Após muita tensão com a volta oficial de Red John, um episódio focado apenas no caso da semana acalma os ânimos dos fãs de The Mentalist. E convenhamos, Bruno Heller saber produzir um bom filler. Em At First Blush, um júri delibera sobre o futuro de uma mulher acusada de assassinato, enquanto Jane corre contra o tempo pra provar a inocência dela. Summer ajuda Cho em um caso e pode ter ido longe demais com isso. Patrick e Lisbon estão saindo de uma audiência, quando ela lembra que ele foi repreendido pela terceira vez em um tribunal penal no mesmo ano. Patrick nem se incomoda com isso, especialmente quando algo mais interessante chama sua atenção. Eva Mulberry, cercada pelo marido, advogado e um monte de repórteres. A mulher está sendo julgada por um assassinato, mas os olhos de Jane enxergam algo além e a inocência da moça, pra ele, resta clara.
E se ninguém consegue impedir o mentalista de encontrar um criminoso, impossível fazê-lo desistir de provar a inocência daquela mulher. Tava na cara que Eva tinha um caso com o professor de dança, mas minha candidata a vilã sempre foi a sócia. Depois de um tempo acompanhando a série, não me surpreendo muito com o nome do assassino, é o caminho até chegar nele que faz toda a diferença. Tenho a impressão de que ainda veremos aquele promotor outras vezes. Nesse episódio, Patrick esteve impecável e todos os seus dons, no melhor estilo Carl Ligthman (Lie to Me) foram imprescindíveis pro veredicto final.
– Os movimentos de Eve gritam inocência e tristeza pela vítima. Ela também amava o pai e mãe. A maioria dos assassinos foram abusados pelos pais. Eve não. Quando os mencionei, ela olhou para cima e esquerda, ou seja, usou o lado do cérebro que guarda memórias visuais. E se olhasse para a direita? Acessaria seu lado criativo para inventar uma história.
– Eu não tive um caso.
– Foi uma negação sem contrações. Quem não mente usa contrações. “Não tive um caso.” Não é a mesma que vi nas escadas do tribunal.
A melhor cena do episódio foi sem sombra de dúvidas Cho e Summer no elevador. Desde a cena do bar percebemos o quanto ele se importa com a moça e que a demissão era pelo bem dela. Summer me conquistou desde a primeira cena e até agora, não decepcionou. Além de linda e inteligente, a ex-prostituta é corajosa. Colocou Cho contra a parede e fez com que ele dissesse tudo que ela queria escutar com todas as letras: Kimball gosta de Summer. O beijo foi inevitável, pra minha felicidade total. Gosto de ver como ela desperta um lado mais humano e interessante no Cho. Agora é torcer pro romance durar. Quer saber o que está por vir? Não perca o promo de War of the Roses:
Sinopse: Quando Erica Flynn, que Jane ajudou a condenar por homicídio, alega ter informações sobre a morte de um trabalhador de caridade, Jane concede licença militar em troca de informações.
E você, curtiu o episódio? Torcendo por Cho e Summer? Aguardo seu comentário.
