“O que um vigarista mais odeia é outro vigarista.”

Confiança é a base de qualquer relação, seja ela profissional, familiar, amorosa ou até mesmo para o crime! Sem essa palavrinha mágica, as relações não passarão de uma série de troca de letras, sem significado algum, que não formarão palavras e, consequentemente, serão consideradas vazias demais para serem levadas à sério. Pois então. Se até no mundo do crime deve haver essa técnica ultra mega power moderna, sem ela as coisas podem ficar bem complicadas. Diante disso, arrisco-me a afirmar que, o que pode quebrar essa relação muito profissional dos vigaristas, é esta linda palavra com diversos entendimentos.

Não falo por mal, ou por mero chute, é que com o pouco que foi visto até agora, rola muito ciúme entre os comparsas e talvez esse seja o início de uma grande bola de neve. Posso estar errada, mas não podemos negar que sempre que há traição interna, rola antes uma faísca entre os personagens, que quase sempre soltam juízos de valor sobre o migo do lado. Isso não é a regra, mas também não é a exceção.

O episódio desta semana, para mim, foi muito melhor do que os anteriores e trouxe uma consistência muito maior para a série. Não sei se isso é devido ao fato das coisas terem caminhado bem, de um modo geral, ou se não houve nenhuma loucura/incoerência com o que plot em si apresentou. De toda sorte, achei legal a forma como tudo foi elaborado, principalmente com as cenas finais, até porque, é de se agradecer por não ver uma série com potencial considerável se afundar na sua própria história.

Mais uma vez vimos como Ben foi introduzido (ainda não me decidi, mas acho que vou chamá-lo de Ben) na vida da Allie e de seus amigos. A interação entre eles era bem interessante, pois todos eram tratados como família. Mostrar como ele se infiltrou na vida, na família e na profissão da Allie é um ponto super positivo e que nos poupa de reclamar pelo mundo afora, pedindo explicações, para que não haja pontas soltas.

Apesar de ser um caso por semana, em The Trial tivemos a continuação do caso da princesa e a sua conexão com o plot do Ben, que achou de forma muito passiva, diga-se de passagem, que a Alice não ia fazer nada para prendê-lo. Será que esse povo não entende que as protagonistas das séries, tem um faro, um instinto, para arranjar problemas futuros? Se não sabem, fica a dica.

E para não dizer que o Apaixonados não é aprendizado, parece que o povo leu minha review passada, porque a Margot finalmente mostrou para o que veio. Não foi nada extraordinário para o mundo fictício, claro, mas com a morte do vigarista num. 02, ao menos pudemos mensurar que tipo de vilã ela pretende ser. Apesar de não acreditar em palavas de boca, que não possuem fundamento algum, as ameaças que foram feitas no episódio passado, agora sim podem ter alguma credibilidade. Não tive medo da Margot inicialmente, mas ao menos por agora, ela ficou mais crível, a ponto de acreditar que ela é sim, capaz de matar alguém. Pontinho para o grupo dos vigaristas!!

Em seu terceiro episódio, The Catch se mantém numa boa, tentando crescer e se estabilizar, e essa é a certeza necessária para lidar com suas pontas soltas e plots mal contados. Não que seja preciso explicar tudo detalhadamente, mas que ao menos não nos façam de besta e subestime nossa inteligência, né?

P.S.: Essa cena final foi bem fofinha, pena que ele não presta.
P.S.: A cena do bar foi bem tensa, fiquei nervousa, principalmente com aquele celular caindo toda hora.
P.S.: Não sei porquê, mais ainda não consigo confiar no Agente Dao e nem na sua história. Falta muito choro para cair naquele conto de fadas lá.

Então é isso, queridoss!! Nos vemos na próxima semana, bjokas.