Mais um excelente episódio na segunda temporada de Rookie Blue. O roteiro continua bem amarrado e as atores cada vez mais entrosados, o que faz da série minha queridinha da Summer Season. Pena que são apenas treze episódios por temporada. Conforme anunciado no começo da temporada, Gail não tem um bom relacionamento com a mãe e começa a pensar que as conexões de sua família podem estar mais atrapalhando do que ajudando.
A noite será de festa na 15ª Divisão, com a comunidade conhecendo o trabalho da polícia e a visita da superintendente Elaine Peck, mãe de Gail. Mas uma testemunha chave sumiu e Jerry quase entra em pânico. Já mencionei aqui o quanto acho o personagem engraçado, mas não me canso de repetir. O detetive é um dos meus personagens preferidos da série. Sam e Trash formaram uma boa dupla, gostei de ver os dois trabalhando juntos. No começo pensei que seria apenas pra que ela, durante uma conversa qualquer, contasse a ela que Andy iria casa em uma semana. Mas o casamento foi desfeito antes mesmo que Sam soubesse o quanto o fato era iminente. A testemunha de Jerry está morta, mas os acontecimentos levam a uma nova testemunha, Deena.
No início, fiquei com pena da menina. Mas depois que Deena resolveu mentir pra proteger um namorado que iria tentar matá-la, todo castigo é pouco. O último episódio dava a entender que teríamos a formação iminente de um triângulo amoroso entre Chris/Gail/Dov, mas ainda não foi nesse episódio. Os dois ainda estão em clima de “briguinhas”, com tiradinhas do Dov dizendo que pra “espantar” ela, basta citar o nome da mãe. Pensei que Epstein fosse tentar bajular a superintendente, mas graças a Deus isso não aconteceu. O menininho russo é muito fofo, gostei de ver o empenho da Gail para ajudá-lo e fiquei feliz ao saber que a família adotiva não maltratava ele. Cheguei a pensar que o garoto tinha alguma doença por não permitir que ninguém o tocasse.
Chris parecia não perceber o quanto a mãe de Gail tentava manipular a filha e decidir ela mesma a vida da garota. Eu gosto do rookie, mas à vezes é tão bocó que dá raiva. Pelo menos o excesso de ética não permitiu que ele virasse um espião pra Elaine Peck. A mãe da Gail é mesmo uma bitch, acho uma falta de consideração enorme errar o nome de uma pessoa. E se repararem bem, no meio do episódio, quando ela acha que pode “usar” o Chris, a megera fala corretamente o nome dele. Mais tarde, depois que ele demonstra lealdade à namorada, voltar a chamá-lo de Craig. Chris é um ótimo namorado, depois desse episódio eu volto a torcer pra que os dois se mantenham juntos.
Alguém me explica porque Luke decidiu se casar na semana seguinte? Era uma tentativa de fugir de Ro Josati, pensando que ao casar ela iria desistir dele? Ou Callaghan queria se casar para fugir do que ele sentia/sente por ela? Repararam na cara de desespero dele quando percebeu que Jo e Andy iriam passar a noite juntas, em um motel, com a testemunha? Quase entrou em pânico. Aquela carinha de culpada da loira pra McNally no motel não me convenceu, ela tava louquinha pra contar cada detalhe do encontro com Luke pra ferrar de vez a relação dos dois! Pelo menos ele não negou a traição. Isso é o que acontece quando a culpa está consumindo uma pessoa: a Andy sequer havia acusado ele especificamente e o moço já assumiu todos os seus pecados. Ao som da belíssima “Happy“, do The Daylights, o “Eu te amo” de Luke não convenceu McNally, nem a mim.
Eu só espero que a Andy não corra direto para os braços do Sam, só porque foi traída. Acho que o sentimento deles tem que ser cultivado pelo que os dois sentem um pelo outro, não pra ela fuja da decepção com o detetive. O promo do próximo episódio está eletrizante e envolve grande perigo pra McNally, não deixe de conferir!
Até a próxima review!
