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Terminando a Relação – Séries Abandonadas

Por: em 11 de julho de 2013

Terminando a Relação – Séries Abandonadas

Por: em

É triste, mas nenhum apaixonado por séries está livre de passar por uma situação semelhante à esta: Você começa assistindo o piloto da série. Às vezes é paixão à primeira vista, outras vezes o amor surge inesperadamente após alguns episódios. Você se apaixona pelos personagens e pela história e nunca perde um episódio. Tudo é lindo.

Mas depois de algum tempo as coisas começam a mudar. As histórias não te empolgam mais, os personagens começam a te irritar e não existe mais aquela maravilhosa ansiedade à espera de novos episódios. Então você percebe que os episódios estão se acumulando. Finalmente chega a hora de admitir: “não sou eu, é você!”. Está na hora de abandonar sua ex-série querida.

Aqui listamos algumas séries que foram abandonadas pelos colaboradores do Apaixonados por Séries. Em alguns textos há spoilers, então cuidado. Não se esqueça de nos contar a sua história nos comentários: qual série você teve que colocar um ponto final na relação?

Bones por Olívia

Bones

Eu gostava muito de Bones, a  achava diferente das séries de policiais porque os crimes eram incomuns e nunca se sabia quem era a vítima, mas o que eu mais gostava era saber quando o Booth e a Brennam ficariam juntos. Mas foi ai que meu desânimo com a série começou. Quando eles finalmente ficaram, depois de seis temporadas esperando e torcendo, a série não mostra! Numa temporada eles dormem juntos e na outra eles já estão quase casados decidindo que casa comprar. Confesso que fiquei muitos episódios esperando um flashback que mostrasse como tudo aconteceu ou algo assim, mas, infelizmente, nunca aconteceu. Nas temporadas seguintes teve a novidade da Bones grávida e eles aprendendo a serem pais da Christine, o que criou novas histórias. Só que na 9ª temporada não tinha mais nada novo, e fui percebendo que o mais importante nos episódios eram os casos (só que depois de oito anos é tudo quase a mesma coisa), sendo que a vida dos personagens estava sendo deixada de lado. A Cam está namorando o Arastoo e ninguém sabe como está indo. O Hodgins perdeu todo seu dinheiro e não mostra como ele e a Angela estão lidando com isso. Tem também a vida do Sweets com a Daisy e dos outros squints que não sabem nada. Por tudo isso, eu fui cansando da mesmice da série e a abandonei no 17º episódio da oitava temporada.

Glee por Leandro

Glee

É meio difícil achar um seriador atual que nunca tenha passado perto de um episódio de Glee. A série tinha uma “mágica” especial desde o seu piloto. Apesar das tramas muito fracas do seu primeiro ano, era impossível não se deixar conquistar pelas canções entoadas em meio ao corredor do colégio. E confesso que foi isso e alguns personagens que foram me segurando na série por muito tempo. As tramas envolvendo as cheerleaders que se apaixonaram uma pela outra, a chegada de Sam para dar uma mexida no cenário da série e até mesmo a utilização de músicas mais atuais dentro do contexto da série. Só que o encanto foi passando, as versões foram ficando cada vez mais repetitivas e de uma hora para outra, tudo que um dia me chamou atenção na série simplesmente sumiu. E eu tentei voltar porque me falaram que os novos personagens deram um gás na série, mas eu tenho uma péssima mania: não consigo pular episódios de uma série. Preciso ver absolutamente tudo para me sentir satisfeito. E não consegui superar a terceira temporada ainda (e acho que não conseguirei por um bom tempo, pois Glee não está nos meus planos de série para ser retomada). Enfim, entra pro hall de séries abandonadas que não terão uma outra chance tão cedo.

