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Supernatural – 12×10 Lily Sunder Has Some Regrets

Por: em 5 de fevereiro de 2017

Supernatural – 12×10 Lily Sunder Has Some Regrets

Por: em

Castiel: “Well, my friendship with Sam and Dean has made me stronger.”

Reprodução/The CW

Depois de um retorno difícil de engolir, Supernatural entrou novamente nos trilhos com um caso da semana bem mais interessante do que uma história megalomaníaca envolvendo o governo dos Estados Unidos. “Lily Sunder Has Some Regrets” não apresentou algo realmente novo ou acrescentou muita coisa na mitologia, mas explorou novamente um lado nem um pouco virtuoso dos anjos.

Um dos aspectos mais interessantes da série, desde sempre, é a forma como os detalhes bíblicos são subvertidos nesse universo. Anjos e demônios não são necessariamente bons e maus, porém criaturas problemáticas em uma batalha eterna. Desse modo, é interessante quando decidem mostrar mais dos valores (ou a falta deles) nos dois lados da moeda – menos nas questões políticas do céu, isso geralmente é um pouco entediante e a gente finge não existir. O filler dessa semana foi justamente mostrando a “dualidade angelical” mais uma vez, resultando em uma vingança (ou justiça?) completamente justificável.

Divulgação/The CW

A história da Lily Sunder (quem mais lembrou da assassiina de Kill Bill vendo o visual dela?) foi bem contada ao longo do episódio, apesar da reviravolta no meio não ser muito surpreendente – não que isso tire os méritos do episódio, afinal o objetivo dele não era chocar o público. O lado não-tão-agradável do anjos já foi mostrado algumas vezes, então o ocorrido em si não foi uma grande surpresa. De qualquer forma, as atitudes de Lily tornaram-se compreensíveis e foi difícil não ficar do lado dela, principalmente no diálogo com o Castiel perto do fim (ele foi mais uma vez a estrela do episódio).

Aliás, falando nele, fico contente que o desentendimento do Dean com o Castiel logo acabou. Seria muito cansativo se insistissem em uma pequena rivalidade por várias semanas, visto que não levaria a nada. Tudo bem que existe a tal de “consequência cósmica” no caminho  após a morte da Billy, mas não entendo a birra que o Dean fez. Será que ele preferia a Mary morta? Provavelmente não, então a discordância entre os dois precisava acabar logo – o que realmente aconteceu.

Reprodução/The CW

Estamos praticamente na metade da temporada, diante disso já podemos tirar uma conclusão: o lado positivo está sendo os casos isolados, mais interessantes que o bagunçado fio condutor – afinal de contas, querem focar no que? A relação familiar com Mary, Lucifer, os Homens das Letras britânicos ou, agora, o possível filho de Lucifer? Está tudo entrelaçado em uma salada mal feita, independentemente de algumas ideias interessantes aqui e ali. Felizmente na próxima quinta teremos mais um filler, dessa vez prometendo um tom mais cômico. Que seja igual ou ainda melhor que os anteriores.

Observação:

-Lily: aquela personagem capaz de marcar em apenas um episódio, mas que provavelmente nunca retornará. Uma pena.


Douglas

Possui mais séries na grade do que tempo disponível. Viciado em cultura pop, bandas indies e, principalmente, ketchup.

Curitiba / PR

Série Favorita: Seinfeld

Não assiste de jeito nenhum: Anger Management

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