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The Royals – 3×01 Together With Remembrance of Ourselves

Por: em 5 de dezembro de 2016

The Royals – 3×01 Together With Remembrance of Ourselves

Por: em

O retorno triunfal da família real com tudo o que amamos: dramas e futilidades.

Se a segunda temporada conseguiu aprofundar mais nos problemas de cada personagem, tudo indica que este novo ano será focado nas conspirações e reviravoltas na linha sucessória da Inglaterra. Com um ritmo acelerado e uma ótima trilha sonora The Royals” não poderia ter feito uma estreia melhor.

Adoro quando os roteiristas buscam implementar elementos mais reais dentro da sua trama. O talk show foi uma ótima sacada, mostrando todo o impacto positivo e negativo dos eventos da season finale como se fossemos parte daquela plateia.

Como qualquer forma de governo, a Monarquia também está ligada nas redes sociais e questões de popularidade. Não importa o sangue, se você não é amando pelo povo seu reinado amargará. Desta forma, a hastag “King Liam” continua em alta e Helena, pensando na sobrevivência de sua linhagem, pretende aproveitar a popularidade de seu filho para finalmente tirar o trono de Cyrus.

O acting King continua fenomenal! Com seu novo look, sua excentricidade atinge a outro patamar. Um vilão adorável retorna intrigante e já mexendo nas peças para que seu reinado seja longo e próspero. Não imaginava que o Cyrus iria envenenar Stuart e, assim, o antagonista de Royals tem tudo para fazer um ótimo ano com suas maldades no Palácio.

02-cyrus

Helena foi o grande destaque do episódio. A matriarca continua a mostrar que realmente entende do jogo político e, assim, apesar de não conseguir confirmar a real paternidade dos gêmeos, continua sendo uma peça chave para a sustentação da família Henstridge. Aquela confusão na cama da Rainha foi a quebra de ritmo necessária e exatamente eficaz, dando uma leveza no meio do caos que está a vida no Palácio.

Acredito que o roteiro optou por uma saída mais tradicional para os problemas de Liam. O clube da luta e a imaginação de seus inimigos é uma forma clichê de lidar com o trauma decorrente da temporada passada.

O que incomodou foi a necessidade da inserção de um par romântico para o ex-princípe. Se Opheia, realmente está fora da jogada, Liam não consegue viver sozinho e parece que está sempre à procura de alguém. Neste momento na história, seria muito mais interessante que o personagem fosse desenvolvido sozinho, pois o futuro Rei precisa lidar com a perda a sua maneira, se conhecendo melhor, sem utilizando o romance como uma muleta narrativa.

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Durante “Together With Remembrance of Ourselves” a única coisa que realmente me irritou foi a relação de Eleanor e Jasper. Apesar do guarda-costas não ser muito confiável, toda aquela situação com a pintura foi extremamente forçada e fora do tom. Nem o carisma dos atores conseguiu salvar aquela sequência. Se no talk show ao falar sobre o lixamento de Ted se mostrou muito segura de si, salvando seu irmão de um possível comentário questionável, em relação ao relacionamento amoroso  continua com a mentalidade infantil, nas temporadas passadas era até aceitável, porém após três anos Eleanor parece que não cresce quando se trata de relacionamento a dois.

Robert finalmente apareceu e parece que demorará até voltar a Inglaterra. Sinceramente, esperava que esse episódio fosse muito mais focado no primogênito dos Henstridge. Porém, sem nenhuma fala e usando apenas o olhar, entendemos o quão pesado é a vida na Monarquia a ponto de preferir viver como indigente na praia do que ser resgatado e voltar para sociedade.

Com um ótimo retorno, The Royals inicia sua nova temporada que continua a crescer e desenvolver seus personagens da melhor forma possível sem subestimar seu público jovem.


E você sentiu saudades de “The Royals”?? Não esquece de deixar sua opinião sobre o episódio e até semana que vem 😉


Patrícia Martinez

Uma paulista que iniciou no mundo da séries graças as manhãs de domingo no SBT e atualmente tem um relacionamento sério com maratonas no Netflix

São Paulo

Série Favorita: The Big Bang Theory

Não assiste de jeito nenhum: House

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