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The Voice – 11×03 / 11×04 Blind Auditions 3 & 4

Por: em 29 de setembro de 2016

The Voice – 11×03 / 11×04 Blind Auditions 3 & 4

Por: em

Mais uma semana de competição e os times da décima temporada de The Voice ganham ainda mais consistência. Alicia que veio fortíssima na primeira semana, agora mostrou bastante cautela ao preencher as vagas do seu time, escolhendo alguns candidatos que pareceram muito sacrifícios para não queimar gente grande lá na frente.

Enquanto ela segue despontada na frente, Miley e Adam brigam por alguns outros excelentes cantores e Blake fica lá atrás, com a sobra da sobra. Essa tem sido uma temporada incrivelmente dura para o country, que perde candidato atrás de candidato. Talvez a hora dele no programa tenha mesmo se esgotado. Vamos dar uma olhada no que rolou?

 

Blind Auditions – Night 3 (26/09)

A primeira noite de audições dessa semana começou com o clássico spot de candidata com uma história comovente para conquistar nossos corações e prender a audiência – com o tempo, você passa a perceber como a edição não é nada criativa na hora de escolher suas personas principais. Bindi chegou fazendo a Mercedes (de Glee), mandou bem demais na apresentação e conquistou duas cadeiras. Tava crente que Alicia tentaria a sorte também, mas por ter algumas vozes bem parecidas em seu time, ela ficou quietinha. Dentre Adam e Blake, Bindi seguiu o caminho óbvio e certamente mais próximo do que quer para sua carreira (team Adam, claro – que consegue sua primeira adição feminina depois de 4 homens).

E se as primeiras noites não foram muito fáceis para o vocalista do Maroon 5, ele finalmente conseguiu recuperar um pouco do seu charme. Logo depois de adicionar Bindi ao seu time, Adam conseguiu chamar a atenção de Elia, candidata (e família) que parece ter saído diretamente de uma filmagem de Jane the Virgin para o palco do The Voice. Apesar da sua voz não ser grandiosa, vale aplaudir a sua coragem por cantar em espanhol e fugir do lugar comum da maioria dos que passam por ali. Se bem explorada por Adam, ela pode render pelo menos até os Knockouts.

Depois foi a vez de Miley adicionar o primeiro homem ao seu time. Lane Mack faz o estilo country, barbudão e tatuado, que aparenta uma fortaleza, mas coloca todo seu viés sentimental na música que canta. Não entendi muito bem o porquê de Blake ignorar essa audição, já que tinha absolutamente tudo para ser uma daquelas que ele pergunta a cidade da pessoa só para se vangloriar de algo que esteja relacionado com o mundo country. De qualquer maneira, o pareamento com Miley é inesperado e pode render ótimos resultados para os dois na competição.

A country Karlee também veio com uma história de superação/bullying/quero provar para mim mesma que posso viver da música – aqueles discursos super bonitos, mas que só emocionam quem nunca viu o programa antes. Só que assim, ela tem a mãe mais fofa do mundo e eu fiquei na torcida só por isso. Gostei do mix que a sua voz proporciona entre poder e vulnerabilidade, dando muitas possibilidades para trabalhar. Ao escolher Miley, ela desbanca completamente Blake, que já dava como certa a adição ao seu time só pelo gênero da cantora. Bem feito.

O último candidato foi Josh, que veio com uma versão poderosa de Forever Young, música que eu não tenho a menor maturidade emocional para ouvir depois do final de Parenthood. Falar que eu achei incrível seria mentir? Seria. Foi uma apresentação mediana, com altos e baixos como todas as outras, mas a edição guardou esse momento como o único artista que Alicia virou na noite, tornando bem óbvia qual seria a escolha do candidato. Só espero que ele seja bem trabalhado e não se torne mais um daqueles candidatos chatos que a gente pula a apresentação mais a frente.

A gongada da noite ficou para Zacks Hicks, que tinha uma história excelente para reverberar durante toda a temporada, mas acabou não conquistando nenhum dos técnicos por sua falta de definição de estilo na escolha de repertório – um dos mais clássicos problemas nessa fase da competição.

 

Blind Auditions – Night 4 (27/09)

Austin Allsup abriu a segunda noite de audições com uma das músicas mais exploradas da existência do The Voice (e que eu amo), o que torna mais difícil conquistar algum dos técnicos. Seria um desperdício ele ir para casa? Sim, a voz é trabalhável, mas, sendo bem sincero, não é um tipo muito diferente do que vemos sempre nos times de Blake, né? A certeza que fica é de que ele sabe trabalhar com personalidades assim e pode, inclusive, dar muito trabalho para os outros técnicos, indo bem longe na competição.

