The Big Bang Theory – 10×22 The Cognition Regeneration

Na reta final da temporada de The Big Bang Theory (lembrando que só temos mais 2 episódios), o que estava melhorando voltou a cair um pouco. The Cognition Regeneration nos trouxe algumas recordações das temporadas sombrias em que tudo virava briga entre Leonard e Penny, mas em compensação, fez isso de uma maneira menos entediante que era naquela época. Fica a dúvida sobre a forma com que os roteiristas escolheram encerrar esse ano da série, ainda mais que sua renovação não era muito certa. De qualquer modo, temos um tempinho pra pensar, apostas?

Voltando a época em que Leonard ficava incomodado com sua esposa ganhando mais que ele, pensar nessa hipótese de vê-la trabalhando com o ex deveria ser a maior batalha interna que ele já travou. Tinha todo o lance de que Penny está infeliz no atual trabalho e a nova proposta parecia um sonho. Afinal, quando se tem experiência com vendas e com restaurante, por que não arriscar no ramo de vendas de menu? Pensando alto, ela bem que podia abrir a própria empresa, ser a mulher empreendedora dos sonhos e ser feliz – para onde podemos mandar a cartinha com ideias para os roteiristas?

Sorte do Leonard que a noiva de Zack tinha um pensamento igual ao dele, só que bem mais agressivo né. Fora o golpe do sapato que levou, ele ainda teve que contar as más notícias para Penny. O que me incomodou mais nessa situação foi a primeira reação de Leonard à oferta de trabalho. Precisava chamar a esposa de estúpida? Que bom que ele reconheceu depois que sua atitude foi errada e melhor ainda é vê-lo colocando as prioridades em ordem. Como ele mesmo disse, do que adianta ter Penny infeliz no emprego se isso a faz infeliz também na vida? Aliás, toda a situação está gritando com letras neon que ela precisa de um novo rumo, não é mesmo?

Um novo rumo foi também o que Sheldon estava procurando. Na vida, chega uma hora em que a gente percebe que já não tem as mesmas habilidades de antes (falei como uma legítima senhora de 80 anos, me salvem) e esse momento chegou para ele. A derrota para as crianças gamers foi o estopim e ele decidiu que precisava se desafiar mais. Porque está bem pouco morar com a namorada mesmo não sendo o melhor com relacionamentos ou trabalhar num importante e secreto projeto para o governo, né? Isso tudo tendo sido uma criança genial que entrou na faculdade com 11 anos. Pouco demais! Ele quer mais: quer saber malabarismo, a fazer croissants, a andar em um triciclo ou na perna de pau, estimular a mente para continuar brilhante e jovem como os cabelos da JLo.

O discurso de Amy, apesar de ignorado por Sheldon, foi uma lição de vida. Se tem uma pessoa que não pode reclamar das conquistas é ele. Somente as mentes mais brilhantes conseguem o que ele conseguiu tão rápido, além dos poucos e verdadeiros amigos que já provaram que estão ali por ele mesmo nos piores momentos. Não ganhar um prêmio Nobel é completamente aceitável perto de tudo isso.

Enquanto Sheldon procurava novos desafios, Howard também estava em uma busca interessante. Não é de hoje que ele é zoado por seus hobbies e, naquele momento, ele só queria uma moeda de troca. Azar o dele que o feitiço virou contra o feiticeiro e ele acabou perseguido por Annabelle… quer dizer, Tammy Jo St. Cloud. Entendo completamente o pavor dela, aquele close na boneca foi mais assustador que muito filme de terror por aí. Tirando essa parte estranha, muito boa a história por trás da boneca. Quem olha aquela carinha de anjo da Bernadette jamais imagina que ela é um gênio do mal.