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Glee – 4×14 I Do

Por: em 17 de fevereiro de 2013

Glee – 4×14 I Do

Por: em

Micael:

Episódio de Valentine’s Day é sempre muito esperado por nós Gleeks. O melhor episódio dessa temporada foi o 4×04, The Break-Up, quando quatro casais da série romperam seus relacionamentos, e, desde então, estivemos acompanhando as consequências dessas separações. Agora, em I Do, Glee não poderia deixar de dar um enfoque ainda maior aos relacionamentos amorosos.

No episódio passado, levei um susto enorme quando Finn beijou Emma. Não imaginei que isso poderia motivar o não casamento de Will e Emma, afinal, não foi ela quem beijou Finn e, nem de longe, pode ser considerado uma traição. Fiquei feliz que não abordaram essa ideia. Claro que Will vai ficar furioso quando descobrir, mas apenas com Finn. O que motivou, afinal, a fuga da noiva foi sua insegurança. A personagem, desde muito, mostra que não está preparada ainda para dar esse passo, por mais que ame Will. Adoro Emma e estou muito curioso para assistir o desenrolar dessa trama.

Kurt e Blaine sempre foram meu casal predileto da série, mas confesso que, mesmo ficando feliz, achei estranho essa volta. Kurt tinha uma mágoa muito grande pelo ex-namorado e, mesmo ainda o amando, nunca demonstrou estar preparado para voltar. Vê-los dando uns pegas no carro foi estranho, pois não imaginava que isso fosse acontecer. Sim, esperava e ansiava pela volta do casal, mas não dessa forma. De toda forma, foi bom ouvi-los cantando e dançando juntos.

Nunca gostei de Finchel, mas foram eles que protagonizaram a melhor cena do episódio. Finn bêbado e ao mesmo tempo romântico foi lindo de ver. A margarida com o tradicional “me ama,  não me ama”, encaixou perfeitamente com o momento.  Todos nós sabemos que Rachel ainda ama Finn, mas está balançada por Brody. Mesmo achando fofa a cena e inclusive a música que cantaram juntos, torço para que Rachel consiga de uma vez dar esse passo e superar Finn. Agora que ela está grávida, tudo indica que conseguirá. Ou será que Brody será idiota o suficiente para pedir para ela tirar o bebê?

Outro casal que deu o que falar nesse episódio foi Quinn e Santana. Nunca imaginei elas juntas, sério. Foi diferente, eu diria. Gosto muito mais delas como amigas, e por serem muito parecidas, não acredito num grande futuro para essa relação. Também não entendi muito o porquê dos roteiristas terem criado mais um casal, como se já não bastassem os inúmeros que a série tem. Claro que é sempre ótimo ver Santana e foi legal ver Quinn de volta, mas fiquei meio sem entender.

O melhor casal, contudo, foi, na minha opinião, Marley e Jake e Ryder. Sim, porque este casal é um casal de três, vamos combinar. É totalmente compreensível que os dois rapazes tenham características diferentes e não vejo problema nenhum em Jake ser mais desligado nesses lances amorosos. Não significa que ele gosta menos de Marley. Ainda assim, fiquei morrendo de dó do Ryder. Pobre coitado, sabe tudo sobre Marley e provavelmente sonhou com um dia dos namorados em que pudesse presenteá-la da forma como Jake fez.  Sou #teamJake, mas Ryder vem ganhando alguns pontos comigo, e com Marley também, tenho certeza. O fato de ela ter notado que não era Jake quem tinha aquelas ótimas ideias de presente foi muito bem colocado pela série. Esse trio está finalmente me conquistando e estou ansioso para conhecer o futuro desse casal de três.

Outras observações:

– No início não gostei da sobrinha da Emma, mas acho que com o tempo vou me apegar. Fiquei feliz por Artie, apesar de não ter gostado muito da série ter criado um par romântico para ele que também é cadeirante. Se Glee sempre defendeu que todos somos iguais, mesmo diferentes, acredito que se encaixaria melhor com a proposta da série se ele se envolvesse com alguém diferente dele.

– Sue aterrorizando Emma foi maldade e finalmente voltei a ter aquela raiva gostosa que tinha da personagem lá no início da série. Ela entrando na igreja de noiva foi o grande triunfo da personagem, e Jane Lynch deu um show, como sempre.

– “Você assiste a Lifetime o dia inteiro?” Pergunta de Jake sobre os dotes românticos de Ryder.

 

Alexandre:

Musicalmente falando, I Do não fugiu a sua proposta inicial – de ser um episódio um tanto quanto romântico, até por ter sido exibido no Valentine’s Day. A primeira apresentação, “You’re All I Need To Get By”  (Marvin Gaye feat. Tammi Terrell) veio já para nos mergulhar no clima e nos fazer torcer por Jake e Marley (ou não). Gosto muito dos duetos dos dois. A despeito de torcidas (#TeamRyder depois do episódio), não há como negar que, vocalmente, são uma dupla e tanto.

Usar “Getting Married Today” (Company) pra ilustrar a fuga da Emma da igreja foi uma ótima sacada e acho que Glee andava precisando de apresentações assim, que falasse como se fossem diálogos do próprio roteiro.

Klaine é um casal que, por mais que eu ache que não funcione, também combina muito bem vocalmente. Darren e Chris são donos das melhores vozes masculinas de Glee, então é claro que um dueto como “Just Can’t Get Enough” (Depeche Mode / The Saturdays) ficaria muito bom. Vale lembrar que a letra reflete o atual momento dos dois. Separados, mas que, ao se encontrarem, não conseguem resistir a um flashback.

We’ve Got Tonight” (Bog Seger) era minha música mais esperada do episódio desde que vi a lista, por ser minha favorita dela, e não me decepcionei. O mais legal da performance dela é que, mesmo que Rachel e Finn tenham assumido a dianteira, a grande maioria teve voz: Santana, Quinn, Blaine, Kurt… Sem contar que a escolha foi adequada pro momento romântico que muitos estavam tendo.

E, por fim (esse episódio teve pouca música, né? Fazia tempo que eu me lembrava de algum com poucas), o New Directions também fez bonito com “Anything Could Happen” (Ellie Goulding).

Glee volta com episódios inéditos em março. Até lá!


Micael Auler

Gaúcho que ama chimarrão e churrasco (tchê!) quase tanto quanto ama séries, filmes e livros. Para acompanhar, seja lá o que for, bebe: se não o chimarrão, café; ou então algo com um pouquinho de álcool.

Lajeado / RS

Série Favorita: The Good Wife

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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