Ei pessoal! Deste ponto em diante serei eu que vou acompanhar The Shannara Chronicles semanalmente com vocês. Já começo com um pedido de desculpas pelo atraso na review, tive boas razões. Caso precisem refrescar a memória do episódio de estreia duplo, só dar uma lida nas Primeiras Impressões muito bem colocadas pelo Alexandre.

No terceiro e quarto episódios da série, que ainda está começando se erguer – muito bem, diga-se de passagem –, fomos apresentados a outros personagens que se mostram importantes na história que está para ser contada, o destino dos protagonistas fica cada vez mais traçado, e de um forma ou de outra, vemos um triângulo amoroso que está por vir. Não me levem a mal, sou uma grande entusiasta de casais sofridos nas séries, mas triângulos amorosos já são tão batidos, e não vamos deixar de aceitar o quão forçado isto esta soando.

Seguindo a ordem correta dos episódios, no intitulado Fury (1×03), Will e Amberle tiveram bastante interação, suficiente para mostrar que a parceira dos jovens tem tudo para ser boa. É transparente a confusão da garota, que ainda sente-se culpada pelos acontecimentos recentes, e Will é quem consegue colocar um pouco de juízo na cabeça da princesa elfa.

Durante o retorno para Aborlon, um encontro inesperado com a jovem rover, Eretria, faz com que Will e Amberle sejam sequestrados e levados ao acampamento dos humanos. Preciso elogiar o bom trabalho que a MTV tem feito nesta série, na caracterização, cenário, efeitos, a visão do território rover estava simplesmente sensacional!

A rover permanece insistente em roubar as elfstones outra vez, insistência essa provocada pelo seu pai, que não deixa provar sua disposição a sacrificar a própria filha pela sua ganância. Eretria pode ter alguns defeitos e a sua cara de ranço ainda não me desce, mas ficou claro que a garota é bastante determinada e não é tão facilmente dominada pelas leis que regem os rovers, atitude demonstrada ao se recusar matar Amberle, libertando-a assim.

Allanon, que havia ficado para trás após ferir-se durante um embate com um dos demônios, reencontra com seu aprendiz e a elfa. Como ficou muito bem colocado pelo druida o destino de ambos já estava determinado há muito tempo, e agora cai sobre eles a responsabilidade desta nova jornada. Sua relação mestre-aprendiz com Will ao meu ver é uma das mais interessantes, uma vez que ele enxerga o potencial que há no garoto, enquanto este não é capaz de ver, mesmo que haja um preço a ser pago.

“All of this is not happening because of you, is happening to you.” (Allanon)

De volta ao castelo, Will está decidido que este mundo de aventuras não é para ele, de alguma forma tentando evitar que acabe pelo mesmo caminho que seu pai acabou. Entretanto, o jovem Benji, que possui habilidades inexplicadas e podem vir a calhar, impede Will de partir, deixando para ele a escolha de ir ou aceitar seu destino para salvar as Quarto Terras, o que é rapidamente respondido no episódio.

O episódio encerra com Amberle entrando na Ellcrys, para passar por um teste onde irá provar seu valor, isto se não sucumbir-se ao medo, para recuperar a árvore centenária.

No quarto episódio, intitulado “Changeling”, a história prossegue de onde parou, a princesa elfa está numa jornada dentro da Ellcrys afim de salvá-la, e é testada provando que não cederá ao medo ou seus desejos, tendo que encarar um possível sentimento por Will ao ter que matá-lo.

Apesar de já torcer pelo casal, a série ainda não deu uma base suficiente para um relacionamento surgir dali, houveram alguns flertes talvez, meia dúzia de palavras trocadas aqui e acolá, mas dizer que já é paixão (como foi colocado pelo ser falecido namorado durante o teste na Ellcrys), foi exagero, vamos devagar MTV. Contudo não podemos negar que após voltar de sua jornada, a interação entre a dupla ficou um pouco diferente, com Amberle tentando não envolver sentimentos em sua nova missão.

Eretria e Will encontram-se outra vez, outro casal um tanto forçado, e a humana está determinada em reaver as elfstones e conquistar sua liberdade. Não sei se aquela história contada por ela é verdadeira, mas se for, até que podemos entender um pouco de sua persistência e desejo de ficar livre daquele homem que diz ser seu pai. Mesmo sua história sendo de doer o coração, a ingenuidade de Will chega a dar nos nervos.

Ao saber qual é a missão dada pela Ellcrys, Allanon permite que a partida da princesa elfa seja somente após derrotarem o demônio que continua a esconder-se pelo castelo, embora relutante a garota fica. Amberle se mostra cada mais uma mulher forte, muito além do estereótipo de princesa. Ao descobrirem que o demônio trata-se de um metamorfo preparam um plano para derrotá-lo, o que acaba com Allanon quebrando o pescoço da besta.

Apesar de tudo ter funcionado parcialmente bem, já que vemos que o metamorfo não fora de fato morto ao fim do episódio, Will nota uma falha no plano e tenta avisar Amberle, deixando para trás Eretria, que estava participando do plano como uma isca. Apesar da rover deixar transparecer que talvez possa existir um menor sentimento de sua parte, este não é correspondido pelo garoto.

O jovem resgatado no episódio anterior também tem uma participação importante, ao descobrirmos que ele é um vidente, um poder que o leva caminhar na linha tênue entre as trevas e a luz (não vá para o dark side da força Benji!). Ele revela uma de suas visões na qual a jornada para salvar a Ellcrys é composta pelo trio Amberle, Will e Eretria, e desta forma eles partem, sem Allanon desta vez. Espero que Eretria tenha uma função além de compor um triângulo amoroso nesta história, já que vimos que ela possui ótimas habilidades. E como bem sabemos, seu pai não desistirá assim tão fácil das pedras élficas.

Deixando de falar em casais e triângulos amorosos e todo o drama que cerca, esses dois episódios nos entregam uma missão a ser cumprida pelo trio que já se mostra árdua, uma vez que não vão enfrentar apenas demônios, mas também devem encontrar uma forma de trabalharem juntos, superando as ameaças das bestas e dos rovers que seguem insistentes. Enquanto no castelo há um clima de também de tensão, com alguém vislumbrando o trono, após as crises e perigos iminentes.

Observações:

• Will melhora nessa ingenuidade amigo, assim não dá!
• Espero que o vidente Benji apareça mais já que o personagem tem bastante potencial.
• Tem mirakuru nessa recuperação do Allanon talvez? (HAHA)
• Alguém já deu uma lida nos livros ou uma googlada na história?
• A caracterização do Manu Bennett como druída está maravilhosa, fiquei chateada que não terá mais dele e Will juntos.
• Combinem as tiradas do Will com os shirtless do Austin Butler, it can’t be better.

E vocês pessoal, o que estão achando da série até aqui? Estão gostando tanto quanto eu? Me contem seus anseios haha! Até semana que vem!