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The X Factor UK – 13×09 / 13×10 Six Chair Challenge

Por: em 28 de setembro de 2016

The X Factor UK – 13×09 / 13×10 Six Chair Challenge

Por: em

Finalmente chegamos à fase do drama, da tensão e das lágrimas e… é. Não foi dessa vez pessoal. Depois de um Bootcamp às pressas, depositamos todas nossas esperanças num Six Chair que fosse elevar o nível da temporada e trazer drama de primeira qualidade, mas o que tivemos foi uma edição apressada, dramas bastante forçados, uma plateia totalmente insana (no sentido ruim da palavra) e poucas apresentações realmente marcantes. Bateu até uma saudade de Mason Noise fazendo mic drop. A bancada foi excepcional em acabar com qualquer traço de espontaneidade na hora de fazer as trocas, e Louis e Sharon conseguiram fazer cacas bem grandes nas escolhas, e continuarão fazendo ad infinitum porque é para isso que eles servem. Um minuto de silêncio em memória de Nick Grimshaw e Rita Ora (Cheryl não que eu tô com raiva da Cheryl).

A edição de 48 apresentação em 3 horas acabou deixando muitas algumas informações importantes de lado, e o The Xtra Factor mais uma vez deixou de ser um programete acessório e passou a ser o interlocutor de informações importantes. Então, antes de comentar cada categoria, acho importante ficarmos a par dessas informações – até porque elas influenciam no resultado do que vamos discutir. Primeiro, Ivy Grace está fora do programa por problemas com o visto, e foi substituída nas Judges’s Houses por Honey G. Sim, Sharon abandonou Rebekah e Anelisa para dar mais uma chance a melhor rapper branca da história que você respeita. Eu tô falando que essa mulher vai chegar nos Shows Ao Vivo (e ainda vai durar umas 4 semanas).

Segunda informação importante que o talk show favorito da comunidade britânica informou são os Wildcards da temporada. Como de costume quando temos esse tipo de intervenção, cada jurado escolheu um act eliminado previamente para a categoria do outro jurado. E lógico que quase todo mundo fez caquinha né. Simon já mostrou que veio para ganhar e trouxe um candidato mais ou menos que ninguém lembrava: Ryan Lawrie, eliminado no Bootcamp depois de ter sido colocado numa boyband que ninguém viu, volta para os boys de Nicole Scherzinger. Nicolão, por sua vez, fez a linha #FamíliaPussycatNãoEsqueceNãoPerdoa, mandou Sharon pastar, e trouxe de volta sua favorita Saara Alto, que fez caquinha no Six-Chair mas como já tinha feito o bumbum de Nic bater palma na audição, voltou para as Judges’ Houses em tempo. Sharon, num momento ímpar de racionalidade, trouxe a chatérrima Yes Lad de volta, o que deixa LouLou com 2 boybands com as quais ele certamente não sabe nem por onde começar a trabalhar. O Sr. Walsh, por sua vez, apostou no óbvio (ele tava no celular metade do Six-Chair e fez o que Nicole mandou) e salvou Samantha Lavery da eliminação. Um beijo para Anelisa, um beijo para Girl Next Door, um beijo para qualquer boy que de fato passou do Bootcamp.

Se a minha conta estiver correta (as chances de não estar são grandes), serão 3 classificados para os Lives por categoria, sem eliminações duplas. Ou 4 por categoria e 4 eliminações duplas – o que parece bem difícil. Mas não vamos colocar o carro na frente dos bois, vamos focar primeiro no que a gente já tem, que é esse bagunçadérrimo Six Chair Challenge. Shall we?

Girls

Se o final do Bootcamp tinha deixado a impressão de que as Girls eram o grupo mais forte, essa impressão foi pelo ralo no Six Chair. Definitivamente não temos nenhuma Louisa Johnson, e a nivelação de quem ficaria com as cadeiras foi definitivamente por baixo. Das eliminadas, a única que realmente poderia fazer falta é Faye Horne, que não foi espetacular na performance de I Know Where I’ve Been mas certamente teve bons momentos o suficiente para superar, por exemplo, os meio-tons da Love Me Like You Do de Soheila Clifford. A impressão que tenho – e quase todo ano temos uma candidata assim – é que ela é madura demais pro “nível” das Girls, de modo que ela acaba se perdendo no meio das garotas novinhas e descoladinhas. Mais um ano, e a Faye dos Overs poderia ter tomado um rumo totalmente diferente.

Kayleigh Marie Morgan encasquetou com trilha de musical, e se ela sobreviver até a semana da Trilha Sonora eu só espero que ela não tenha gasto todo o repertório. Eu acho a performance vocal de Kayleigh sempre muito floreada, e das 3 performances até o momento a única na qual essa técnica deu certo de verdade foi na primeira, principalmente porque ela conseguiu encaixar momentos de floreio e momentos de notão com bastante equilíbrio. Quem conseguiu encontrar um meio termo bastante interessante foi Gifty Louise, cuja performance de Crazy foi um banho de atitude vocal e performática e a coloca numa posição bastante singular entre as Girls nesse momento.

