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Guilt – 1×03 Exit Wounds

Por: em 6 de julho de 2016

Guilt – 1×03 Exit Wounds

Por: em

Depois de dois episódios iniciais fracos, que, por mais que eu tenha me esforçado para ver o lado bom da coisa, tava difícil de agradar, Guilt nos entregou uma trama mais concisa e seus delineamentos ganham formas cada vez mais precisos.

Se o episódio ainda não causou um burburinho na sua cabeça, talvez esta review ajude, então vem comigo. Antes de começarmos a falar dos acontecimentos no texto, semana passada não houve post por alguns motivos (posso jogar a culpa inteira na faculdade produção?), portanto essa review é referente ao episódio Exit Rounds, e essa semana não teve Guilt para gente, a Freeform fez a egípicia, jogou a bomba e saiu de fininho.

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Enfim, depois dessa pausa para explicações podemos começar nossas considerações. A trama finalmente começa a se ajustar, seu desenvolvimento está tomando um rumo (enquanto eu não tomo) e até mesmo as atuações ficam mais aceitáveis. A grande guinada no episódio foi nos mostrar um outro lado de Grace que até agora estava pouco convincente, embora com as provas apontando para uma direção certeira, dificilmente conseguia convencer que a jovem seria capaz de cometer tal brutalidade com a melhor amiga. Porém, quando foi levada ao seu limite a possivelmente sociopata nos mostrou uma outra face, e aqui ainda elogio a atuação de Daisy Head que deu o tom necessário para a personagem.

Enfrentar todo o ódio da internet não é fácil, a ferocidade que os ataques ocorrem e a força que as palavras possuem quando mencionadas através de uma tela formam mensagens de ódio capaz de levar muitas pessoas a um limite insuportável. E com a popularidade que o caso de Molly Ryan ganhou, as redes sociais foram para cima de Grace atirando-lhe todas as pedras pela frente. A necessidade de atenção e de ser adorada é uma característica bem comum em pessoas com sociopatia, e esse lado finalmente apareceu da principal suspeita do caso.

guilt

Ela pode possivelmente também ter cedido à toda pressão, é uma opção, lógico, mas não podemos relevar alguns aspectos. A satisfação da garota ao encarar toda a internet apoiando-a novamente (internet que, inclusive, é mais bipolar que eu né) e até mesmo sua possível tentativa falha de cometer suicídio (jamais tirando o mérito da questão, que foi inclusive alertada no fim do episódio, isso é assunto sério), mostram a possibilidade de um plano arquitetado para voltar ter a adoração que pensa ser necessária. A verdade é que Grace Atwood se mostrou uma personagem interessante e com isso, a trama ganha pontos também.

“I didn’t kill Molly Ryan. She was my friend. She knew all that crap about me, and she still loved me.”

E mais um ponto interessante foi darem uma resposta para o envolvimento de James com Molly, a importância do celular da garota e até mesmo onde Roz se encaixa nisso tudo. Esse plot tem um potencial bom para desenvolver, se a gente atribuir o fato que o celular de Molly encontra-se com a dj e lá existem provas suficientes para mostrar os negócios entre James e a máfia rússia. Se existia uma ameaça anterior ali por parte de Molly isso pode ser um ponto interessante na investigação, já que o padrasto das irmãs Atwood claramente não quer que seja de conhecimento comum seus almoços com uma máfia.

Os outros plots que se formam também começar levantar o mínimo interesse, é o caso da Alteza Real, o príncipe finalmente aparecendo para mostrar que pode estar mais envolvido na história que o esperado. A possibilidade de Molly estar esperando um filho dele dá uma proporção ainda maior ao caso de direcionar até ao clube fetichista que a garota estava envolvida. E sua carta na manga colocou Detetive Bruno em uma situação delicada, se faltava alguém com algum segredo para mantê-lo guardado, agora até o detetive a frente do caso está à mercê de algo passado.

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Guilt tem apresentado uma trama bem legal até agora, com algumas semelhanças com histórias que já assistimos antes, porém tudo está se encaixado e se ajustando, vamos seguir acompanhando para ver onde isso vai dar.

Observações:

  • Gostei que a série não ficou dando corda para a história do Linley e sua esposa assassina e por ali mesmo deram por encerrada.
  • Não consigo afastar a impressão que estou vendo Pretty Little Liars, mas está boa a série.
  • Que os roteiristas não estraguem os plots que estão desenvolvendo tão bem.
  • Namoradinho da Grace mais coadjuvante que minha vida social.

Gabriela Vital

A Kardashian perdida que sonha em ser médica um dia.

Vitória / ES

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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