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True Blood – 4×08 Spellbound e 4×09 Let’s Get Out the Here

Por: em 24 de agosto de 2011

True Blood – 4×08 Spellbound e 4×09 Let’s Get Out the Here

Por: em

Mais dois bons episódios de True Blood, ambos com ação, romance, magia negra, Alasca, criatura mágicas, sangue, espíritos cantores do Glee. Tudo na medida certa. Às vezes fico me perguntando se eu não estou exagerando, pois desde a premiere são somente elogios. Mas depois leio os comentários dos fãs e percebo que a recepção é a mesma. A maioria tem gostado do rumo da série e poucos dizem que a história se perdeu. Aliás, gostaria de entender mais esse ponto de vista, caso alguém se habilite.

Para começar bem, minha musa vampira, Jessica. Você continua sendo uma das minhas favoritas, mas sou obrigado a lhe dizer: O seu gosto musical não é dos melhores, viu? Taylor Swift?! Por favor, não. É preferível morrer queimada ao sol (o que não aconteceu após aquele cliffhanger do 4×07 – Cold Grey Light of Dawn). Em dois episódios, a vampira passeou em uma montanha russa de altos e baixos, que foi e voltou. Beijou Jason no chão da mansão do King Bill, sonhou que assassinava o namorado, Hoyt, foi expulsa de casa após terminar o seu relacionamento, depois foi expulsa da casa de Jason (um recorde de expulsões em tão pouco tempo), choramingou lágrimas de sangue para Nan (engraçadíssimo) e depois ainda perdeu a virgindade (pela 145ª vez), desta vez com Jason (que não se agüentou) em cima da caminhonete dele ao som de (sic) Taylor Swift. Não sei dizer se a minha interpretação está correta, mas me parece que os produtores estavam tirando o sarro da cantora, motivo pelo qual dei umas boas risadas.

Ainda falando em boas vampiras, Pam deu o ar da graça apenas no episódio 4×08 – Spellbound (título de uma música da cantora Katie Melua – que eu amo). Mais uma vez querendo matar Tara. A esta altura do campeonato, até mesmo o Dalai Lama quer matá-la. Mas o King Bill acabou com a festinha dela e a proibiu de cravar as prezas na ex-bff da Sookie. Mas para não dizer que a vida é um lixo completo, pelo menos o tratamento da semana anterior está fazendo efeito. Por fora, ela já não se encontra mais em decomposição. Será que o feitiço ainda surtirá efeito depois que, provavelmente, Antonia morrer? Todo vilão de True Blood se dá mal no final, então, significa?!

Lafayette incorporou o espírito da bruxa Emily de The Vampire Diaries espírito de Maves. A pergunta do dia: De onde surgiu essa mulher? Fugiu de Ghost Whisperer? Quer dizer então que o Mini-René na verdade não é Mini-René coisa nenhuma? Quem estava escrevendo coisas na parede, botando fogo na casa da Arlene, arrancando as cabeças das bonecas e estourando as pupilas da garçonete era o espírito da Marvis? Decepcionante. Ainda houve um momento em que ela brilhou igual aos fantasmas de Ghost e desapareceu. Tradução: Brega. E o Lafayette incorporado de mulher é quase ele mesmo, só muda o nome.

Sam (que fadiga ter que escrever sobre ele) está comprando briga com a alcatéia da série. Tudo por causa da Luna (who cares?). O pior é que até o finalzinho do episódio 4×09 – Let’s Get Out The Here, ele mal tinha passado a mão na mulher e o ex-marido metido a brigão já estava na cola. Aliás, porque os lobisomens são sempre os motoqueiros, sujos e descabelados? É um estereótipo? Só o Alcides é modelo. O restante se parece com aquele pessoal de Sons of Anarchy. E por falar no lobisomem favorito da Sookie, Alcides já não agüenta mais os vampiros. Mas sabe como é, né? Onde Sookie está ele acaba indo também. Não acho que sinta paixão por ela, pelo menos não é o que dá a entender, mas é óbvio que ele gosta muito da moça. Talvez como uma irmã mais nova.  No fim das contas, ele é realmente um amigo leal. Quem me surpreendeu foi Debbie. Pensei que houvesse um plano sujo por trás das boas intenções dela e me surpreendi com o apoio oferecido na busca por Eric. Gostei muito da parceria, porém, não vejo muito futuro para as duas juntas. Já já ela surta de ciúmes. Contagem regressiva: 3, 2…

Para terminar, o triângulo amoroso mais movimentado da HBO: Eric toy boy da Antonia, Sookie sa(fada) e King Bill não divido meu brinquedinho com ninguém. Para começar, os loiros passaram metade do episódio 7×08 delirando sobre transar na floresta enquanto nevava. Ok, foi chatinho. A brincadeira acabou quando Antonia enfeitiçou Eric, de novo. Sou grato a ela por isso, pois toda aquela briga no cemitério levou Sookie a beber o sangue de Bill. Resultado: Um sonho erótico a 3, muito mais divertido e sem neve.

Sookie mandando ver e colocando ordem na casa. “Eu não sou sua, nem sua, vocês são meus”. A idéia é boa, porque nessa vida ninguém é de ninguém e espertos são aqueles que aproveitam os prazeres carnais. Além disso, essa vibe Dona Flor e Seus Dois Maridos coube bem à personagem. Já até imagino ela terminando a série com os dois. Ou talvez não, já que Eric está prestes a matar o rei. O cliffhanger deixado no episódio do último domingo foi bom, nada excepcional, mas o suficiente para esperar ansioso o próximo. Não acham?

Faltam apenas 3 para terminar e a bruxa Antonia promete incendiar a reta final. Talvez, literalmente. E quem sabe com mais sucesso. Pois da última vez fez a reza brava à toa, flutuou querendo ser X-Men e consegui matar apenas uma vampira. Que fail. Esperava mais de você, muchacha.


Rodolfo

Uma versão masculina da Summer (de '500 Dias com Ela'): Fã de Indie Rock, o certinho da época da Faculdade e um completo 'desapaixonado'

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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