Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

The Voice Brasil – 4×05 Audições às Cegas (Parte 5)

Por: em 29 de outubro de 2015

The Voice Brasil – 4×05 Audições às Cegas (Parte 5)

Por: em

Última noite de audições às cegas: algumas boas surpresas na escolha dos candidatos e total previsibilidade da edição. Colocando um ponto final a primeira fase do programa, a noite desta quinta serviu como um ótimo exemplo de como a Globo ainda precisa melhorar sua edição.

Reparem bem, todos os primeiros candidatos da noite foram preenchendo os times até que todos ficassem com 11 participantes, criando o clima de última adição e uma imprevisibilidade maior. Depois, quando só sobrou o time de Brown, era mais do que óbvio que a primeira moça a tentar não iria conseguir. Enfim, são bobagens que até mesmo na edição americana acabam acontecendo, mas não deixam de incomodar. Na contramão, tivemos algumas escolhas inesperadas dos candidatos – quase sempre relacionada a Teló, o mais carismático ali. Sem mais delongas, vamos dar uma olhada como os times se fecharam para as Batalhas.

#timeBrown

Com seu time quase completo, Brown já começou o programa dessa noite com 11 pessoas no seu time, o que acabou reservando para ele a última candidata do dia. No auge dos seus 17 anos, Luisa conseguiu se provar com uma forte interpretação de Hurt e acabou por completar o time do percursionista.

Apesar de bastante diverso, não vejo o time de Brown como um dos grandes destaques para a próxima fase – mas também sabemos que muita gente acaba surpreendendo nas Batalhas, nos restando só esperar mesmo.

time-brown

 

#timeMilk

Claudinha também embalou no clima vocalistas poderosas e fechou seu time com mais duas vozes diferentes. A primeira delas foi Joelma (que não é a do Chimbinha), que mandou uma das músicas mais famosas de Beyonce e, por sua voz ser bem diferente da diva, acabou dando uma personalidade diferente a interpretação. Eu mesmo não curti muito, acho a voz dela muito grave para essa música, mas não chega a ser uma absurdo ela passar.

Depois veio Alexandre, um cosplay de Alexandre Pires, que falou tanto de pagode, de ser amigo da mulecada da Baixada (#Tois) e  mandou um Djavan lá que eu fiquei mais perdido que Zileide Silva. Claudinha se apaixonou pela sua voz suave e encerrou sua caçada por novas vozes. Gosto muito da diversidade do time e acredito que aqui temos chance de ver algumas batalhas bem bacanas, principalmente quando se enveredarem para o pop internacional. Tô botando fé em ti dona Claudia. Confira como que ficou o time:

time-milk

 

#timeLulu

Do alto da arrogância de um mestre, Lulu precisava de mais três vozes para fechar o seu time para essa temporada. Conseguiu seu primeiro reforço com Nando Costa, cantor de coral, que fez uma interpretação bem diferente de um clássico de Caetano. O poderoso reggae do capoeirista Rafael Dias também chamou atenção do técnico – uma combinação bem diferente e que me soa quase estranha, espero que não seja só um boi de piranha para eliminações mais fáceis.

Por fim, Ana Cigarra mandou um samba sem carisma e, mesmo assim, conseguiu conquista a atenção do técnico mais cobiçado, garantindo o último lugar restante no time do cantor. Lulu tem como carta na manga sua fama que o precede. Muitos dos melhores candidatos bons foram para o seu time sem pensar previamente na competição que estava por vir nas Batalhas. O time ficou assim:

time-lulu

 

#timeTeló

Teló: o rei da noite. Sendo o técnico que mais precisava de competidores para fechar seu time, Michel conquistou pessoas um tanto imprevisíveis e elevou seu time ao mais alto da competição. Sua noite começou com a adição do galã Matheus, que até fã clube já tem. Com cara e jeito de sertanejo universitário, o cara conquistou os quatro jurados com um clássico de Daniel (aka picolé de chuchu) e acabou escolhendo Teló para seguir na competição.

Teve também a funkeira Mali, com uma interpretação inusitada de Sem Querer, num tom bem diferente da original e trazendo um frescor que o programa precisava, por ainda não ter ninguém de competência no estilo. Marcelo também surpreendeu com sua interpretação de You’ve Got a Friend e, ainda mais, com sua escolha de técnico. Por fim, Bricia Helen cantou Nobody’s Perfect, deixando todos ansiosos por ela, que escolheu, surpreendentemente, Teló. E que timão, não? Se Michel souber parear bem seus cantores, poderemos ver batalhas incríveis. Definitivamente é o time que mais me empolga:

time-teló

 


E que venham as batalhas. Acho que uma fase mais interessante está a caminho e que finalmente nos empolguemos com a quarta temporada do reality, que segue fraca, fraca.

Você está torcendo para qual dos times? Compartilha com a gente e até a semana que vem!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

×