Entre as garotas novinhas descoladinhas, as duas grandes sobreviventes foram Emmily MiddlemasOlivia Garcia. A primeira, retornante, conseguiu entregar uma performance também consideravelmente diferente das outras, ainda que versões acústicas de Girls Just Wanna Have Fun não sejam exatamente uma novidade (Glee fez isso há uns bons anos e certamente não foi o pioneiro). A outra apostou nas notas altas e na emoção na sua interpretação de Changing, o que não a diferenciou de todo o resto da competição e deixou em evidência muitos problemas na emissão, principalmente na região aguda, o que coloca uma interrogaçãozinha do lado do nome dela quando a comparamos com Gifty e Caitlyn por exemplo.

Falando em Caitlyn Vanbeck, ela é o mais próximo que temos de uma Louisa Johnson por enquanto, e isso é uma questão. A versão de Caitlyn para Rise Up (que tá virando clichê de reality com uma rapidez impressionante) foi bastante incrível. Só não digo que foi impecável porque ela estava com o microfone quase dentro da boca e isso atrapalha em tantas dimensões que nem sei explicar. Ainda que tenham havido momentos de instabilidade, ela passou muito bem a música toda, e conseguiu entregar um trabalho bastante competente, justificando o “I want to give you a sofa” de Simon Cowell.

Simon não protagonizou nenhum drama, não fez nenhuma escolha muito incoerente (ainda que eu trocasse Soheila por Faye no line up final, eu entendo a necessidade de uma potencial diva pop entre as classificadas, então respeito) e, assim como a própria categoria, passou sem ser memorável. Espero grandes momentos nas Judges Houses’, ou a categoria das Girls vai começar os Shows Ao Vivo alguns passos atrás.

Boys

Se as Girls foram um show de decepção, os Boys foram uma surpresa agradável. Não só porque Nicole Scherzinger estava na sua zona de conforto (que é chorar, fazer carão e tentar emplacar um bordão clichê) mas porque as apresentações foram significativamente melhores e a concorrência um pouco mais justa.

Começamos com Mike Hough na sua tentativa de destruir I Have Nothing que por si só já deveria tê-lo eliminado e de brinde ganhado uma passagem só de ida pros quintos dos infernos. Ainda que houve bons momentos muito pontuais, a apresentação foi uma bagunça só e ele deveria ter sido preso por desacato a autoridade (RIP Whitney, que a deusa a tenha). Supersticious deu um novo fôlego para Mike, mas com os dramas que estavam por vir ele certamente sairia do banquinho.

Depois de Mike, tivemos uma fila infinita de pseudodivas berrando como se o mundo dependesse disso, e alguns até conseguiram emplacar alguma coisa. Niall Sexton decidiu cantar Run, um single flopado da Nicole que não é tão ruim assim. Gritou, gritou, gritou (igual ela inclusive) e conseguiu não passar batido, como estava fazendo até aqui. Outro que também cantou Run, só que a da Leona Lewis, foi Nate Simpson, que também tinha passado com pouco destaque mas conseguiu se fazer memorável principalmente por dar conta da parte aguda dessa música, que vem destruindo carreiras desde 2009. Freddy Parker tentou sair do quadradinho pseudodiva ao encarar uma versão acústica de How Deep Is Your Love, mas infelizmente não deu certo e lá foi ele para o piano cantar exatamente a mesma coisa que na audição (a pedido de Simon, sejamos justos). Freddy para mim está fazendo hora, e a não ser que realmente consiga deixar de ser o homem-do-piano-de-uma-música-só, deve dar adeus a competição urgente.

Um dos únicos Boys que conseguiu fazer alguma coisa diferente de fato foi James Hughes – que, olha só, tinha feito exatamente a linha pseudodiva na audição. No Six Chair, ele resolver ir full diva e apostou numa versão uptempo de Proud Mary, e foi a escolha perfeita. Ele conseguiu mostrar versatilidade, carisma e simpatia, e voz todo mundo sabe que ele tem, então eu ficaria de olhos bem abertos para ele agora. As únicas maneiras desse garoto não ir direto pros Shows Ao Vivo agora são a) alguém fazer uma performance muito incrível nas Judges’ Houses da Nicole; b) Ryan Lawrie ter algum plano secreto que vai transformá-lo no novo James Arthur; ou c) Nicole estar muito louca na droga. A c é uma possibilidade bastante real inclusive.

