Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

As narrações de Grey’s Anatomy – Season 7

Por: em 16 de outubro de 2013

As narrações de Grey’s Anatomy – Season 7

Por: em

Foi neste ano que Glee chegou ao seu auge e várias séries decidiram fazer um episódio musical para aproveitar que o público estava aberto a isso. Na sétima temporada tivemos um dos episódios que mais dividiu os fãs: o 7×18, onde temos os médicos cantando músicas marcantes de Grey’s Anatomy no meio das cirurgias e momentos dramáticos (e outros nem tanto).

As coisas no hospital estão tensas depois do tiroteio da season finale da sexta temporada. A Cristina estava completamente fora de si e ainda assim, ela casa com o Owen e este é só o primeiro problema do casal. A Arizona vai para a África, o que deixa a Callie devastada e então ela engravida do Mark. Meredith e Derek estão tentando adotar a Zola. Mas pelo menos o final da temporada foi mais tranquilo do que a da anterior.

Cristina se prepara para seu casamento

7×01 – With You I’m Born Again

“Todas as células do corpo humano se regeneram em média a cada sete anos. Como cobras, de nossa maneira nós quebramos a nossa pele. Biologicamente, somos pessoas novas. Podemos parecer os mesmos, provavelmente somos, a mudança não é visível para a maioria de nós, mas nós mudamos completamente para sempre.

(…)

Quando dissemos coisas como “as pessoas não mudam”, deixa os cientistas malucos, porque a mudança é literalmente a única constante em toda a ciência. Energia. Matéria. Estamos sempre mudando, morfando, mesclando, crescendo, morrendo. É a forma que as pessoas tentam não mudar que não é natural. A forma como nos agarramos às coisas ao invés de formar novas. A maneira em que insistimos em acreditar, apesar de todas as provas científicas que nada na vida é permanente. A mudança é constante. Como nós experimentamos as coisas é da nossa conta. Podemos sentir como a morte ou como uma segunda chance na vida. Se abrirmos os dedos, soltarmos as amarras, irmos com a maré, podemos sentir como pura adrenalina. Como se a qualquer momento podemos ter uma nova chance na vida. Como se a qualquer momento, podemos nascer de novo.”

7×02 – Shock to the System

“Dizem que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, mas é um mito. Isso não acontece com frequência. Raios geralmente acertam na primeira vez. Quando você é acertado por 30 amps de eletricidade, você sente. Pode fazer você esquecer quem você é, te queimar, te cegar, parar seu coração e causar danos internos massivos. Pode mudar a sua vida para sempre.

(…)

Raios não caem duas vezes no mesmo lugar. É um evento único. Mesmo quando sentimos que o choque volta. Com o tempo sentiremos a dor ir embora, o choque nunca vai sumir de vez. E você começa a se curar. Para se recuperar de algo que nunca viu chegar. Mas, às vezes as coisas estão ao seu favor. Se você está no lugar certo na hora certa, pode levar um grande baque. E ainda ter uma chance de sobreviver.”

7×03 – Superfreak

“A maioria dos cirurgiões crescem sendo malucos. Enquanto as outras crianças brincam lá fora, nós ficamos em nossos quartos, memorizando a tabela periódica, olhando por horas em nossos microscópios, dissecando os nossos primeiros sapos. Imagine o quão surpresos e aliviados ficamos quando crescemos e descobrimos que há outros tão malucos quanto a gente. Os mesmos microscópios, os mesmos sapos mortos, a mesma necessidade inexplicável de quebrar seres humanos.

(…)

Ninguém escolher ser um maluco. A maioria das pessoas não percebe ser maluca até ser tarde demais. Mas não importa o quão louco você seja, há chances de ter alguém feito para você. A não ser que eles já te superaram. Porque quando falamos de amor, nem os doidos podem esperar para sempre.”

7×04 – Can’t Fight Biology

“A biologia determina muito como vivemos. Desde que nascemos sabemos como respirar e comer. Enquanto crescemos, nossos instintos tomam conta. Nos tornamos territoriais, queremos abrigo… e o mais importante, nos reproduzimos. Às vezes, a biologia pode se voltar contra nós. É, a biologia é uma droga de vez em quando.

