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The Flash – 1×10 Revenge of the Rogues/1×11 The Sound and the Fury

Por: em 6 de fevereiro de 2015

The Flash – 1×10 Revenge of the Rogues/1×11 The Sound and the Fury

Por: em

Como vocês devem ter percebido estamos um pouco atrasados com as reviews de The Flash, porque nosso querido Alexandre está com questões pessoais a resolver. Quebrando esse galho, vou revisar com vocês o que rolou nas últimas duas semanas e depois comento o episódio dessa semana separadamente, beleza?

1×10 – Revenge of the Rogues

 

flash - barry

Este episódio marcou a volta do nosso velocista escalarte depois da grande revelação sobre a identidade do Flash Reverso foi bastante inusitado e contou com a presença de grandes vilões para dar o tom do que podemos esperar do resto da temporada. Não adianta esperarmos que a trama contada sobre o cara mais rápido do mundo se aproxime daquela que estamos acostumados por Staling City. Aqui temos uma história mais leve, muitas vezes puxando para um lado cômico – nunca muito forçado – e que tende a permanecer nesse caminho, até porque segue bastante fiel ao quadrinhos do herói. E isso, em momento algum, chega a ser ruim. Talvez o que esperamos é que a série se aprofunde de fato em alguma de suas tramas, porque até agora a gente só ficou na superfície de tudo. Flash Reverso, por exemplo, é um dos personagens mais interessante e que segue bastante intocado – não sei se foi minha impressão, mas o que me parece cada vez mais é que Wells veio do futuro e seu traje não tem as forças suficientes para voltar para o seu tempo.

Enquanto Wells permanece desconhecido e com nenhuma suspeita sobre ele, tivemos o embate direto e inteligente entre o nosso velocista e a dupla de fogo e gelo, Onda Térmica e Capitão Frio. Apesar das minhas memórias darem um tilt pelos momentos excessivamente Prison Break da dupla, achei super interessante a formação dessa gangue de vilões que vem para tomar conta da cidade e derrubar Flash – o que ainda assim soa muito diferente da bandidagem de Starling. Essa também não foi a primeira vez que fogo e gelo são colocados como antagonistas na série, a referência já foi usada também para o relacionamento entre Caitlin e Ronnie. Mas voltando a dupla de vilões, seus propósitos obscuros começam a ficar mais claros quando, depois de presos, são resgatados no meio da estrada por ninguém menos que a irmã de Snart. Acho que Barry precisa se preparar para o que deve enfrentar no futuro.

flash - onda e capitao

Com o ataque iminente a Caitlin, a personalidade de Flash foi tornada pública, o que muda bastante as perspectivas que essa primeira temporada poderia tomar. Poderíamos ter um cara renegando seu papel, mas tivemos exatamente o contrário: ao assumir, Barry se coloca a frente de sua cidade e se prepara para tudo que pode vir de consequência desse ato. Gosto bastante desse ritmo um pouco mais ágil que as coisas acontecem na série, uma jogada bastante inteligente de roteiro, que só peca mesmo quando deixa de lado personagens como Cisco ou Caitlin para a apresentação de alguém novo, como Firestorm. Parece que o projeto é algo muito mais “sério” do que imaginávamos e as buscas de Caitlin não parecem ceder tão fácil – o que faz bastante sentido visto as circunstâncias da separação do casal. Eu não sei o quanto de espaço existe na série para um novo herói nesse momento – ainda mais quando é alguém com o talento incrível (#sqn) de Robbie Amell -, mas espero que role um cuidado para que nada seja deixado de lado no caminho.

 

1×11 – The Sound and the Fury

 

flash - harrison

Se no episódio anterior vimos Barry tomando conta de sua cidade, aqui conhecemos mais do passado daquele que vem sendo o maior mistério que temos até então: Harrison Wells – tudo isso através de um vilão que, pelo menos pra mim, chamou pouquíssima atenção, o Flautista. No universo DC, esse vilão foi um dos primeiros (ou o primeiro) a se assumir gay, o que acaba o fazendo importante, porém quanto ao seu lado vilanesco, suas origens não o ajudam: um cara vestido de gnomo que toca flauta para atrair ratos não é uma coisa tão assustadora, né? Mas seu papel no episódio foi um só e estava longe de encantar com uma flauta: foi gerar a intriga necessária para romper a equipe de Wells (da qual já fizera parte um dia). Em algum momento isso ia acontecer e este talvez seja o momento mais apropriado a medida que chegamos ao meio da temporada. Os propósitos de Wells semrpre foram obscuros e, até o momento, só Joe suspeitou do personagem. Mas depois do final desse episódio, não temos mais dúvidas.

Para os que achavam que o final do mid-finale fora uma pista falsa, a comprovação veio nos últimos minutos. Wells é mesmo o Flash Reverso e seus poderes precisam, de alguma forma, serem recarregados – o que pode explicar diretamente o motivo de Wells querer tanto que Barry se desenvolva, por isso poder representar que ele terá seus poderes de modo permanente. A temporada parece caminhar rumo a busca dos poderes de Wells e da ligação eterna entre mocinho e vilão, algo bastante recorrente em histórias do gênero. Realmente, não tem como não se animar com tudo que está por vir, mesmo que estejamos vendo as coisas andarem a passos lentos. Aos fãs mais atentos, o episódio também fez referência a Arrow quando diz que Wells falou com sua cidade, frase mais conhecida para os que acompanham o arqueiro.

flash - flautistaVoltando ao Flautista, sua participação parece ser um pouco maior do que de vilão da semana quando revela saber mais sobre o destino de Ronnie – personagem que rouba a cena de novo, mesmo mal tendo aparecido na série. O embate entre Barry e Eddie acabou sendo deixado um pouco de lado quando a verdadeira identidade do Reverso foi revelado. Com isso, o (pouco) desenvolvimento de Iris continua, um pouco lastimável ao meu ver. A personagem cativa bem pouco e tem tramas tão superficiais que pouco convence. Ser contratada para cobrir os furos de reportagem do Flash? Até ok. Mas ser respeitada por um jornalista premiado depois de algumas poucas frases me pareceu um pouco demais, não? Barry mesmo me pareceu tão coadjuvante nesse episódio, que pouco tenho a comentar da sua evolução.


E assim aceleramos um pouco e chegamos no episódio dessa semana, Crazy for You, review que sai logo menos aqui no blog, colocando em dia a série do nosso velocista preferido. Ah e não deixa de comentar com a gente o que vem achando dessa primeira temporada do show!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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