Galavant é aquela comédia que você certamente apostou que não seria renovada. Mas, para a surpresa de muitos, ela foi! A segunda temporada, inclusive, chegou ao fim no último domingo (31/01) e contou com 10 episódios – 2 a mais que na temporada anterior. Para cobrir o hiatus de Once Upon a Time, foram cinco semanas de episódios duplos.
Para quem não conhece, Galavant é uma comédia musical que se passa nos tempos medievais. O protagonista é o herói-galã que arranca suspiros das moças da cidade e sempre é motivado pelo amor. E a série apresenta todas aquelas tramas comuns em histórias medievais: o resgate do “true love” das garras de um tirano, batalhas pelo poder, regenerações de caráter de algum personagem em determinado momento e até mesmo mudanças de personalidade. Só que tudo isso com um jeito particular, que torna a série uma grande e positiva surpresa.
E por essa razão, separamos aqui alguns motivos pelos quais indicamos Galavant. Vamos conferir?
A segunda temporada é uma grande evolução
Como eu tinha dito, muita gente duvidou que Galavant teria futuro – eu mesma, apesar de achar a ideia genial, temi por sua aceitação. Mas a segunda temporada é ainda melhor que a primeira. Tem convidados mais que especiais, musicais mais elaborados e figurinos lindíssimos (sem contar que os penteados também evoluem bastante). Mas nossa intenção aqui não é bombardear ninguém com spoilers, então paramos por aqui.
O roteiro e as canções encantam
No fundo, Galavant é uma história de amor. Mas nem dá pra sentir muito isso porque o roteiro é recheado com outros tipos de relacionamentos que não são os românticos. No meio de tudo, ainda tem os musicais, que são o que a série tem de melhor. O combo Dan Fogelman na direção com as composições de Alan Menken e as letras de Glenn Slater chega a ser destruidor.
As referências são ótimas
De vez em quando, algum personagem solta alguma referência ao mundo real (e até mesmo às séries de sucesso) de um jeito totalmente inusitado. É genial como eles conseguem inserir em trechos de músicas questionamentos sobre a própria infraestrutura da série. Algumas cenas musicais também são inspiradas em clássicos do gênero – esperem para ver um pouco de Grease na trama, sim senhor! Outro ponto interessante é a preocupação com a conduta de Isabella, a princesa que, para a época, dá lições de feminismo.
Os musicais são autênticos
Você já chegou a questionar se os atores realmente cantam em todos os episódios? Para a surpresa de muitos, eles cantam sim e durante as cenas. Isso acontece porque Dan Fogelman não gosta de pessoas dublando na frente das câmeras. Ou seja: tudo o que vemos é uma grande produção e uma entrega incrível dos atores – que, além de atuarem e dançarem, ainda soltam a voz durante as gravações. Nem preciso comentar que o elenco de Galavant é um show a parte, né?
Rei Richard e todas as suas cenas
Não nego, meu personagem preferido sempre foi o rei Richard, então esse item pode ser levemente comprometido e suspeito. Ele é tudo o que se espera de um personagem cômico e muito mais. Seu jeito atrapalhado beirando a infantilidade conquista instantaneamente e coloca-o protagonista das cenas mais divertidas. Sua evolução desde o primeiro episódio é louvável. Sem falar no vozeirão que o homem tem.
A comédia que não se leva a sério
Com essa fase difícil para as comédias, não se levar a sério e apresentar um humor debochado desse jeito é algo perigoso. Mas vem dando certo para Galavant. Nem mesmo os roteiristas sabiam se a série teria a oportunidade de entregar uma segunda temporada (podemos ver isso de uma maneira fantástica no final da primeira). Além disso, alguns recursos são usados para cutucar a emissora e dar aquela implorada básica para uma renovação.
Com esses motivos para ver Galavant, nossa única crítica é a pouca quantidade de episódios. Levinhos e divertidos desse jeito, poderiam mandar mais que a gente assistia! Mas queremos saber: quem acompanha a série e está torcendo para uma terceira temporada? Quem decidiu começar agora? Vem comentar com a gente!