Gossip Girl por Marina

Gossip Girl

Gossip Girl foi daquelas decepções implacáveis que uma série pode nos dar. A série, baseada nos livros de Cecily von Ziegesar, era muito superior à sua versão escrita. A intensidade de dramas e intrigas em que os personagens da Constance Billard School se envolviam era realmente contagiantes. Dava para odiar e amar Chuck, se irritar com a instabilidade de Serena, se apaixonar por Dan e Nate e até aprender a gostar de Blair. Todo meu problema com Gossip Girl começou no desenvolvimento da quarta temporada em que temos o início da amizade entre Dan e Blair e a volta da irritante Jenny Humpfrey. Eram plots tão ruins, personagens descaracterizados e intrigas não mais tão interessantes que parecia que a série ia mesmo perder seu glamour (e eu começava a sentir vergonha em dizer que assistia a este drama teen). A partir dai o único enredo que me interessava era Blair e Chuck, o que me fez sentir nauseada ao começar a ver o envolvimento de Blair e Dan. Para mim a série se perdeu ali, tentando juntar um casal que nunca teve conexão ou química. Além disto temos Serena em crise de novo (plots repetidos me cansam), a volta do falecido Bart Bass e um Dan cada dia mais chato. As histórias começavam a se repetir e não faziam muito sentido. Os personagens não amadureciam, agindo sempre como eternas crianças (e agora eu fico pensando se eu poderia esperar mais de uma série teen), desanimando até os próprios atores em interpretarem seus papeis. Cheguei a pensar que era melhor voltar a seguir o roteiro dos livros. Larguei no início da quinta temporada. Confesso que nem sei se chegaram a descobrir quem é a Gossip Girl, que tanto me intrigava no começo da série.

Grey’s Anatomy por Aline

Grey's

Grey’s Anatomy já foi umas das séries mais expressivas na minha vida. Teve cinco temporadas imbatíveis. O elenco original, Meredith, Cristina, Alex, Izzie, O’Malley, Burke e Derek, nos fazia dar pulos do sofá e até o vai-e-volta de Meredith e Derek era emocionante. Foi então que a série médica que conhecíamos parou de dar resultado. As desventuras pessoais e profissionais dos personagens, já não eram mais tão intrigantes como antes e comecei a sentir que foi ficando cada vez mais do mesmo. Com a doença de Izzie e suas alucinações de estar fazendo sexo com um fantasma, a série já poderia mudar seu nome, pois o foco estava totalmente perdido e Meredith estava ficando em segundo plano. Quando veio a morte de O’Malley e a saída de Izzie (que por sinal, como casal, tinham ZERO de química), a série morreu um pouquinho e foi procurar a solução em outros personagens, que naquele momento, já não nos interessavam tanto. O drama de Callie estar em um relacionamento gay e engravidar de Sloan, que descobre que tem uma filha de quase 20 anos que não sabia, que também ficou grávida, o romance Lexie/Sloan/Avery que é de dar sono, e por falar nisso, não estão todos mortos agora? Tudo isso se tornou uma bola de neve gigante, que matou metade dos personagens interessantes. Sem falar no episódio musical. Tenho muito respeito por Sara Ramirez e seus prêmios, mas essa série não precisa de um episódio musical, tanto que foi aí que eu desisti de vez. Já estava há alguns episódios assistindo no piloto automático, mas depois de um episódio que toda hora eu tinha que passar pra frente, de tão chato que foi, percebi que não valia mais a pena.

Heroes por Laís

Heroes

A primeira temporada de Heroes foi um grande sucesso. Quem já era um apaixonado por séries em meados de 2007 certamente ouviu pelo menos uma vez o mantra “Save the cheerleader, save the world” sendo entoado por fãs e viu o símbolo Godsend virar estampa de roupas, pingentes e tatuagens por aí. Era uma superprodução com efeitos especiais de tirar o fôlego, um elenco alinhado e um roteiro que sabia prender a audiência. Aí veio a segunda temporada, a greve dos roteiristas, novos personagens, plots desinteressantes para os antigos, Hiro no Japão medieval e uma grande bagunça porque os criadores não souberam lidar muito bem com as viagens no tempo e a capacidade de Sylar e Peter absorverem os poderes alheios. Heroes foi um tipo de amor fugaz que causou impacto no começo e ficou entediante depois de pouquíssimo tempo. A série teve no total 4 temporadas, mas por mim ela foi abandonada ali mesmo, na segunda.

