Gosto de ver as donas de casa interagindo, passa um senso de concretude à amizade delas. Gostei especialmente de tê-las visto juntas na festa de retorno da Julie conversando sobre como ajudar Katherine, foi algo muito bonito. Porque se não o fizerem, é o pesadelo do suicídio da Mary Alice de novo, não?
A senhora McCluskley tendo problemas no relacionamento com Roy, porque este se sente incapaz na vida pelo fato de não ter um trabalho. Tudo o que eu tinha gostado nele sumiu quando Roy começou a trabalhar na casa de Lynette. Como assim, tudo o que ele fazia tinha que ser reportado a Tom, o homem da casa? Ele é de uma outra geração, eu sei, mas esse tipo de coisa me irrita profundamente. Esse papo de as mulheres poderosas estarem castrando os homens, para mim, sempre foi balela.
Se há respeito entre as duas partes, a pessoa de personalidade mais forte naturalmente “domina” a outra. Não é porque ele é homem que tem que controlar a mulher! É como o Tom disse, a Lynette teve uma infância difícil e está acostumada a controlar o que acontece ao seu redor e ele deixa que ela faça isso porque essa atitude faz a mulher se sentir segura. E ele não vê problema algum nisso.
Agora que Bree tinha aceitado o seu caso com Karl como algo mais natural, a faxineira do hotel de suas escapadas românticas confronta a ruiva e a relembra do que ela está fazendo. Será que vale a pena viver com tanta culpa, achando que o que está fazendo é errado? Para mim, é difícil acreditar que Bree esteja apaixonada por Karl, parece mais um negócio de momento e vingança.
Gaby tentando provar que é uma boa mãe e dando uma festa (desastrosa, diga-se de passagem) para a Juanita foi ótimo. Como a Mary Alice disse, nós julgamos demais as pessoas que estão ao nosso redor. No caso específico, quantas vezes não vemos crianças berrando em shoppings e ficamos pensando “cadê os pais dessas crianças que não as controlam?” e podemos assumir que são pais ruins.
Crianças se machucam, fazem travessuras, é normal. Agora, essas mães clichês, que colocam os filhos em bolhas e acham que estão protegendo-os… isso é que eu chamo de pais descuidados. A mãe ruim não é a Gaby, que deixa as filhas lutarem na grama, mas a amiga dela, que não deixa a filha ter alguns arranhões e lembranças divertidas de infância para contar.
E Susan tendo que lidar com Katherine, a doida, foi impagável! Não dá para acreditar que a Katherine estava só fazendo a ronda da vizinhança e não espionando a casa da Susan. Já está escrito na testa da mulher que ela pirou de vez.
Tivemos o reencontro de Julie com Dominic, com a garota batendo o pé e encerrando de vez o relacionamento sob os olhares de Danny. Aparentemente Julie sabe quem a estrangulou (ou tem uma pista bem forte) e eu espero que ela se torne amiga do Danny, eles são um bom casal. Já o Nick meio que chantageando o filho não foi nada digno. Eu começo a pensar que a Angie sabe do romance extra-conjugal do marido, mas mantém as aparências porque o Danny é um garoto sensível. E falando no Danny, que ideia maluca foi essa de dar uma arma para a Julie? Isso poderia ter acabado muito mal.