The Goodwin Games começou bem semana passada, mas como eu disse no texto do Primeiras Impressões, a história ainda não mostrou muito onde vai dar. Este foi daqueles episódios que acrescenta alguma coisa, mas não acrescenta nada, entende? Não gosto de criticar ainda porque a série está começando, então é natural que esteja procurando seu nicho e, naturalmente, um certo embalo. Gostaria só de dar destaque a algo que esqueci de comentar na semana anterior: a música de abertura. Gostei demais. E agora que ouvi de novo, gostei mais ainda.
O título encaixou bem para o episódio, que foi um balde de água fria para os três irmãos Goodwin, que estão morando de volta na sua antiga cidade. O retorno pra casa não foi nada generoso. Chloe teve que entender que ser a patricinha da cidade na infância pode trazer problemas com seus colegas no futuro, Henry sente ciume da ex-namorada com o atual (e confesso que ao Lucinda indagar que a noiva dele era invisível foi um pouco engraçado) e Jimmy percebe que ser um ladrão em uma cidade pequena não é tão fácil assim. Foram todos plots de introdução para os personagens que ainda estamos conhecendo, e espero que se desenvolvam melhor nos próximos episódios.
*Não Henry, ela não está nem ai que você está noivo
Mesmo assim foi interessante ver algumas características de comédia surgindo no decorrer do episódio, com piadas com o cansativo patriotismo americano (que aqui foi corretamente cornetado pela frase de Chloe sobre mudanças: “Juntos podemos mudar a América”) e o estereotipo das amigas mulheres escandalosas (este eu não gostei, já tá batido né?). Aliás, falando nas mulheres, Becki Newton ainda não me convenceu nestes dois episódios. Apesar de encaixar bem no papel de patricinha, sinto que falta algo. Arrisco dizer que ela aparenta uma falta de vontade incrível de interpretar. Mas devo tirar meu chapéu para a excelente cena do cream cheese com mostarda executada por ela. Coragem. Muita coragem. Já Scott Foley está seguro em seu papel, espero que ele ajude a levar o pique da série. T.J. Miller continua estranho, mas pode ser tanto ele quanto o papel que interpreta, não consegui decifrar.
*Chloe mostrando que amizades são mais importantes que o seu cabelo
O final, apesar de esperado, foi bem adequado para o episódio, já que os irmãos começaram a entender que trabalhando juntos e se ajudando eles podem resolver seus conflitos (e chegar cada vez mais próximo da grana!). Para nossa alegria o misterioso Elijah (garoto que ganhou $1.000.000 no episódio piloto) volta para irritar ainda mais Henry e atiçar nossa curiosidade. Ainda bem, porque ai já tenho mais algum motivo para continuar vendo a série.
*União e balada pro final do episódio
Observações adicionais:
*”Sou um médico. Ah, vamos ser realistas, eu sou um cirurgião” – Ego de Henry falando mais alto.
*”Goodwin Out” – Despedida do Goodwin pai. Tô gostando dele.
*Michael Bublé como “homem ideal”, excelente analogia.
*É claro que o Keith “the Teeth” ia ser o namorado da Lucinda. Ainda mais depois que o Henry ficou alguns bons minutos reclamando do provável namorado de sua ex.
*Não vamos esquecer que Jimmy continua sendo procurado pelo roubos dos skis. Ai tem história.