Os dois grandes destaques do Six Chair de Nicole certamente foram Christian Burrows Matt Terry. Matt fez um trabalho bem mais ou menos com When I Was Your Man; mesmo depois do tom da música ter abaixado, faltou um tanto de emoção e sobrou esforço vocal, daqueles a la Zezé Di Camargo que incomoda ver a pessoa forçando tanto. O que narrativamente justifica o fato dele ter sido o escolhido pro sing-off contra Christian (que acabou eliminando Mike no fim das contas), que conseguiu sair da ostrinha da música do irmão e entregou uma performance incrível de Feeling Good. Ele também berrou tanto que o intestino quase saiu pela boca, mas pelo menos foi muito mais emocional que Matt e ainda meteu um rap encaixadérrimo sobre o desejo dele e sobre o programa. É meio cedo, mas observando toda a pimpação, o fato de ter sido o último e a consistências das performances, eu arriscaria dizer que Christian sai desse Six Chair frontrunner. No mínimo, como favorito da produção e de Simon. Matt, que também foi protagonista desse drama no fim do episódio, precisa voltar ao status de novo Olly Murs que ganhou na audição para conseguir um pouco desse favoritismo também. Não vai ser muito díficil.

Overs

Eu tinha botado nas minhas notas que a melhor coisa dos Overs tinha sido a I Have Nothing de Ivy Grace, mas o tombo foi real e a filipina saiu da competição (como eu disse lá em cima, não leu volta) e não adiantou nada. De modo que talvez a melhor coisa agora seja a performance de Samantha Atkinson, que abriu o episódio. Sam vem carregada de material dramático do Bootcamp, e agora conseguiu escolher uma música muito mais adequada ao timbre e a extensão da voz dela, entregando uma performance impecável.

As outras mulheres que conseguiram a vaga na Casa de Louis foram Relley C Janet Grogan, que também passaram bem pelo palco do Six Chair mas que não são nem de perto tão incríveis quanto Anelisa. As duas têm uma história de superação interessante (Janet tem a vantagem de ter vivido essa história no próprio programa), o que deve ter favorecido as duas no processo mental pouco compreensível de Sharon Osbourne. Relley foi bastante competente com sua versão de What a Wonderful World, mas pelo pouco destaque que tem recebido da edição eu acho muito difícil que chegue aos Shows Ao Vivo. Já Janet escolheu a música errada e não conseguiu encaixar seu timbre muito bem em One Last Time, que está começando a virar uma espécie de música pé frio. Nenhuma delas foi tão interessante quanto a Amazing Grace de Anelisa, que, ainda que tenha tido inúmero defeitos técnicos e um problema intermitente de afinação, conseguiu entregar uma performance incrível em termos de emoção. Fica por aí, e é uma pena. E temos que lembrar que a audição bagunçada de Saara Alto conseguiu fazer Nicole Scherzinger trazê-la de volta, então as lágrimas são ainda mais salgadas.

Entre os homens, minoria absoluta nos Overs esse ano, tivemos classificados apenas James WilsonChristopher Peyton. James precisava provar que tinha vencido os nervos que tanto o atrapalhavam, e conseguiu. A performance foi apenas ok em muitos termos, mas como James é o mais próximo de um daddy que Sharon ia conseguir esse ano, ele só precisava não ir ridiculamente mal para passar. Agora Peyton gritou muito, gritou de verdade, mal respirou de tanto que gritava, mas conseguiu convencer – e principalmente, conseguiu emocionar.

Da galera eliminada, tirando Anelisa e Ivy que já comentei, fica a menção a Melissa Pedro, que também perdeu a mão na hora de gritar (e por ser mulher tinha concorrência mais pesada); a Sada Vidoo, que fez uma performance bem mais ou menos de Numb e não devia ter sentado nem pra esquentar cadeira; e a Rebekah Ryan, que fez a linha triste e teve que implorar por uma vaga que não merecia.

Groups

Parece que é inevitável. É chegada a hora de admitir uma verdade embaraçosa sobre esse reviewer: eusou fã declarado dos Grupos, sempre. Tem alguma coisa sobre essa categoria que sempre me conquista, mesmo que ela geralmente tenha um mentor fazendo merda na liderança. Dito isso, o Six Chair Challenge dos grupos esse ano foi uma bagunça. Mesmo Simon fazendo seu papel e dizendo que “ele gostaria de ter pegado a categoria”, fica bem díficil de acreditar, considerando a quantidade de performances mais ou menos que fomos obrigados a acompanhar. Por um outro lado, o drama, sempre intensificado na categoria – seja pela quantidade de hormônios juvenis, seja pela simples matemática de quantidade de pessoas – também foi fraco, porque Louis está perdendo qualquer traço de protagonismo naquela bancada e chega uma hora que a gente para de se importar. Mas vamos tentar achar alguma coisa de positivo nessa lambança que são os Grupos em 2016.