Last Man Standing por Bianca

Last Man Standing
Quando começo a assistir a uma sitcom, principalmente familiar, sempre deixo o senso crítico baixo. Em uma família e seriado cujo personagem principal é o pai, teremos os clichês de sempre: uma filha mais liberal e no estereótipo feminino, outra com jeito mais moleque e o pai vai implicar com as duas por elas serem adolescentes, estarem crescendo e começarem a pensar em meninos. Então já sei que vou me irritar quando uma delas falar de ter um encontro, quando o namorado for conhecer a família, em festas da escola e coisas do tipo, e por isso faço meu máximo para ignorar. Uma coisa boa de Last Man Standing foi ter colocado de cara a gravidez na adolescência e como a filha mais velha e os pais lidam com o fato. A Kristin era um contraponto do pai sem ser uma chatinha mimada como a Mandy e a família acabava saindo um pouco do clichê. A segunda coisa boa era que o pai começava sendo um cabeça-dura, mas terminava refletindo sobre as ações das filhas e da esposa (e dos colegas de trabalho) e entendendo que a maneira como elas agiam era somente parte da vida e não um complô para irritá-lo. A primeira temporada me divertiu bastante e eu estaria assistindo até hoje se não tivessem mudado tudo drasticamente na segunda temporada. Trocaram a atriz que interpretava a Kristin, da Alexandra Krosney para Amanda Fuller, e a filha mais velha mudou de personalidade, para pior ao meu ver. Também inseriram o pai do Boyd no roteiro e o personagem não funcionou bem, pois ficou uma intimidade muito forçada com os Baxter, já que ele mal deu as caras na primeira temporada e o ator não é lá essas coisas. Com isso, a dinâmica da série ficou prejudicada, as situações forçadas e como eu queria diminuir a quantidade de séries que assistia, essa foi limada sem dó.

Pretty Little Liars por Andrezza

Pretty Little Liars

Na minha variada watchlist, sempre houve um espaço reservado para as produções teen, especialmente vindo da ABC Family que me presenteou com as saudosas Make It or Break It e Greek. Mesmo com tantos clichês, os dramas adolescentes conseguem manter um estilo mais leve, o tipo de série capaz de me distrair depois de um dia de trabalho cansativo. Pretty Little Liars, com suas protagonistas de personalidades diversificadas, romances proibidos e mistérios a cada episódio prendiam minha atenção e, no começo, com uma ressalva ou outra, me deixavam ansiosa pelo episódio seguinte até que a enrolação tomou conta do roteiro. Os joguinhos de -A davam voltas sem sentido e nada de interessante era revelado. Tudo bem que não podem colocar todas as cartas na mesa logo de cara, mas é preciso dar um rumo à trama e evoluir em alguns aspectos. Parei na primeira temporada, sem a menor vontade de acompanhar a série futuramente.

Prison Break por Keyla

Prison Break

Sempre ouvi muitos elogios à Prison Break. Certo dia resolvi fazer uma maratona da série, quando ela já havia sido finalizada. Me apaixonei pela primeira temporada. A história é simplesmente fantástica: inteligente, alucinante e cheia de tensão. Devo ter assistido a temporada inteira em 2 dias. A série é tão envolvente que em pouco tempo eu já amava alguns personagens e odiava intensamente outros. Os cliffhangers dos episódios me deixavam tão ansiosa que eu tinha que assistir o seguinte. Só que Prison Break tem um problema: A primeira temporada acabou. Assisti a primeira temporada desenfreadamente, mas faz 3 anos que tento sair do décimo episódio da segunda temporada. Apesar de não considerar que a série tenha ficado ruim, ela deixou de ser tão fantasticamente boa quanto era. Para piorar minha situação, fiquei sabendo de um spoiler cabeludo do fim da história, o que só me desanimou. Em um mundo ideal, Prison Break seria uma minissérie, como era a ideia inicial dos criadores da série.

Private Practice por

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Quando anunciaram que Addison Montgomory ganharia uma série para chamar de sua fiquei contente. Ela era uma médica brilhante, uma mulher poderosa, linda e muito inspiradora, um exemplo de alguém que sempre lutou pelo que queria, decidida. Los Angeles é uma cidade bonita (pelo menos na TV) e a série tinha tudo pra ser ótima, e foi durante o inicio, graças à protagonista e alguns coadjuvantes, porque nem todos eles tinham o carisma de Charlotte King. Mas Private Practice desandou tanto que Dra. Addison ficou totalmente descaracterizada, não era a mulher que conhecíamos de Grey’s Anatomy. As histórias ficaram repetitivas, os personagens entediantes e no início da 4ª temporada risquei Private Practice da minha lista.

Smallville por Keyla

Smallville

Smallville foi a primeira série que acompanhei todos os episódios fielmente. Adorava os primeiros anos da série e morria de ansiedade por ter que esperar pela próxima semana para assistir o próximo episódio na TV. Tirando a Lana, que eu sempre achei uma chata, eu gostava de tudo em Smallville. Era minha série favorita, até que tudo desandou. Não foi só um acontecimento específico que me fez abandonar Smallville. Foi uma sucessão de decisões dos roteiristas que me irritavam. Não aguentava mais ver Lana morrendo e desmorrendo o tempo todo. Chloe, que era a melhor personagem da série, só sofria. Clark, depois de sete anos de série, continuava igualzinho à como era na primeira temporada (inclusive, usando as mesmas roupas). Comecei a realmente considerar a largar a série quando Lex “morreu” no final da sétima temporada. Só continuei assistindo porque quase ninguém morre de verdade em Smallville, então tinha a esperança de que ele voltasse. Mas com a loucura que foi o season finale da oitava temporada eu decidi parar de sofrer e abandonei a série, para nunca mais voltar.

