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The Voice Kids – 1×05 Audições às Cegas (Parte 5)

Por: em 3 de fevereiro de 2016

The Voice Kids – 1×05 Audições às Cegas (Parte 5)

Por: em

Mais um programa de audições, o penúltimo (ainda bem, porque é tanta gente aprovada que eu já não lembro direito do pessoal da primeira semana e o programa perde um pouco nisso…)! Novamente, tivemos uma boa interação entre os jurados, bons participantes e acho que já é seguro afirmar que The Voice Kids continua um ótimo entretenimento. 

Na triste parte das pessoas que não foram aprovadas, tivemos Ellen Clícia, com uma versão bem bacana de “Mais Ninguém”, que por mais que tenha sido legal, não convenceu nenhum dos jurados a virar cadeira. A bem da verdade, a apresentação da garota realmente não tinha sal, por assim dizer, mas tanta gente pior já passou… Enfim, vida que segue, né?

Junto no time dos eliminados, Amanda Lyra tentou a sorte com “Eu Sei“. Se os técnicos tem o mesmo ranço que eu dessa música, esse foi o motivo da não aprovação da garota – mesmo que ela tenha tentado numa versão mais reggae da canção. Tudo isso, na verdade, é uma pena, pois a voz dela era bem bonitinha e podia ter futuro se bem trabalhada. Fica pra próxima.

Sem mais delongas, porque essa semana já estamos atrasado, vamos comentar os novos integrantes de cada time:

 

Victor & Leo

victor e leo

Vitória Lopes: A escolha foi clichê. São poucas as pessoas que não gostam de “Mais Uma Vez”, um dos maiores e mais belos sucessos do Renato Russo. A apresentação foi correta, nada demais, mas o suficiente para que Victor & Leo virassem a cadeira e colocassem a carioca de 15 anos no time deles. Competição que segue.

Stéffany Laura: Brown definiu muito bem o que Stéffany é: Solar. Acho que essa é a palavra exata para definir a bela apresentação da garota, que escolheu “Primavera” e com singularidade e doçura, entregou uma linda versão do clássico, que conquistou a todos os jurados.

Ally Victory: Primeiro vamos começar com o mais importante, que nome é esse minha filha? Isso parece nome de bairro bruxo do Harry Potter. Passado o trauma inicial, Ally escolheu interpretar “Cold Stone” de Demi Lovato, conquistando os jurados logo de cara – apesar de ter falhado lindamente durante algumas partes do refrão. É inegável que, por ser um pouco mais velha, ela tem uma confiança um pouco maior no que faz. O programa será um espaço incrível para a sua evolução, mesmo com a pegada gospel que ela já apresenta. Pelo menos coragem ela tem, sem dúvidas.

Isadora Porto: Eu tava gostando tanto dessa audição, que estava bem incomodado com o fato de ninguém virar – achei inclusive que Isadora seria uma das vítimas desse programa, ainda bem que não foi o caso. A voz dela pareceu muito pronta para mim e foi, sem dúvidas, um dos grandes destaques dessa primeira fase do reality. Fora que pela idade, ela já encara as coisas de uma outra maneira. Não duvido que ela seja pareada com Ally nas batalhas dentro do time de Victor e Léo.

Pepê Santos: tem como não torcer para uma criança que canta assim? Baita voz, mas tudo travestido em um medo absurdo de que nenhuma cadeira virasse. Sério, gostei muito de Pepê. Ele tem tanto potencial para ser desenvolvido naquele vozeirão meio sertanejo. Que dicção!! O time de Victor e Léo foi um grande acerto para o garoto.

 

Time Brown:

mari-cardoso-brown

Luísa Costa: Luíza me conquistou no primeiro verso. Assim como Ivete, eu também teria virado imediatamente. “Fly Me to the Moon” é uma música comum e até batida, mas que a menina conseguiu deixar original e deliciosa. Deu vontade de levantar da cadeira e começar a dançar com ela. Sério, foi lindo. Acho que fácil uma das minhas audições favoritas (são tantas que nem dá pra escolher direito). 3 cadeiras viradas com sucesso e uma escolha sábia: Brown.

Mari Cardoso: essa tem o charme da criança. Cantando “Agora só falta você“, Mari logo fez com que a cadeira de Veveta virasse, o que não é uma surpresa. A jurada vem enfatizando muito a busca por um talento com características puras da criança, o que Mari tem de sobra. Uma voz doce e cativante. E, acima de tudo, se divertindo muito com tudo que estava acontecendo. Depois de encenar tanto com Ivete, ela ficou no time Brown mesmo.

Tavinho Leoni: gente, esse menino é um anão ou tem um adulto habitando corpo dele, né? Se você pega o vídeo e só ouve, sem a imagem, jamais dirá que é uma criança cantando. Tavinho tem uma brasilidade muito forte, mandou um samba e claro que conquistou os técnicos, ganhando sua vaga previsível no time de Carlinhos Brown.

 

Time Ivete:

vicky-valentim-ivete

Roberto Matheus: Uma das vozes mais maduras da competição até agora, Roberto entrega uma segurança incomum para a idade – ouvindo apenas sua voz, eu poderia jurar que vinha de alguém com muita experiência e anos de música. Me surpreendi que Brown e Ivete demoraram para virar a cadeira. No fim do dia, o garoto escolheu Ivete – e escolheu bem. Vai ser interessante ver o que a baiana vai fazer com uma voz tão boa.

Vicky Valentim: Uma pessoa que canta Beautiful já começa com alguns pontos comigo, mas eu não consegui curtir um minuto sequer da apresentação da Vicky. Tudo pareceu estranho e fora do tom, além de mecânico demais. Não me passou verdade e não me convenceu nenhum pouco. Me surpreendi com Ivete e Brown virando perto do fim e no fim, ela foi mais uma das que escolheu a cantora de axé.

Carol Passos: Carol escolheu uma música atípica: “Pride and Joy”. Mas, como Victor & Leo bem colocaram, a garota de Curitiba conseguiu fazer uma versão original, contagiante e com harmonia e sintonia. Depois de tantos elogios que ouviu da cantora baiana, não deu outra: Carol foi mais uma ótima voz adicionada ao time de Ivete.

Luiza Haggstram: podem me julgar, mas eu não gostei nada dessa audição. Luiza é uma criança fofa cantando “Somewhere Over the Rainbow”, só. Foi dureza ouvir a versão até o final, mesmo com tanta fofura explodindo na tela. Achei um exagero dois técnicos virando para ela. Acabou no time de Veveta (a louca da cadeira).

E você, continua curtindo o novo reality da Globo? Comenta com a gente!

PS: Review escrita a quatro mãos com meu sempre irmão Leandro.


Alexandre Cavalcante

Jornalista, nerd, viciado em um bom drama teen, de fantasia, ficção científica ou de super-herói. Assiste séries desde que começou a falar e morria de medo da música de Arquivo X nos tempos da Record. Não dispensa também um bom livro, um bom filme ou uma boa HQ.

Petrolina / PE

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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