Nem tive que me esforçar muito. A primeira coisa positiva – e com certeza a melhor – é 5AM, que engatou numa crescente e entregou uma excelente performance de How Deep Is Your Love que poderia sair daqui direto para os Live Shows. As harmonias foram impecáveis, e as “harmonias” da dança – o que as pessoas costumam chamar de coreografia – também foi. Por isso que é quase uma vergonha falar das outras boybands. No Getaway e Everyday Solution eu vou fingir que não aconteceram, e Yes Lad entregou uma performance chata e entendiante de Let It Be, e o único grande destaque da apresentação foram os vocais do líder, que são bem interessantes. Só que não dá para carregar a banda só na voz do bonitinho, então eles vão precisar tirar leite de pedra para conseguirem passar pelo crivo da melhor performer da história que você respeita.

Na outra ponta, tivemos as girlbands protagonizando o único drama real do episódio, e ainda foi muito sem graça. Four Of Diamonds, para mim, são as mais competentes, porque elas têm harmonias impecáveis e ainda tem destaques individuais para cada membro – Stop acabou ficando muito alto para duas delas, mas conseguiram brilhar do mesmo jeito -, o que já é um mais se compararmos com Yes Lad por exemplo. Mas, assim como os meninos, elas precisam de algum outro elemento no que diz respeito ao entretenimento se quiserem fazer concorrência forte com Skarl3t, que não são vocalmente impecáveis mas têm uma personalidade do tamanho do mundo. E um beijo de adeus para Girl Next Door, quem sabe na próxima elas acertam as harmonias.

E, numa situação inusitada, tivemos 3 duplas aprovadas no Six Chair. Os mais fortes certamente são Tom & Laura, cada vez mais perto do equilíbrio entre as duas vozes e cada vez mais parecidos com uma versão gordinha de Alex & Sierra. Eles são bastante diferentes dos outros concorrentes da categoria em todos os aspectos e certamente vão dar trabalho para Louis, que têm uma tendência um tanto estúpida de achar que gente mais nova têm mais apelo com o público britânico. Indo para o extremo daquilo que podemos chamar de “mais novo”, temos os lindinhos do The Brooks, que têm uma química inigualável (mesmo para gêmeos) e devem pautar o caminho deles por aí. Só que escolhendo canções melhores né, porque Want U Back deixou os dois numa sinuca de bico vocal e de performance. Foi o estilo certo, mas a música errada. E sobre Ottavio & Bradley: eu não tenho nem o que dizer. Claro, eles trazem um “tempero” para a categoria, mas isso não quer dizer que vamos ficar perdoando qualquer apresentação lixo só porque eles trazem o que quer que seja. Blonde Electra é um exemplo muito claro de uma dupla cuja principal vantagem era ser diferentona, cheia das plumas e paetês, mas elas entregavam performances minimamente coerentes e não passavam de fase por mero entretenimento. Então né, fica aí o desabafo.


Por hoje é só pessoal. Vamos catar os caquinhos do nosso cérebro, destruído pela aprovação de Ottavio & Bradley e pela eliminação de Anelisa, e tentar tirar algum proveito da fase ostentação do X Factor, que vem aí semana que vem. Um beijo cheio de I SAY HONEY YOU SAY G  para vocês.

The Xtra Factor 1: Nicole Scherzinger fazendo piada com o flop de Run foi o melhor momento do episódio disparado.

The Xtra Factor 2: Skarl3t cantando Bang Bang e na minha cabeça tudo que eu vejo é 4th Impact. Tá aí uma saudade.

The Xtra Factor 3: Adorei que Nicole pegou o look que ela usou para a audição de vilã pro filme novo do Power Rangers e foi direto pro Six Chair. Joke Alert.

The Xtra Factor 4: Quem era aquela bicha maravilhosa na plateia servindo reality realness? “Você não canta Beyoncé, você não canta Whitney, você não canta Mariah, você não canta Sia”. Finalmente alguém foi ao ar falando esse FATO.

The Xtra Factor 5: Falando em Sia, fiquei muito feliz quando vi que James Craise (um Over who) ia cantar Alive. Acho que tem super carão de reality e não tinha visto ela sendo cantada até agora. Espero que emplaque, porque todas as vezes que vão destruir a música vão valer a pena pela potencial performance explosiva que deve rolar.

The Xtra Factor 6: O episódio de domingo começou com um VT cuja trilha era a versão da Lorde pra Everybody Wants To Rule The World. Arrepiou nuns lugares que eu não sabia que tinha pelo.


Gustavo Soares

Estudante de Cinema, fanboy de televisão, apaixonado por realities musicais, novelões cheios de diálogos e planos sequência. Filho ilegítimo da família Carter-Knowles

São Paulo - SP

Série Favorita: Glee

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

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