O que aconteceria se, no final do episódio, a conversa entre Red e Liz tivesse sido diferente? E se tivéssemos a confirmação de que Raymond Reddington não era o nome do criminoso mais charmoso da televisão? Eu teria amado a coragem dos roteiristas em mudar tudo aquilo em que acreditamos ao longo das temporadas. Mas não foi assim que ocorreu – infelizmente!
O fato de The Blacklist se manter na sua zona de conforto também não influenciou em nada o bom andamento da trama, e o episódio se mostrou uma grata surpresa após o encerramento da trama do Diretor. A história envolvendo o “pseudo-Ray” foi intrigante, e, por um momento, cheguei a acreditar que o personagem de James Spader havia enganado a todos. Cheguei, inclusive, a fazer um self-Hi5 e a pensar: bingo! Na última review, afirmei que a jornada dele era em busca de vingança e que assumira o posto do criminoso – o que faria do cara um gênio!… Mas, aí, vêm os roteiristas e zombam da minha cara…
E se engana quem cogitou a possibilidade de não termos mais o Cabal para atormentar nossas vidas. Red deixou bem claro que a organização ainda virá atrás das informações que Katarina Rostova possuía. E nada melhor do que ir atrás de sua querida filha… A paz experimentada por Liz é momentânea, e ela não deve se esquecer disso apenas porque venceu uma batalha.
Falando nisso, gostaria de saber por que os apaixonados sempre pensam que fugir resolve todos os problemas. Liz sempre se mostrou uma pessoa ingênua no fim do dia – e eu até esperava uma atitude desse tipo vindo dela -, mas me surpreendi com Tom, que deveria ser calejado pelo mundo e pela vida que levou, sabendo, assim, que nunca conseguiriam fugir do Cabal – e muito menos de Red.
E, então, temos a conversa mais reveladora entre os homens de Liz: a frase jogada por Tom, ao falar da permissão do pai, pode tanto ter sido reveladora, quanto ter sido apenas para despistar o telespectador. Afinal, Tom poderia estar sendo sarcástico com a forma como Reddington se sente por Liz, agindo sempre como um pai. Eu sou adepta da teoria de que a resposta mais simples é a verdadeira; por isso, estou inclinada a acreditar que o criminoso é realmente o pai da ex-agente.
E, para encerrar essa review, tivemos a descoberta da gravidez de Elizabeth, algo que estávamos esperando desde a revelação da gestação da atriz. Esse bebê promete trazer muitas confusões para a série – seja na iminente caçada de Keen ou, então, no ciúme que (com certeza) Red sentirá.
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Observações:
– Aram, citando Doctor Who, foi excelente: não tinha como ser mais nerd! E, como brinde, descobrimos o que ele fica fazendo enquanto os outros estão no campo…
– Nada explica a surra que Liz tomou no estacionamento, uma ex-agente do FBI nunca apanharia de um cidadão sem treinamento daquele jeito, mesmo sendo pega de surpresa.
– Elizabeth, chamando Ressler de “Senhor-só-estou-fazendo-meu-trabalho”, me fez gargalhar. Boa, Keen!
– A tensão presente entre Ressler e Navabi promete piorar nos próximos episódios. Não sei se torço para que parem com essa picuinha ou para que role sangue!
– Tom <3
– Fiquem com a promo do próximo episódio: