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The Good Wife 2×15 – Silver Bullet

Por: em 26 de fevereiro de 2011

The Good Wife 2×15 – Silver Bullet

Por: em

Silver Bullet, décimo quinto episódio desta segunda temporada de The Good Wife, teve America Ferrera (Ugly Betty), Kurt McVeigh & Diane, Grace Florrick, racismo e muita simpatia com a figura ímpar do nosso querido Eli Gold. Vamos aos comentários de mais um excelente capítulo na história da nossa good wife.

A primeira aparição da filha de Eli na trama de The Good Wife, logo no início do episódio, já nos dá uma ideia do gênio forte que Eli tem de lidar. Quando Melissa, interpretada por Sarah Steele, menciona o termo Kibutz, ela estava se referindo a um tipo de comunidade israelense que combina socialismo e sionismo ao sionismo trabalhista. Ou seja, a menina passa o episódio inteiro querendo convencer o pai a deixá-la se mudar para Israel para ajudar de alguma forma na luta pela existência de um Estado judaico independente.


O caso principal da semana teve, como figura central, Kurt McVeigh, o perito balístico que já apareceu nos episódios Bang (1×15), Doubt (1×18) e Running (1×23) e grande interesse amoroso de Diane – apesar de tantas divergências políticas! A empresa pega o caso de McVeigh e, na minha opinião, fazem um excelente trabalho em equipe para obter o sucesso que tem ao final do caso. Ponto alto desta parte do episódio é o juiz Felix Afterman (Jerry Stiller), que dorme em corte e mantém ou nega objeções a bel prazer. Engraçadíssimo.

Depois do que nos foi insinuado por Jackie no episódio Breaking Up (2×10), criei muitas expectativas quanto à próxima aparição de Grace nas telinhas. Por mais que eu tenha gostado do plot apresentado, ainda acho que a questão de ela ser gay ou não – e que depois deste episódio parece realmente que Jackie estava enganada -, seria muito melhor trabalhada pelos roteiristas.

Mas, voltando à trama desta semana, Grace não pode assistir aula por estar usando uma camiseta com os dizeres “I am the mustard seed” (em tradução “bíblica”, “Eu sou o grão de mostarda”. A frase faz referência à uma passagem da bíblia, uma parábola, que explica que, por mais que a semente/grão de mostarda seja pequeno, quando plantado e cultivado, torna-se uma das maiores hortaliças do nosso planeta. Interpretando, podemos entender da seguinte forma: pequenas boas ações geram consequências positivas.

“O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é a maior das hortaliças e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do céu se abrigam nos seus ramos”. Mateus 13:31-32


A participação de America Ferrera também foi interessante. Como de praxe na série, os guests stars são quase um extra que a produção nos oferece semanalmente. Wendy Scott-Carr conquistou a minha ira quando falou daquela forma com Alicia (no episódio Silly Season, 2×12). Por mais que America e sua Natalie Flores tenham me convencido (e cativado, principalmente pela química evidente com Eli Gold), eu torci para que a história de Natalie fosse trazida à tona e Wendy fosse exposta na mídia de forma negativa.

Toda a história do Partido do Chá (e o racismo impregnado no conceito e ideia dele) foi muito bem explanada na série. Não é porque um partido tem membros extremistas que o partido como um todo é extremista. A pergunta de Diane no tribunal – se existiam extremistas nos Democratas – foi muito bem colocada e pertinente. Se quiserem ler mais sobre o conservadorismo envolto nas decisões e ideologia do Partido do Chá, leia este artigo.

Só para eu não perder o costume de falar na Kalinda: ótimo ela ter identificado o ricochete da bala nos vídeos. É por essa e outras que a personagem me intriga a cada dia mais e seu mistério me deixa mais fascinado ainda. Até o próximo episódio!


Lucas Soares

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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