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The Flash – 4×04 Elongated Journey Into Night

Por: em 4 de novembro de 2017

The Flash – 4×04 Elongated Journey Into Night

Por: em

“Boas pessoas não destroem vidas e dizem que é nobre”, Barry Allen

O episódio dessa semana nos apresentou mais um dos novos meta-humanos para esse ano, sendo que dessa vez a pessoa afetada já era um velho conhecido de Joe e Barry: um ex-policial que foi expulso por ser corrupto. E paralelamente vimos o relacionamento de Cisco e Cigana (de jeito nenhum me atreverei a chamá-la de Cintya) evoluindo ao ponto de o pai da moça aparecer para avaliar o rapaz.

Breacher me lembrou um pouco o General Lane em Smallville, só que aqui ao invés de tarefas domésticas e alguma humilhação nós tivemos uma caçada que deixou nosso herói um pouco preocupado, mas não o suficiente ao ponto de ele desistir de ajudar alguém em perigo por culpa dele mesmo e sua equipe, como disse.

Afinal foi devido ao plano de trazer Barry de volta da força da aceleração que tudo que vemos agora está acontecendo. Pessoas tiveram suas vidas transformadas e provavelmente estão assustadas com essas mudanças. Caitlin enfatizou bem a falta de empatia de Barry na situação, pelo fato de supor que as pessoas não mudam, mesmo tendo ela como prova de que é sim possível mudar. Apesar de não sabermos como ela tem mantido seu gênio frio sobre controle.

Reprodução/CW

Voltando ao meta da semana conhecemos Ralph Dibny, ou Homem Elástico, um investigador particular que não tem lá uma ética de trabalho muito boa. Ficamos sabendo que ele foi expulso da polícia por ter plantado evidência durante um caso, o primeiro caso de Barry, que se tratava da morte de uma esposa esfaqueada pelo marido. Mais semelhança com a história do nosso herói impossível.

E talvez por ter passado por algo extremamente parecido Allen se sentiu na obrigação de tirar todas as provas possíveis e garantir que o homem não estivesse sendo condenado injustamente, como aconteceu com seu pai. E com isso acabou incriminando Dibny de seus atos e causando sua expulsão.

E aqui surge a seguinte pergunta “o fim justifica os meios?”. Ralph alega ter certeza de que o homem era culpado, mas estava saindo livre por ter conseguido planejar tudo muito bem e sumido com qualquer vestígio (incluindo a arma do crime) que o ligasse ao acontecido, e para impedir isso plantou uma evidência adulterando o caso. Mas será que fazer algo errado, e nesse caso ilegal, é justificável por ser com o objetivo de impedir alguém que cometeu um crime pior? Ou então para impedir um vilão?

Esse é um tema recorrente nas séries de super heróis. Até que ponto se é necessário ir para salvar o mundo? Barry então se questiona se tudo que eles já fizeram e fazem realmente está certo, se o fato de querer proteger as pessoas torna certo mexer com o espaço-tempo, prender pessoas (meta-humanos não deixam de ser pessoas) sem julgamento e coisas do tipo. Da mesma forma que Ralph agiu. Mas acho seguro dizer que nosso herói não ultrapassou nenhum limite moral e ético até o momento.

Reprodução/CW

No fim das contas, e depois de um discurso motivacional e a revelação de que Barry Allen e Flash são a mesma pessoa (essa identidade ainda é secreta para alguém?), Ralph toma a atitude de ajudar a salvar a vida de Joe e passar a fazer parte do time, se tornarnando um herói.

Na cena final nosso herói recebe a revelação de que já conhece, pelo menos de ouvir falar, a pessoa responsável por toda a manipulação que eles suporão que estava ocorrendo no episódio passado. DeVoe estava influenciando Ralph, assim como aos outros metas até o momento. A boa notícia é que Barry já recebeu a dica de seu eu do futuro, aka Savitar, sobre como deter O Pensador: basta desenvolver um inibidor cerebral. Mas a gente sabe que não vai ser tão simples assim né?

Continuo achando que falta empolgar um pouco mais, deixar a gente ansioso pelo episódio seguinte. Mas vida que segue. Semana que vem é o episódio focado nas personagens femininas. Quem sabe uma saída da normalidade não é o que a série precisa para engrenar?

Observações:

  • Eu gosto da Iris fazendo parte da equipe, mas chamar de “chefe” já é exagero.
  • Ri muito das pessoas falando que Joe estava brilhando. E foi muito legal a cena em que ele finalmente conta a notícia e todos comemoram. No fim acho que gostei da notícia também.
  • Josh e Cintia, nomes tão comuns que parecem não combinar nem um pouco com a personalidade forte e assustadora de pai e filha.
  • “Oliver Queen é gostoso”. “Amém. Aleluia”. Não tem como discordar disso, tem?
  • “Todo mundo que é atingido por um raio morre e você ganha super poderes? ”. Adorei as interações entre Ralph e Barry, contribuiu bastante para a leveza e diversão do episódio. Junto com o Cisco sofrendo com o sogro.
  • No que a Caitlin está metida? Quero explicações para ontem!

Desculpem o atraso. Foi uma combinação de feriado + trabalho da faculdade + falta de internet. O que acharam do episódio?


Louise Rezende

Tem memória de elefante pra tudo aquilo que as pessoas costumam chamar de "cultura inútil". Apaixonada por séries, filmes, livros, música e nescau.

Petrópolis/RJ

Série Favorita: Gilmore Girls e One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: Outlander

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