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Dark Blue – 1×04 K-Twon e 1×05 August

Por: em 15 de agosto de 2009

Dark Blue – 1×04 K-Twon e 1×05 August

Por: em

Como os três primeiros episódios foram focados em um dos integrantes da equipe, eu esperava que o quarto mostrasse um pouco mais de Carter, o único que não nos foi devidamente apresentado. Mas, no quarto episódio, chamado K-Town, temos um pouco mais de interação entre os personagens.

Dean e Ty estão lidando com traficantes norte-coreanos e descobrem que Kang, o traficante que iriam prender, tem acesso ao chefe da quadrilha, Tak-ming Lee, mais conhecido como Presidente Lee.

Dean e Ty discordam o tempo todo sobre o andamento da missão. Ty não concorda com a ideia de ir atrás do presidente, pois acha mais seguro pegar o peixe pequeno e depois ir atrás do peixe grande. Mas os roteiristas tiveram uma boa sacada. Sempre vemos Dean cheio de segurança e Ty sendo o homem cauteloso do grupo. Na conclusão do episódio, temos uma reviravolta! Na verdade, Ty era quem tinha o controle da situação o tempo todo, enquanto Dean fazia muita coisa sem pensar.

Um ponto me rendeu um pouco de vergonha alheia. Quando a equipe coloca uma câmera na casa de Walsh (um dos homens de confiança de Lee), vemos que a secretária/porta-voz Elsa está tendo um caso com o chefe e com Walsh. Clichê desnecessário.

E, falando em relacionamentos, vemos que a dança que Jamie fez para Dean no episódio anterior deu frutos e algo está rolando entre eles. Lembremos que Jamie tinha dado um tempo no namoro com Scott (Noah Bean – e não consigo gostar deste ator, acho que ele é canastrão demais, falta emoção! Mas em Dark Blue ele está um pouco melhor do que em Damages). Se não fosse pela garota deixar a bota na sala de Dean quando se esconde de Carter, o relacionamento passaria em branco. Para a infelicidade de quem torce pelo casal (eu!), Jamie volta com Scott justamente quando Dean precisa de um ombro para se apoiar.

No quinto episódio (August), temos a equipe em uma missão diferente das apresentadas até agora: resgatar uma mulher sequestrada. E a história volta ao enredo dos três primeiros capítulos ao focar em Carter, que, desta vez, vai a campo. A equipe tem que trabalhar junto do FBI e, como foi mostrado no primeiro episódio, eles costumam divergir bastante.

Desta vez, é preciso disfarçar os agentes para conseguir as informações. Carter infiltra Ty em uma gangue de rua que pode ter sequestrado não só a tal mulher, mas também outras três pessoas. Ty finge ser um estuprador e, por isso, vai para a cadeia, onde se envolve em uma briga. Mas, hey, o que são uns hematomas quando se consegue o que precisa! Tudo para convencer um dos membros da gangue de que ele é confiável e ter acesso ao resto do bando.

Como a gangue tem como modus operandi o sequestro de pessoas ricas e brancas, Dean vira um segurança, mas não consegue informações sobre os “colegas de trabalho”. No FBI, o marido da mulher sequestrada descobre que o CEO da empresa não irá pagar a quantia pedida, porque o seguro para sequestros só cobre os executivos sêniores. O que só deixa menos tempo para que a equipe descubra onde é o cativeiro. Apesar de eu achar que essa jogada é batida em seriados policiais, creio que funciona bem para a maioria das tramas, só para dar um pouco mais de emoção.

Jamie se disfarça de uma mulher rica, um provável alvo para os sequestradores. Começo a sentir um pouco de falta da participação dela na série; tenho a impressão de que a Jamie está virando uma coadjuvante de luxo. Ela raramente tem alguma opinião sobre os casos e parece que as falas da personagem servem como gancho só para explicarem algo sobre o caso ou sobre os outros integrantes. Espero que a impressão mude com os próximos episódios.

Carter se envolve tanto com o caso que mente para o FBI, faz dois homens de refém “porque iam arruinar o disfarce da galera”, briga com o FBI após eles anunciarem que não pagariam o resgate e, fingindo ser um ricaço, pede para Ty, na quadrilha, sequestrá-lo e assim, verificar se a mulher está viva. Dean explica que o arroubo de emoções de Carter vem de uma missão passada, onde um grupo russo sequestrou uma mãe jovem e a equipe não conseguiu salvá-la. Jamie diz que Carter é uma pessoa que conserta coisas, vide o grupo.

Agora que conhecemos um pouco mais de cada integrante, os próximos episódios devem ser sobre a interação entre eles. Ao contrário do que acontece em 10 things I hate about you, o elenco tem talento e a história pode se desenvolver muito bem. Aguardaremos o próximo episódio, onde Jamie e Dean terão de fingir ser um casal e Ty questionará seu trabalho porque sua mulher quer formar uma família.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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