“Amnésia“ e Supernatural se encontraram e resultaram nesse episódio.
Reprodução/The CW
Hora ou outra, os casos da semana em Supernatural, mesmo que interessantes, sempre deixavam a sensação de estar enrolando o público para estender o mistério da temporada por diversos episódios – não que isso seja algo negativo, visto que é a estrutura da série desde o começo. Assim, sempre ficávamos ansiosos para ver o que aconteceria quando a grande ameaça voltasse a ser o foco. É meio engraçado notar a inversão de papéis atualmente: com uma uma história tão fraca, os casos da semana viraram a melhor coisa da temporada até agora.
“Regarding Dean” não foi uma exceção! Junto com o 12×06 Celebrating The Life Of Asa Fox, esse provavelmente é meu episódio favorito do décimo segundo ano até o momento. Divertido, um pouquinho diferente e um tanto nostálgico, vimos a melhor característica de Dean Winchester e diversos minutos dedicados ao seu senso de humor (algo que não aparecia tão intensamente havia algum tempo), com isso explorando o talento do Jensen Ackles para o lado humorístico.
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Um homem estava sendo perseguido pelo Dean e ele, em defesa, soltou um feitiço misterioso – resultando no Winchester acordando na floresta sem lembrar do que aconteceu. O rumo da história foi rapidamente definido logo nos minutos iniciais, sem perder tempo com delongas, e depois acompanhamos as consequências do feitiço lançado, um pouco mais complexo do que parecia. Em resumo, um feitiço foi lançado, chamaram a Rowena para ajudar e os três entraram em conflito com as bruxas. Sejamos sinceros: não é uma história muito inteligente ou surpreendente, mas o fato é que funcionou.
Tudo foi usado de pretexto para focar no Dean. O Jensen já vive o personagem por doze anos e faz isso com muita naturalidade, dando a impressão de que o próprio Jensen foi absorvendo as características do Dean ao longo dos anos. A prova viva é mostrada justamente aqui, nas cenas simples como o Dean reagindo ao sobrenatural pela “primeira vez”, tão natural e compatível com a personalidade do mesmo. Independente do plot das bruxas ter agradado você, é preciso admitir que a intenção dele não era ficar em primeiro plano e por isso não precisava ser grandioso.
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Porém, não foi somente de momentos engraçadinhos que “Regarding Dean” foi feito. Foi bonitinho o discurso envolvendo a perda de memórias: sem dúvida seria excelente tirar da cabeça todas aquelas tragédias presenciadas, mas para Dean isso significaria abrir mão do que ele tem de melhor na sua vida. No fim, é um fardo a ser carregado que, quando colocado na balança, não chega perto de se igualar com as coisas boas da vida. Uma mensagem piegas, mas sempre boa de ser relembrada.
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Observação:
-“Nosso melhor amigo é um anjo!”