(…)

A biologia diz que nós somos quem somos desde que nascemos. Que o nosso DNA está cravado em pedra. Não muda. Mas nosso DNA não representa tudo de nós. A vida nos muda. Nós desenvolvemos novas tradições. Ficamos menos territorialistas. Paramos de competir. Aprendemos com os nossos erros. Enfrentamos os nossos maiores medos. Para o bem ou para o mal. Encontramos maneiras de mudar a nossa biologia. Encontrar o nosso caminho pode ser difícil. Não há uma bússola ou um mapa. Nós temos que fechar os olhos, dar um passo e torcer chegarmos lá.”

7×05 – Almost Grown

“Médicos são treinados devagar. Eles nos vêem praticando em sapos, e porcos, e pessoas mortas e então pessoas vivas. Eles nos moldam. Eles nos criam como crianças. E quando pegamos um resfriado, bem forte, eles nos chutam do ninho.

(…)

Todos queremos crescer. Tentamos desesperadamente nos agarrar a todas as oportunidades… de viver. Estamos tão ocupados tentando sair do ninho… não pensamos que pode estar frio lá fora… muito frio. Porque crescer às vezes significa deixar as pessoas para trás. E quando conseguirmos nos manter em pé… estamos sozinhos.”

7×06 – These Arms Of Mine

Não teve narração neste episódio.

7×07 – That’s Me Trying

“Pergunta: quando foi a última vez em que um completo estranho tirou as roupas na sua frente, apontou para uma grande verruga roxa nas costas e perguntou “O que é essa coisa?”. Se você é uma pessoa normal, a resposta deve ser “nunca”. Se você é um médico, a resposta provavelmente é “há cinco minutos”. As pessoas esperam que médicos tenham todas as respostas. A verdade é que nós amamos pensar que temos todas as respostas também. Basicamente médicos acham que sabem tudo até que algo aparece e nos lembra que não sabemos.

(…)

Estamos todos procurando por respostas na medicina, na vida, em tudo. Às vezes, as respostas estão escondidas abaixo da superfície. Outras vezes, encontramos respostas que não estávamos procurando. Às vezes, elas nos pegam de surpresas. E às vezes mesmo encontrando o que procurávamos, continuamos com uma porrada de perguntas.”

7×08 – Something’s Gotta Give

“O corpo humano é um sistema de alta pressão onde o sangue mede essa pressão ao pulsas pelas nossas artérias. É importante manter essa pressão regulada ou a pressão errada pode causar enfraquecimento ou falha. É quando a pressão fica muito alta que os problemas acontecem. Se a pressão continua a subir, um exame mais detalhado é necessário, porque é o melhor indicador de que há algo muito errado.

(…)

Todo sistema de pressão precisa de uma válvula de escape, tem que ter uma forma de reduzir o estresse, antes que a tensão fique insuportável. Tem que ter uma forma de se aliviar, porque se a pressão não encontra uma forma de sair, ela cria uma. Ela explode. É a pressão que colocamos em nós mesmas que é a mais difícil de aceitar. A pressão para ser melhor do que somos. A pressão de sermos melhor do que achamos que somos. Nunca escapa. Só aumenta e aumenta e aumenta. Nunca sabemos.”

7×09 – Slow Night, So Long

“Nós, médicos, temos orgulho no fato de basicamente dormir em pé. A qualquer hora, em qualquer lugar. Mas é um orgulho falso, porque a verdade é que, depois de 20 horas sem dormir, é como estar bêbado no trabalho, médico ou não. Então, não é de espantar que os erros médicos acontecem à noite. Quando os médicos estão, orgulhosamente, dormindo em pé. Recentemente, nosso orgulho comum foi quebrado, e nossos egos foram machucados por novas leis que exigem que nós pudéssemos dormir o dia todo antes de trabalhar à noite. Não estamos felizes. Mas como alguém que pode precisar de ajuda médica, deveríamos estar.

(…)

Embaixo das trevas, as pessoas fazem coisas que não fariam à luz do dia. Decisões parecem mais claras, as pessoas são mais ousadas. Mas quando o sol nasce, você tem que assumir responsabilidade pelo que vez no escuro e enfrentar a fria luz do dia.”

