Depois de depois excelentes episódios, era de se esperar que Greek desse uma caída, e foi o que aconteceu em Down on Your Luck, episódio que acabou ficando bem abaixo do nível de toda a série. Não divertiu, não trouxe nada de novo e ainda foi extremamente preconceituoso nos repetidos comentários a respeito de Private Practice. Pessoas com 35, 40 anos são consideradas velhas por Casey e companhia, ok, já entendemos, mas precisava mesmo ficar repetindo?
Nada de Calvin, nada de Dale, pouquíssimo de Rebecca. Aliás, se Rebecca vinha apagada e só aparecia quando implorava pelo perdão de Ashley, o que será da personagem agora que finalmente conseguiu voltar às boas com a presidente da ZBZ? E, como a própria Rebecca disse, quão injusto é ela fazer as pazes com Fisher e continuar brigada com a amiga. Concordo que Rebecca merecesse um bom e demorado gelo, mas o ex-namorado traíra decidamente merecia a solidão eterna no Pólo Norte.
Por favor roteiristas de Greek, escrevam urgente uma nova trama para a ZBZ mais interessante da Cyprus Rhode e não a deixem à sombra de Casey. Sabemos que ela é a protagonista e que merece destaque e gostamos dela… Mas nos divertimos mesmo é com a Rebecca, então mais consideração com a filha do senador! A audiência da comédia jovem mais cool do momento agradecem.
A primeira tentativa de despachar a Jordan foi concluída sem sucesso. Já dá pra imaginar qual vai ser a próxima, se o curso na Europa não deu certo (e faria algum sentido se desse? Normalmente esse tipo de programa é concorridíssimo), provavelmente ela vai se convencer a simplesmente parar por seis meses ou largar a faculdade por seis meses. Conheço bem isso, eu me convenci que dar uma parada seria bom e no final o resultado foi uma correria imensa no último ano pra conseguir me formar com a minha turma. Vai nessa Jordan, vai dar suuuuper certo.
Alguém sabe dizer se essa cerimônia das letras realmente existe no sistema de fraternidades norte-americano? Quem lembra de Evan entregando as letras da Omega Chi a Casey, ainda na primeira temporada, sabe como aquilo é cafona e ao mesmo tempo até bonitinho… como tudo que é supostamente romântico.
E, vem cá, precisava mesmo vestir Evan e Cappie com aquele uniforme ‘verogonha alheia’ de Party Down? E, pior, não fazê-los soltarem uma piadinha sequer a respeito disso? Gente, em que universo Cappie usaria uma gravata rosa e não zoaria a si próprio?
E tudo o que a gente não precisa é ver os dois competindo por mais uma garota. Então espero sinceramente que a participação de Cappie nesse novo núcleo ‘bico pra pagar as contas’ morra por aí, e que se alguém tiver que continuar flertando com a garota moderninha com ar latino (massa, a primeira latina da série tinha que ser uma garçonete), que seja Evan.
E eu vou morrer sem entender esse desejo da juventude feminina norte-americana (ok, não só nos EUA, mas o caso lá parece ser mais grave) de ser reconhecida como vagabunda-master. Porquê só isso justifica o desejo de sair num calendário com a menor quantidade de roupas que for possível, e de preferência realizando alguma fantasia masculina, seja correndo de calcinha e sutiã pelo campus ou com trajes pelegrinos e indígenas sensuais. Não sou puritana e acho que a liberdade sexual está aí pra ser eplorada, mas não dessa forma sexista estereotipada e vulgar.
E repararam como a Jordan mudou completamente de personalidade da temporada passada pra cá? Ok, ela é jovem e está mais do que nunca suscetível a mudanças; mas decididamente não de uma forma tão drástica. Se perderam tanto com a personagem que deve se por isso que estão querendo despachá-la.
Adoro Greek, mas o fato de eu não ter conseguido soltar uma risadinha nesse quinto episódio me deixou ranzinza. Isso que dá ficar mal acostumada!