The Following por Bianca

The Following
Comecei a assistir a The Following com aquela empolgação gerada pelo marketing: parecia que seria uma ótima série de investigação, com ótimos atores e mistérios intrigantes. Bem, o piloto mostrou tudo isso e tinha também uma edição muito boa, dinâmica, que empolgava e deixava com muita vontade de assistir até o final. Uma pena que a temporada acabou me desapontando. Kevin Bacon e James Purefoy continuavam bem em seus papéis e provavelmente eram as únicas coisas que funcionaram até o fim. O grande problema era a burrice geral do FBI, que desviava a atenção de qualquer trama que pudesse ser envolvente – ou eu é que estou acostumada a ter um serviço de investigação mais eficiente nas séries em geral. Em vários momentos o FBI poderia ter impedido a ação do grupo do Carroll, que também mostrou não ser o culto mais esperto ou coeso de todos. O Ryan ainda tinha a desculpa de não sacar muita coisa na hora porque tínhamos a temporada inteira para ele ir atrás do Carroll e ainda tinha os infiltrados para atrapalhar, mas quais os motivos que o FBI tem para não ter investigado direitinho o que cada agente faz e descobrir quem era do culto ou não? Só dei uma colher de chá para a Claire, porque ela estava agindo como uma mãe que faria de tudo para ter o filho de volta, mesmo que isso significasse se colocar em risco. De resto, não deixou vontade de seguir para a segunda temporada.

The O.C. por Marina

The OC

The O.C. foi a primeira série pela qual eu me apaixonei perdidamente. Daquelas que, se eu perdesse um episódio, eu ficava arrasada, ou quando acabava a temporada (como aquele cliffhanger maravilhoso do fim da 2ª temporada) era pra sofrer até começar a próxima. Eu gostava tanto que assistia nos intervalos da faculdade, ou em casa na hora de arrumar o quarto. Eu tinha até a trilha no meu iPod (na verdade tenho até hoje). Ryan Atwood e sua jaqueta de couro indefectível mexeu com as emoções de muitos jovens em todo o mundo. Mas, depois da morte de Marissa, no final da 3ª temporada, eu não consegui aceitar os rumos que a série tomou. Eu entendo que a personagem já estava perdida, e estava cansando aquela eterna crise de menininha revoltada, mas matar Marissa era uma decisão forte, e acho que devia ser sido feita em conjunto com o final da série. Como foi morta antes da season finale, Ryan ficou sem lugar, e tentar encaixar ele com Taylor para que não ficasse sozinha foi um erro enorme, pois nem química o casal tinha. Senti pena por Seth e Summer, que sempre desenvolviam bons plots, mas nem isto me segurou com The O.C. Não sei nem como foi o último episódio. Hoje sinto aquela sensação nostálgica em ver as primeiras temporadas, mas sempre me mordo de raiva ao lembrar de como tudo terminou.

The Vampire Diaries por Micael

The Vampire Diaries

Não tenho vergonha de dizer que comecei a ver a série quando o SBT transmitiu a primeira temporada. Sou desses que gosta de prestigiar quando uma TV aberta decide passar uma série num horário mais acessível. Gostei da primeira temporada a ponto de imediatamente ir assistir as outras. Adorei a segunda e a terceira muito mais que a primeira. Porém, foi na quarta temporada que meu amor por The Vampire Diaries foi se perdendo. É fato que nunca levei a série tão a sério assim, com o perdão do trocadilho, mas me surpreendi com seu enredo envolvente. Tudo que me irritava na série e que sempre ficou em segundo plano, veio à tona quando o antes sempre ótimo roteiro começou a falhar também, fazendo com que, pelo menos pra mim, a série se transformasse em algo impossível de ver. Abandonei TVD lá pela metade da quarta temporada, e confesso que não me arrependo e nem tenho planos de voltar a vê-la, ao menos não tão cedo.


Keyla Mendes

Uma paulista vivendo em Minas esperando pacientemente o momento de sair para conhecer o mundo. Ou, quem sabe, o universo... Tudo depende de um certo Doutor e sua cabine mágica.

Lavras / MG

Série Favorita: Joan of Arcadia

Não assiste de jeito nenhum: Séries médicas

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