State of Affairs é a nova série da NBC. Criada por Alexi Hawley (Castle e The Following), o suspense de espionagem conta a história da analista da CIA Charleston Tucker, que é encarregada de apresentar um briefing diário com informações sobre segurança à Presidente dos Estados Unidos Constance Payton.
A analista da Cia, que é interpretada por Katherine Heigl (Grey’s Anatomy), e a Presidente dos Estados Unidos, que é interpretada por Alfree Woodard, têm um trauma em comum: a morte Aaron Payton (Mark Tallman), filho de Costance e noivo de Clarlie, aparentemente, em um ataque terrotista.
State of Affairs chega com dois elementos da “moda” no mundo das séries: protagonismo feminino e política. Porém, a NBC não consegue alcançar a qualidade da concorrência.
Apesar da NBC vender a série como o retorno de Katherine Heigl à telinha, ela ainda não consegue assumir o controle. Talvez seja porque apresentaram pouco da sua personalidade e o que apresentaram pareceu confuso. Charlestone está traumatizada com a morte do noivo e por isso, assume um comportamento imprudente, ao mesmo tempo que comanda um grupo importante da CIA e tem que ser uma chefe responsável com uma visão privilegiada sobre os assuntos e controle sobre os problemas.
Luto, imprudência na vida pessoal e chefe controladora são características difíceis de equilibrar, e Heigl não alcança esse equilíbrio.
Se a ideia era utilizar Heigl excessivamente como a própria NBC faz com James Spader em The Blacklist ou como a ABC faz com Viola Davis em How to Get Away with Murder, não funcionou. Mas outros personagens mostraram potencial e poderiam ganhar importância, como Lucas Newsome (Adam Kaufman).
Mas tecnicamente, ela não estaria sozinha nesse protagonismo, Woodard também deveria assumir um espaço de importância na série, já que é uma atriz experiente interpretando a presidente dos Estados Unidos. Porém, a figura dela é anulada perante a figura de Charlie. A justificativa seria uma confiança e carinho (excessivo?) pela noiva de seu filho. Mas, ela é sub-valorizada pela série e ficamos com querendo mais dela em quantidade e qualidade.
O trama político, que está em segundo plano, também não convence. A motivação seria a política externa dos Estados Unidos, que está sempre ameaçada por perigos externos. Dentro desses, um alvo maior: Abdul Fattah, possível responsável pela morte de Aaron.
Porém nem tudo está perdido, no fim do episódio um twist pode colocar um pouco de mistério para a trama e adicionar um “desvio” na personalidade de Charlestone que realmente importa. Se isso for bem trabalhado pelo roteiro, a série valerá a pena.
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