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The Big Bang Theory – 6×19 The Closet Reconfiguration

Por: em 21 de março de 2013

The Big Bang Theory – 6×19 The Closet Reconfiguration

Por: em

Gosto bastante quando as séries saem um pouco da sua zona de conforto e fazem episódios um tanto diferente do padrão. The Closet Reconfiguration veio para mostrar que The Big Bang Theory consegue ter episódios bons mesmo em seus momentos mais tristes e dramáticos.

Não pensava que o roteiro um dia falaria mais a fundo do pai do Howard, muito menos de uma forma tão bonita. Ele já tinha dito que o pai o abandonou, foi um momento triste na história da família dele e não parecia sentir raiva do que aconteceu. Mas não imaginaria que ele tinha uma carta dele escondida por tantos anos e nunca teve coragem de abrir. É compreensível ele ter esse medo todo de saber o que tinha ali; pode ser uma coisa boa ou algo muito ruim, e para não enfrentar o que pode não ser o esperado, é mais fácil fugir.

Para nós, telespectadores, o roteiro trabalhou direitinho. Primeiro com o Sheldon descobrindo a carta e o Howard se recusando a saber do conteúdo. Depois, com as meninas curiosas e confabulando formas de convencer o amigo a revelar o que tinha na carta. Por último, com os meninos tb querendo saber. Esse físico virou a pessoa mais fofoqueira do mundo e nada da série mostrar para a gente o que era. Esse suspense todo estava me matando!

Tudo isso para que, no fim, o que realmente tinha na carta não fosse tão importante. O jogo que fizeram (com destaque ao Sheldon falando sobre o filme Goonies) foi a coisa mais fofa e independente de qual das versões for a real, foi uma coisa boa que estava escrita na carta. Achei graça na explicação do Sheldon sobre a estratégia do grupo, porque não pensei em tudo o que ele falou, obviamente, mas no jogo Academia, que consiste em: cada pessoa inventa uma definição para uma palavra (que as cartas do jogo decidem) e somente uma é a verdade. O jogador de fora, que seria o Howard no caso, tem que descobrir qual é a de verdade.

Também gostei bastante de terem mudado o cenário das interações da turma, porque é divertido mudar um pouco. Adoro a decoração de todos os apartamentos de TBBT, que mostra que são pessoas jovens morando ali, como todos são cheios de cores vibrantes e alegres, cheios de detalhes para se prestar atenção.

E também é ótimo que os personagens saiam um pouco da rotina e decidam fazer uma festinha ou duas.

Algumas notas rápidas:

– Amy sendo fangirl do namorado é garantia de bons momentos. Só ela para achar que as excentricidades do Sheldon aumentam o amor dela por ele e o mesmo acontece com os amigos.

– Que closet enorme o da Bernadette e do Howard, quero um desses.

– Também quero/preciso de um Sheldon para me ajudar a manter tudo organizado.

– Sheldon implorando para ficar na casa de Howard arrumando o closet me lembrou o Smeagol/Gollum (de Senhor dos Anéis e O Hobbit)

– Eu nunca teria coragem de queimar uma carta para mim sem saber o conteúdo, como o Howard fez. A curiosidade fala mais alto, nem que seja para deixar de novo num canto do armário.

– Sheldon usando a Amy como escudo humano me lembrou a Dona Florinda querendo proteger o Professor Girafales e falhando, porque ainda tinha dois metros de pessoa atrás dela. Mas o Sheldon pelo menos se abaixou.

– Morri de rir com a piada final com o “cachorro” da Penny.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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