Primeiro, é preciso dizer: Esse é o nome de episódio mais legal de todos os tempos. Agora, partindo pra seriedade, duas coisas precisam ser postas antes de partimos para falar sobre o capítulo no geral: A primeira é que o ritmo diminuiu bastante, mas não sei se eu já me acostumei ou algo do tipo, mas acredito que Ringer está em um nível estável, onde não temos mais o que subir ou cair, só resta desenvolvimento de trama.
A segunda é que, nesta semana, a CW anunciou que irá exibir todos os episódios restantes em seguida, sem pausa, terminando a temporada no dia 17 de abril. Ao mesmo tempo em que isso afasta o pesadelo (?) de um hiatus, torna o cancelamento uma coisa cada vez mais próxima, e somado aos pífios 0.4 de audiência qualificada (1.15 no total), fica ainda mais seguro apostar no fim da série após o fim desta temporada.
P.S: You’re an Idiot focou-se quase que exclusivamente em dois plots: O envolvimento da Martins/Charles em negócios ilícitos (com o casamento de plano de fundo) e o plano de Catherine e Carpenter para tirar o dinheiro de Andrew. O primeiro tomou uma dimensão maior – trazendo a Olivia como recorrente em grande parte das cenas – e talvez, por ser uma das histórias mais chatas da série, tenham trago ao episódio o ritmo mais devagar que os outros.
Gostei do modo como tudo foi construído lentamente para que realmente acreditássemos que era realmente a Olivia a grande mentora de todos os desvios que a empresa estava praticando – e como eu já disse uma vez, isso não era difícil de imaginar, já que a cara de sonso do Andrew é perceptível. Sendo assim, eu, particularmente, fiquei de boca aberta quando ele confessou para a Bridget que ele tinha sido o mentor de tudo.
Certamente, isso vai influenciar em toda essa história de renovação de votos, que eu acho uma coisa precipitada, mas até bonitinha. Aposto que a Bridget vai apresentar algum tipo de recusa em se casar “novamente” com alguém envolvido em negócios sujos e isso vai interferir na relação dos dois. Mas, pensando em todo o espírito novelístico e brega de Ringer, eu ainda acho que isso vai adiante e momentos antes da cerimônia, o Andrew descobre sobre a troca –pela boca da Bridget ou não.
Como os gêmeos da Siobhan aparentemente são do Andrew, até mesmo o Henry, em um momento de revolta, pode contar tudo, ao saber que, de certa maneira, passou a ser usado pela mulher que ama. Ou quem sabe o Malcolm – eu jurava que ele ia dizer que estava apaixonado pela Bridget naquela cena em que afirmou categoricamente que ela não poderia se casar.
Aliás, a revelação de que o Andrew tem rabo preso muda um pouco a dinâmica do plano da Siobhan, já que agora, ele mostra razão de existir – mas não vamos ser hipócritas de acreditar que tudo tem a ver com a Shiv ser a defensora da moral e dos bons costumes, porque não, ela quer é dinheiro e pronto.
Não me surpreendi ao ver que havia todo um jogo sexual entre Carpenter e Catherine. Essa mulher, aliás, é uma bitch de mão cheia, digna de séries da CW. Fiquei meio sem entender terem deixado pro final a cena em que ficou claro que ela tinha dedo na história da Tessa. Quero dizer, alguém ainda tinha alguma dúvida? Era óbvio.
Acho difícil que o simples joguinho com o vídeo tenha mandado o Carpenter embora. O cara já mostrou que tem temperamento explosivo e, mesmo com tudo em risco, não acho que aceitaria uma submissão dessas de bom grado. Ou isso é apenas meu coração saudosista de Veronica Mars torcendo para que o Jason Dohring não saia da série agora.
Não demora muito e Juliet descobre que a mãe não é essa criatura iluminadora e salvadora que parece. E aí, eu aposto que ela abre a boca. Se brincar, isso também acontece no dia do casamento.
E, antes que eu me esqueça, gostei de ver flashbacks da Siobhan com o Andrew. E quero ver o que a Olivia vai fazer, agora que sabe que demitiu o cara errado (teoricamente, já que o Malcolm também iria lhe trazer problemas) e que o verdadeiro espião está em Londres (Oi, Tyler!).
Até semana que vem.