7×10 – Adrift and at Peace

“As primeiras 24 horas após uma cirurgia são críticas. Cada respiração, cada fluído, é meticulosamente anotada e analisada. Celebrada ou lamentada. Mas e as próximas 24 horas? O que acontece quando aquele primeiro dia se torna dois ou semanas se tornam meses? O que acontece quando o perigo imediato passou, quando as máquinas são desconectadas e os times de médicos e enfermeiras vão embora? Cirurgia é o que te salva, mas o pós-operatório é onde você sara. Mas e se não sarar?

(…)

O objetivo de toda cirurgia é a recuperação total – sair melhor do que entrou. Alguns pacientes saram rapidamente e sentem um alívio imediato. Para outros, a cura é gradual e demora meses ou anos até você perceber que não dói mais. Então, o desafio de qualquer cirurgia é ser paciente. Mas se você consegue passar pelas primeiras semanas ou meses, se acreditar que a cura é possível, então você tem a sua vida de volta. Mas é um grande “se”.”

7×11 – Disarm

“Em certo grau, a medicina é uma ciência… mas posso dizer que também é uma arte. Médicos que vêem a medicina somente como ciência, você não os quer ao seu lado quando está sangrando sem parar ou quando seu filho está gritando de dor. Os médicos seguem os livros. Os artistas seguem seus instintos. Os artistas sentem a sua dor e vão a extremos para que ela pare. Medidas extremas. É onde a ciência termina e a arte começa.

(…)

Cirurgia é extrema. Nós cortamos o seu corpo, tiramos os pedaços e juntamos o que sobrou. É bom que a vida não vem com um bisturi, porque se viesse, quando as coisas começassem a doer, nós somente cortaríamos, cortaríamos e cortaríamos. Se tirarmos com um bisturi, não podemos colocar de volta. Então, como diz o ditado, é algo bom.”

7×12 – Start Me Up

“As pessoas são muito românticas sobre o começo das coisas. Um novo começo, algo novo, um mundo de possibilidades. Mas não importa qual seja a nova aventura, você ainda é você. Você se coloca em cada novo começo de sua vida. Então, o quão diferente isso pode ser?

(…)

É tudo o que qualquer um quer, certo? Algo novo, um novo começo. Como se fosse mais fácil. Pergunte ao cara que está empurrando a pedra pela montanha. Nada é fácil em recomeços. Nada mesmo.”

7×13 – Don’t Deceive Me

“Médicos praticam a decepção a todo momento. Nós damos respostas vazias a questões difíceis. Nós não falamos sobre a dor pós-operatória. Nós dizemos que você terá um desconforto. Mas o placebo tem que ser a maior decepção do médico. Metade dos pacientes dizem a verdade, a outra metade, rezamos para que o efeito do placebo seja real. E todos falamos a nós mesmos que se sentirão melhor de qualquer forma. Acreditando que a ajuda está a caminho, quando, na verdade, estamos deixando-os para morrer.

(…)

Médicos praticam a decepção todos os dias. Em nossos pacientes, em nossas famílias… mas a maior decepção é a nossa própria. É por isso que às vezes demoramos para perceber que a verdade estava na nossa frente o tempo todo.”

7×14 – P.Y.T. (Pretty Young Thing)

“Uma das lições mais difíceis para um médico aprender é priorizar. Nós somos treinados para fazer o possível para salvar uma vida e os pedaços dela, mas se cortar um pedaço significa salvar uma vida, aprendemos a fazê-lo sem hesitar. Não é uma lição fácil a aprender, mas sempre se resume a uma pergunta, “quais as chances?”. O que ganhamos ou perdemos? No fim do dia, somos apostadores tentando não perder a fazenda.

(…)

Cirurgia é um jogo de altas apostas. Mas não importa o quão altas seja, mais cedo ou mais tarde, você vai ter que ir com seus instintos e, talvez, apenas talvez, ela pode te levar onde você deveria estar para começo de conversa.”

