Após um episódio levemente decepcionante, Younger volta aos trilhos essa semana. E dessa vez com os três P: pigeon, pancake e pregnancy (ou pombo, panqueca e gravidez). Esse último item já era de se esperar que apareceria uma hora ou outra. Para infelicidade de Liza, foi cedo demais e não duvido que Josh vai ficar chateado com isso mais para frente. Afinal, a pior coisa de uma relacionamento com tamanha diferença de idade é a questão de filhos. Liza tá em uma idade em que estar grávida novamente é um risco, enquanto Josh não tem nada a perder. Resta saber se esse vai ser um “deal breaker” que vai colocar um fim na história deles.

Por outro lado, para quem estava com tanta dificuldade de se livrar do passado, Kelsey deu um passo muito grande essa semana. Sensacional o aplicativo para quem “não quer um primeiro encontro no bar”, ele existe de verdade? O fato é que na série existe e foi muito útil para ela. Só que, infelizmente, o charmoso Lucas foi tachado de “bad pancake“. Para falar a verdade, achei essa “solução” um pouco decepcionante. Se o cara era tão irresistível, por que deixar de dar uma chance só porque ele mora em Roosevelt Island. Pode ser ignorância minha por desconhecer os costumes nova-iorquinos, mas eu acharia bem legal pegar um teleférico pra ir para casa. Foi um pouco maldoso da parte dela o que ela fez. Mas voltando ao assunto, Kelsey deixou o rapaz com o orgulho ferido e quase sem uma dignidade pra chamar de sua. Será que o romance morreu lá mesmo ou vai atravessar a ilha em seu último suspiro para tentar a vitória?

Por falar em vitória, Maggie apostou alto e conseguiu o prêmio. Todo seu empenho na composição de looks para a feira dos tomates (ou o que tenha sido aquilo, realmente não entendi) e no jogo limpo na boutique foi fundamental para que ela conquistasse Malkie. Tudo bem, isso significa que ela e Lauren estão indo para caminhos cada vez mais opostos, o que não conforta em nada meu coração – mas um dia ainda supero. Além disso, essa foi mais uma oportunidade para levar ao público mais um assunto polêmico, como a gente bem sabe que Darren Star adora fazer.

Não é só de romances e desventuras dos personagens que Younger é feita. O contexto da Empirical é o que torna toda essa dinâmica possível e, se a gente for reparar, é o que muitas vezes tira a série da mesmice. Um exemplo claro disso é a própria Diana. Acredito que ninguém naquele ambiente imaginaria que ela poderia abraçar novas ideias e, de repente, aparecer um dia usando calça jeans para trabalhar (aliás, ficou um arraso, tanto quanto os looks sociais acompanhados pelos colares). E o que poderia ser feito de forma monótona, como colocar novos autores como “caso da semana”, é feito em continuidade e tem espaço para que se criem histórias.

Inserir Bryce nessa equação, na verdade, é genial. Ele consegue representar perfeitamente a geração que não consegue lidar com a rotina, não aceita a ideia de que está equivocado e nem compreender que nem tudo precisa ser modernizado. Ele teve a coragem de sugerir interatividade em clássicos, para que o público pudesse alterar passagens das histórias – além de desrespeitoso, essa medida iria contra os direitos autorais! Pode dar prejuízo num futuro, mas a decisão de Charles foi a melhor mesmo. Não dá para continuar com um investidor que só quer atrapalhar os negócios com a desculpa de que está salvando a empresa.

E ainda:

– Acho sensacional a escolha dos nomes dos episódios. Sempre fazem sentido dentro da trama e são bem criativos. Mais um ponto para Younger e 50 para a Grifinória.

– Diana estava confortável sem uma peça de joia maravilhosa no pescoço? Acho que não, ein.

– Ainda estou rindo da espirituosidade da Diana. “Oh, você pode sim colocar o dedo nisso”. Safadinha! Aquele sorrisinho não engana.

– Essas observações parecem um espaço comprado pela Diana, mas juro que não é. Só preciso comentar que ela esteve ótima nesse episódio, principalmente enfrentando o Bryce.

– Charles só nas indiretas. Só a mim que isso tá cansando?

– Sabe que horas são? Hora de conferir a promo do próximo episódio:

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