Se nos primeiros dois episódios o nome foi Robert Knepper, nesse terceiro, Ink, foi Deanne Bray. A atriz, que é surda na vida real, possivelmente causada por uma rubéola, já trabalhou em várias séries, sendo a protagonista do seriado canadense Sue Thomas: F.B.Eye, mas foi em alguns episódios de The L Word que conheci Deanne. Agora em Heroes, ela interpreta Emma, uma paramédica surda, com sinestesia, e a habilidade de enxergar sons, assim como aquela austríaca que passou no Fantástico.
Emma trabalha no mesmo hospital que Peter e não quer mais ser paramédica pois está cansada das pessoas a olharem com pena por causa da surdez, e esse é o motivo dela usar fones de ouvido, fingindo estar escutando música. Um dia, quando acorda, Emma percebe que consegue ver flashes de luz, ondas e raios em sons, como a torneira pingando, uma xícara quebrando ou um violoncelo sendo tocado. E foi a cena do violoncelo, que Emma toca para ver as luzes, a parte mais emocionante desse episódio, que como os anteriores, foi bom.
Falando de Robert Knepper, óbvio que ele também arrasou. Seu personagem Samuel foi atrás de Peter e inventou uma história para conseguir levar o enfermeiro com ele. Indo até a cidade procurar Peter, Samuel resolve visitar a casa em que cresceu, onde não o deixam entrar, então, ele resolve simplesmente colocar a casa no chão, usando seu poder de terracinese. Parece que ele conseguiu iludir Peter, ainda mais com o enfermeiro vendo a tatuagem de bússola no final do episódio. Agora faltam Claire e Sylar.
Sobre Sylar, muito legal as cenas dele com Matt. Iludindo o policial e complicando cada vez mais sua vida, Sylar fez com que Matt voltasse a usar seus poderes para se livrar de uma enrascada. Parece que Matt não vai aguentar as visões de Sylar por muito tempo.
E a última parte do episódio ficou com Claire. Sua amiga Gretchen a viu pulando de um prédio e se curando dos ferimentos e quer saber a verdade. Aproveitando um almoço com o pai da loirinha, Noah, Gretchen dá algumas indiretas sobre já saber o poder de Claire. Noah quer chamar o Haitiano para apagar as memórias da amiga da filha, mas Claire diz que pode lidar com isso e consegue. Ela conta a verdade a Gretchen e as duas se tornam, além de roomates, melhores amigas.
Senti falta de Angela Petrelli e Tracy nesse episódio, mas uma das coisas que o fez ser bom foi a falta de Mohinder e Hiro. Hiro já está chato há muito tempo e Mohinder, nem preciso comentar nada!!
Heroes está ok nesse começo da quarta temporada. Me lembra muito o início da série, o que é bom. Vamos torcer para que continue assim.