7×15 – Golden Hour

“Quanto você realmente consegue fazer em uma hora? Um compromisso talvez, ficar parado no trânsito, trocar o óleo. Quando você pensa, uma hora não é muito. Sessenta segundos. Trezentos e sessenta segundos. É isso. Porém, na medicina, uma hora é tudo. Nós a chamamos de “hora de ouro”. Essa janela mágica que determina se um paciente vive ou morre.

(…)

Uma hora, uma hora, pode mudar tudo para sempre. Uma hora pode salvar a sua vida. Às vezes uma hora é o presente que nos damos. Para alguns, uma hora pode ser nada. Para outros, uma hora faz toda diferença do mundo. Mas no fim, é somente uma hora. Uma de muitas. Muitas que virão. Sessenta minutos. Trezentos e sessenta segundos. É isso. Então começa tudo de novo. E quem sabe o que a próxima hora vai trazer.”

7×16 – Not Responsible

“Todos acham que médicos são as pessoas mais responsáveis que eles conhecem. Eles têm as vidas dos outros nas mãos. Eles não são passageiros. Eles não esquecem de detalhes importantes ou fazem julgamentos horríveis. Porque isso seria ruim, certo?

(…)

Nós somos responsáveis pelos nossos pacientes. O problema é que é somente o trabalho. Em nossas vidas, não pensamos direto. Não fazemos a escolha certa. Nós fazemos isso o tempo todo no hospital. Quando falamos de nós mesmos, não temos nada. E vale a pena – ser responsável? Porque se você toma as suas vitaminas e paga seus impostos e nunca sia da linha, o universo ainda te dá alguém para amar e deixa eles escaparem pelos seus dedos como água e então o que você tem? Vitaminas e nada.”

7×17 – This Is How We Do It

Não teve narração neste episódio.

7×18 – Song Beneath The Song

“O cérebro é o órgão mais misterioso do corpo humano. Ele aprende. Ele muda. Ele se adapta. Ele diz o que devemos ver. O que ouvir. Sentir amor. Acho que ele guarda a nossa alma. Mas não importa o quanto pesquisamos, ninguém pode dizer como aquela massa cinza delicada dentro de nosso crânio funciona. E quando dói, quando o cérebro humano é traumatizado, bem… é quando ele fica ainda mais misterioso.”

7×19 – It’s a long way back

Não teve narração neste episódio.

7×20 – White Wedding

“Germes, doenças, toxinas, nossos corpos encontram perigos a todo momento, abaixo da superfície, escondidos. Independente de você perceber ou não, seu corpo está constantemente se protegendo. Todas as vezes em que você pisca, você lava milhares de micróbios indesejados. Muito pólen e você espirra. O corpo sabe quando encontrou algo que não o pertence. O corpo detecta o invasor, libera as células brancas, e ataca.

(…)

Quando pensamos que entendemos tudo, o universo nos joga em uma curva. Então temos que improvisar, encontramos felicidade em lugares inesperados, encontramos nosso caminho em coisas que importam. O universo é engraçado dessa forma, às vezes tem uma maneira de ter certeza que acabamos exatamente onde pertencemos.”

7×21 – I Will Survive

“”Se adapte ou morra”. Não importa quantas vezes ouvimos, a lição não fica mais fácil. O problema é que somos humanos. Queremos mais do que só sobreviver. Queremos amor. Queremos sucesso. Então lutamos como nunca para conseguirmos isso. Qualquer coisa além disso é como a morte.”

7×22 – Unaccompanied Minor

“Eu sempre disse que seria mais feliz sozinha. Eu teria meu trabalho, meus amigos – mas alguém em sua vida o tempo todo? Mais trabalho do que vale a pena. Aparentemente, eu superei isso.

(…)

Há um motivo pelo qual disse que seria mais feliz sozinha. Não foi porque pensei que seria feliz sozinha. Foi porque pensei que se eu amasse alguém e não desse certo, eu poderia não resistir. É mais fácil estar sozinha. Porque e se você aprende que precisa de amor e não o tem? E se você gosta e depende dele? E se você transforma a sua vida e ela se destrói? Você sobrevive a esse tipo de dor? Perder um amor é como um dano em um órgão. É como a morte. A diferença é que a morte termina. Isso? Pode continuar para sempre.”


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

×