ellen, mais um pouco de informações sobre a resolução da fraude dos Tobin e do assassinato de Tom Shayes. A surpresa em I Look Like Frankenstein ficou justamente pro cara que nomeou o episódio — Arthur Frobisher. Apesar de a história dele surgir aparentemente desconexa a essa altura do jogo, é sempre muito bom ver Ted Danson de volta à série mostrando o que ele sabe fazer de melhor. Se Frobisher passou ou não a ser uma pessoa boa não é exatamente tarefa ao nosso julgamento, o que fica em questão em sua história é a dificuldade que uma pessoa tem de refazer uma imagem totalmente detonada — no caso de Frobisher, pelos crimes revelados ainda lá na primeira temporada. É analisando por esse aspecto que a gente consegue ver qual a relação de Arthur com o caso dos Tobin, já que não importa o quanto você queria se redimir pelo que fez, a pressão pública pode ser absurdamente devastadora. Se bem que os Tobin não parecem realmente buscar alguma redenção: 1. Joe quer o dinheiro escondido pelo pai a qualquer custo. 2. Joe encobre o assassinato de sua irmã. 3. Joe insiste que sua mulher receba o dinheiro roubado… Afinal, até que ponto as atitudes de Joe deixam de ser ações de um homem desesperado e passam a de alguém ganancioso e cruel? Fechando o episódio, algumas informações ainda deixaram as coisas ainda mais empolgantes, já que agora o envolvimento de Leonard Winston foi efetivado no assassinato de Tom. Minha teoria? Tom, com as informações do mendigo, chantageou Leonard para conseguir dinheiro pra abrir sua firma com Ellen (outra ótima surpresa). Mas isso é só um pedaço de toda a história, e pra encaixar as outras peças, ainda prefiro ficar na minha, tranquilo… Só aproveitando sem pressa tudo de bom que Damages não cansa de nos apresentar. (P.S.: Michael nem parece filho de Patty, não é? O moleque é BURRO! Aliás, é bem interessante que, apesar disso, Patty ainda é uma mãe que se preocupa bastante com o filho.)

Por Guilherme

United States of Tara Damages

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Esse é um típico episódio que eu agradeço por não ser advogada. Deve ser muito complicado saber que seu cliente é culpado e não poder fazer nada. Ingrid Block respeitou a confidencialidade de seu cliente Richard Morgan (Richard Burgi de Desperate Housewives) por mais de 20 anos e assim deixando o inocente Daniel Hardy na cadeia todo esse tempo. E que prepotência do Morgan de nem lavar a faixa após matar as duas mulheres. Apesar de ser do mal a, eu adorei a Ingrid, ela era realmente manipuladora e boa no que fazia, conseguiu enganar o Stabler direitinho e ainda fazer justiça dando um jeito de matar o Morgan. Usar um velhinho que qualquer juri e mesmo a promotora teriam pena também foi genial. Adorei a participação de Judith Light (Ugly Betty) como a juiza Elizabeth Donnelly, ela é sempre bem interessante em suas falas. Outra consideração sobre o enredo é a crítica ao sistema judiciário americano e suas falhas. Relembrar o caso do Victor Tate, primeiro episódio da 11ª- Unstable, e o fato de se saber a inocência dele, mas ter que deixá-lo preso por faltar provas concretas. Já que o verdadeiro culpado suicidou-se antes de um julgamento. Law And Order: SVU nos traz muita realidade e críticas de como estamos organizados no mundo de hoje.

Por Jéssica

Law & Order SVU


Guilherme Peres

Designer

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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