O episódio de Once Upon a Time desta semana teve um gostinho de primeira temporada. Já comentei em outras reviews que essa temporada não está me agradando muito. A lógica de que vale tudo nos contos de fadas não está fazendo muito sentido para mim. Acho que os roteiristas estão sendo muito simplistas na hora de desenvolver e resolver um conflito. Mas não vou entrar nesta discussão agora, até porque, esta semana eu nem vou reclamar muito. Tudo porque um dos meus personagens favoritos da primeira temporada voltou, alegrando os olhos e deliciando os ouvidos com seu adorável sotaque: Xerife Graham. Ele não passou de um figurante, mas matou a saudade.
A história começa com um um pai e um filho acampando. Tudo estava muito bem até que a nossa velha conhecida fumaça roxa passou pela floresta em que os dois estavam. Eis que surge, do nada, Storybrooke. A princípio fiquei imaginando como é que eles entraram na cidade, já que ninguém poderia entrar ou sair Storybrooke enquanto a maldição estava lá. Pelo o que entendi, Regina fez com que a cidade ficasse invisível para as pessoas de fora para proteger a cidade.
Agora vem as perguntas (se alguém conseguir explicar, por favor, sinta-se a vontade): 1. De onde Regina tirou magia para esconder a cidade? 2. Os episódios anteriores deram a entender que o fato de a cidade ficar isolada do resto do mundo se devia à maldição, já que as pessoas de fora passaram a poder entrar após a maldição ter sido quebrada. O que houve? 3. Se está sobrando magia em Storybrooke agora, porque nem Regina nem Rumple se deram ao trabalho de esconder a cidade de novo? Todo mundo sabia que visitantes não era uma boa ideia. Lembrando que não estou falando sobre sair da cidade, já que é óbvio que quem estava amaldiçoado não poderia ultrapassar os limites. Mas este episódio deu a entender que a mágica que impedia as pessoas de entrar era diferente do que a que impedia as pessoas de sair.
Vamos falar da Regina. Os adeptos dela boazinha e/ou os fãs da Cora que me desculpem, mas estou muito feliz de Cora ter saído da série e que Regina voltou a ser a principal vilã. Já estava enjoada dela querendo ser boazinha, ou ainda pior, tentando agradar a Cora. Entendo que faz parte da personagem e até faz sentido ela agir da forma que agiu se considerarmos o desenvolvimento da personagem nesta segunda temporada. Mas o que estava me incomodando era que Regina perdeu completamente a sua personalidade quando estava do lado da mãe. A morte de Cora não me deixou minimamente triste, até porque ela trouxe de volta a Rainha Má.
Voltando ao flashback, percebemos que Regina realmente é uma mulher difícil de se agradar. Achei interessante como ela enjoou rápido da vida quando todos a obedeciam. Pelo menos quando se trata da época da maldição, acho que a personagem consegue ser consistente. Regina é extremamente carente e sabemos muito bem que ela tem mais do que uma razão para ser do jeito que é. O episódio explicou muito bem porque ela quis adotar uma criança. É engraçado quando ela fica indignada porque Mary Margaret não retruca. É como se ela gostasse da briga com Branca. Ela nunca vai conseguir derrotar o casal. Primeiro porque estamos falando de contos de fadas e o bem sempre vencerá o mal, mas além disto, Regina perderia o seu objetivo na vida se ela realmente ganhasse.
Para dizer bem a verdade para vocês, a parte que me interessou em “Welcome to Storybrooke” foi realmente os flashbacks. A parte dos dias atuais foi praticamente só discussões típicas entre os personagens da família que mais cresce nesta série. Esta parte foi praticamente só mais do mesmo. Até que chegamos nos últimos cinco minutos. O confronto final entre Regina e Branca foi bem legal, reforçando a minha teoria que a Rainha deve ser má para ser legal e que ela nunca vai conseguir de fato se livrar de Branca. Não podemos nos esquecer de que (finalmente!) resolveram dar continuidade para a história do moço que atropelou Bela. Pelo menos sabemos quem é este homem. Achei o garotinho bem parecido com o ator crescido.
Falei praticamente só da Regina, mas é porque achei que foi a coisa mais relevante da semana. Agora é a sua vez de contar o que você achou do episódio. Ótimo? Péssimo? Na média? Me conte nos comentários!
