Frase do episódio: “Estamos no mesmo barco, em um mar tempestuoso, e nos devemos uma terrível lealdade.”
– G. K. Chesterton
“Loyalty” e “Answers” são dois episódios completamente diferente um do outro, já que possuem objetivos opostos. O primeiro foi o mais fraco da temporada até aqui, não pelo fato de não abordar a mitologia, mas por conter uma história que não gera um interesse muito grande. A Kristen não é uma personagem carismática e o foco estar nela foi o que causou esse sentimento de desinteresse. Claro que o 4×03 está longe de ser classificado de ruim, ele apenas se destacou menos.
O maior ponto positivo foi, sem grandes surpresas, o Wilfred. Sinceramente, muitas vezes chego a me questionar como os atores conseguem manter a seriedade enquanto gravam, pois é só eu olhar para aquele homem vestido de cachorro fazendo uma coisa bizarra que eu já começo a gargalhar. A intervenção (hilária!) e o momento “ass2ass” com o Bear foram momentos impagáveis, de longe os melhores de “Loyalty”. A revelação final, do armazém misterioso, quem sabe traga algumas respostas futuramente.
Já o 4×04 Answers foi o melhor desse ano até aqui, não por causa do humor, mas pela grande loucura contida nele. A história começa com o Ryan procurando uma das testemunhas de um caso de seu pai, na esperança de achar algumas tão procuradas respostas. Porém, antes o Wilfred deveria ser submetido a alguns testes, mas tudo começa a mudar quando o protagonista percebe que o alvo do experimento era ele mesmo, e não o cachorro.
Frase do episódio: “Em nossa busca para as respostas da vida temos a tendência de colocar ordem no caos, e caos na ordem.”
– Jeffrey Fry
Essa reviravolta foi uma ótima sacada e fez uma sátira com aqueles filmes de grandes conspirações que a gente encontra por aí. A partir de um momento as coisas começaram a ficar tão absurdas que estava na cara que o Ryan estava sonhando, mas o objetivo do episódio era esse mesmo, então esse fato passa longe de ser considerado um ponto negativo. O destaque maior vai para o Jason Gann tirando a sua fantasia de cachorro, coisa que pareceu completamente estranha em cena.
Nos últimos minutos, será que tivemos a “resposta” referente ao título? Ou será mais um blefe? A teoria que existe um oposto ao deus Mataman, como um demônio ou, se preferirem, um irmão gêmeo do mal (assim entrando no clima das novelas mexicanas) é uma coisa que não parece concreta. Aposto que mais algumas reviravoltas virão por aí.
Mas e você, qual episódio preferiu? O que acha da história de Mataman? Conta pra gente!