Simone, mulher, que voz maravilhosa é essa? Eu tava igual Miley: curtindo o show de uma artista pronta e que tem absolutamente tudo para brilhar. Meu medo fica nas tentativas frustradas que Adam já teve com cantoras desse tipo (sim, estou falando de você Amandinha Brown), mas a esperança é o que? A última que morre, isso mesmo. Então vamos acreditar que ela possa ter um futuro brilhante na competição e chegue, pelo menos, até os Live Shows. Ainda tentando entender porque não rolou um 4 chair turn, mas ok.

O que é muito louco é pensar que Aaron deu sequência e conseguiu mais cadeiras que Simone. Sua audição foi certinha. Tudo no lugar, voz afinada, personalidade adequada. Mas a gente vai lembrar desse cara amanhã? Provavelmente não. E é aí que mora o problema. Gosto de uma pegada mais forte para “Bad Religion”, o que também acaba influenciando no fato de eu não ligar nem um pouco para esse candidato. Que Miley faça bom proveito do garoto, mas não acho que é alguém que veremos muito longe.

Quando Josh abriu a boca, todos nós já sabíamos quem seria a primeira pessoa a virar a cadeira, não é mesmo? A grande surpresa ficou na virada de Alicia, que, honestamente, parece estar escolhendo uns bois de piranha para o seu talentoso time na fase de Batalhas. Mantendo o óbvio, Josh escolheu o time do cantor country, onde tem melhores chances de aparecer mesmo.

Eu odiei a audição de Gabriel do início ao fim. Parecia tudo tão errado ali. A escolha de repertório, os gritos desnecessários, as notas prolongadas sem fundamento. Blake virar para ele faz sentido, porque o técnico está bem desesperado para formar um time já que tem ficado somente com as sobras, agora Alicia? Por isso, continuo com a minha teoria de que ela tá caçando uns bois de piranha para a próxima fase. E conseguiu um.

Michael é, como podemos dizer, diferente. Aquele tipo de candidato que a voz não casa com a aparência, tornando a virada dos técnicos bem mais divertida. Pela sua pegada meio groove, achei que Adam seria o cara a virar, mas acabei sendo surpreendido por uma Alicia completamente tomada pela apresentação. Taí um garoto que precisa muito ser trabalhado e ter seu repertório muito, mas muito mesmo, bem pensado. Veremos os próximos passos.

O cara tem essa voz rouca, poderosa e que nos transporta para outro lugar. Era só uma questão de tempo até que algum dos técnicos virassem – acabou que todos viraram, fazendo o primeiro 4 chair turn da noite. Somado a tudo isso, ele ainda estava retornando ao palco do The Voice, para dar aquela emoção na audiência. A escolha de repertório me parecia um claro indicativo de team Adam ali, mas toda as declarações de amor a Alicia confundiram a gente. Acabou que Nolan foi mesmo para o time do vocalista do Maroon.

Não, não, não. Eu me recuso a ver o fantasma de Saywer Fredericks assombrar essa temporada maravilhosa. Assim, confesso que eu gostei da apresentação, mas tenho um medo tremendo desse tipo de candidato. Eles sempre tomam um caminho entediante e sem volta. A jogada de Miley ao cantar com Darby foi excelente, mas quando Alicia quer ser destruidora, ninguém segura. A surpresa ficou com a escolha, mesmo assim, por Miley, que mais uma vez ganhou no lance de tentar trazer a verdadeira personalidade dos cantores a tona.

Alguém manda essa Khaliya para casa? Obrigado. Vai para o time de Miley menina e boa sorte, porque tu não devia nem é ter passado.

Eu sempre admiro a coragem desse povo que vai lá e ainda canta uma música de um dos técnicos. Halle foi incrível, do começo ao fim. Ela deu uma roupagem bem diferente para a canção de Alicia. Pareceu tudo muito fácil para ela. A única coisa que me frustrou foi ela não crescer na frase final, o que seria maravilhoso. Ainda assim, candidata fortíssima e com potencial de Lives. Ponto para o time de Alicia.

Sabe como a gente percebe que o time de Blake está horrível? Quando os dois candidatos gongados pela edição foram exatamente para o time dele. Não tá fácil para o country não.

 


Com os times tomando forma, para quem está sua torcida? Já consegue definir quem é o competidor mais forte?

Eu acredito que essa estrela só surge depois da fase das Batalhas, onde o jogo se movimenta demais, por isso contenho minhas apostas. Vamos ver o que vem pela frente. Comenta, canta, dança, faz o que quiser, mas use do seu espaço abaixo!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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