Minha série preferida da Summer Season mais uma vez me surpreende. O que dizer após assistir Bad Moon Rising? O promo do terceiro episódio da segunda temporada de Rookie Blue prometeu fortes emoções envolvendo os protagonistas da série. Ainda não sabemos como os plots finais serão desenvolvidos, mas fiquei com o coração disparado durante mais da metade do episódio. Talvez tenha sido o melhor episódio dessa season, embora eu desejasse um envolvimento maior de Trash e Chris.
Alguém mais se assustou com os latidos do cachorro? A notícia do noivado de Andy norteou as melhores partes do episódio. A expressão do Luke quando ela perguntou do anel não negava que ele não planejava pedi-la em casamento naquele momento. De um lado pode ter sido forçado, mas de outro, como ele mesmo analisou, foi o “empurrãozinho” que faltava. Nem vejo o casamento como grande coisa, se considerarmos que eles já moravam juntos numa casa adquirida pelos dois.
De um lado a gente se pergunta: o que ele fazia com a jóia que a ex recusou? Primeiro pensei que era uma jóia daquelas de família, depois ficou claro que não. Se eu fosse a Andy e achasse o anel ia ficar quietinha, remoendo sozinha, mas nunca iria questionar a origem e forçar um pedido de casamento. A notícia veio como uma bomba para o Sam, com destaque para ironia no abraço de cumprimentos na delegacia e a crise de dor-de-cotovelo na conversa do carro. Pensar que ela estava grávida? Ri muito dessa cena. McNally demonstra cada vez menos indecisão no exercício de seu trabalho como policial, quase esqueço que ela ainda é uma rookie.
Quando McNally mostrou o anel pra Jo, me veio logo à cabeça que ela conhecia a jóia de seu passado com detetive. O que me surpreendeu foi saber quem terminou o relacionamento. Que direitos ela pensa que tem sobre o detetive? O primeiro clichê que me vem à mente é: “As pessoas só dão valor ao que têm quando perdem”. Pelo menos o Luke teve um pouco de bom senso e cortou logo as cobranças da loira. A cena da briga entre Andy e o suspeito dentro do hospital foi eletrizante. Pelas atitudes do moço logo pensei que ele tinha alguma perturbação mental e esquizofrenia foi a primeira que me veio à mente.
A conversa de Nash e Chris sobre casamento foi hilária. Claramente, o Chris é que parecia “a noiva”, e nem precisávamos da Nash para saber que a loira não combina com um casamento tradicional: véu, grinalda e muitos filhos. E o Jerry todo animadinho com a despedida de solteiro? Gosto muito do personagem e espero que ganhe mais espaços nos próximos episódios.
Outro plot de destaque envolveu Gail e Dov. Embora eu tenha criticado seriamente o complexo de Superman do Epstein na review passada, foi Peck quem me irritou bastante esse episódio. Uma verdadeira bitch, preocupada apenas em zoar com ele por causa de “picuinhas domésticas”. Na season premiere fiquei em dúvida sobre como seria explorado o fato do irmão do Dov ter se suicidado e eis que a história é muito bem utilizada, notamos o desespero do policial ao perceber que o suspeito poderia se matar na sua frente. Gail quase se redimiu com um abraço emocionante que soou como pedido de desculpas no vestiário da delegacia. Todavia, ainda tenho minhas dúvidas quanto às boas intenções dela.
E como sempre a trilha sonora me emociona, dessa vez com I’m In Here, da Sia. Embora tenha sido emocionante a história da mãe que mentiu na tentativa de encontrar a filha, achei que isso foi pouco para fazer a Nash “decidir” que era mais importante viver com o pai de seu filho a assumir o relacionamento com o detetive. Não me convence a história de que ela não pode ficar com o Jerry por causa do pai do filho dela. Muito fofa Andy no hospital segurando a mão do Luke. Só queria saber se era por amor ou por culpa.
E para diminuir (aumentar) a ansiedade, confira os promos um e dois do episódio 2×04, Hearts & Sparks, legendados pelas minhas queridas Diabolicamente Majestosas amigas da Queens of the Lab!
Até a próxima review!
