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Aborrecência – Os adolescentes mais irritantes das séries

Por: em 27 de julho de 2010

Aborrecência – Os adolescentes mais irritantes das séries

Por: em

Adolescência é uma das várias fases de nossa vida. Complicada, para falar a verdade, mas nada que com o tempo não passe. Porém até passar, nossos pais quase perdem a cabeça com tamanha chatice que nos encontramos. E como tal chatice é chamada? Pois é…aborrecência.

Quando a questão é com as séries, vários personagens vestem bem e camisa e assumem: “Eu sou um aborrecente”!! Nunca sentiu vontade de gritar com um deles de tão inconvenientes que são? Para tanto, criamos alguns quesitos para testar e diagnosticar os aborrecentes das séries. São 15 exemplos que enchem a paciência de qualquer pessoa, seja respondendo os pais, achando que o mundo gira ao seu redor ou fugindo de casa.

Em séries teens como Gossip Girl e 90210 por exemplo, é fácil encontrarmos tais aborrecentes. Por isso tentamos pegar outros exemplos, afinal, toda família tem um adolescente.

É fácil de entender: em cada quesito você perceberá uma carinha. Uma cara feliz em “vida familiar” signifca que o aborrecente tem uma ótima família. Uma cara triste em “egocentrismo” signfica que o aborrecente é daqueles chatos que acha que o mundo inteiro gira ao seu redor. E por aí vai. É só seguir essa lógica. Feliz: Bom. Triste: Ruim. Sério: Mais ou menos.

Auge aborrecente: O Axl não tem um momento em específico onde fica provada sua aborrecência: ele é chato mesmo e quase a todo o tempo. Chato de galocha. Axl implica com tudo e todos e nada nunca está bom pra ele. Em sua lista de reclamações entra a comida, arrumar o quarto, acordar para ir para a escola, e por aí vai: nunca parece estar satisfeito.

Diagnóstico: Como o menino é simpático (e quando ele quer ele demonstra), nada muito alarmante na situação. Aliás, um antídoto para toda essa pseudo-rebeldia surgiu em sua vida por um tempo: uma namorada. Na época do namoro, o menino levantava para ir à escola sem reclamar, estudava, arrumava o quarto, levava o prato para a pia, tirava notas boas! Foi só o namoro chegar ao fim que o velho e chato Axl estava de volta.

Auge aborrecente: Transou com a última pessoa que deveria transar na vida: o ex-namorado da prima (e o mais próximo que tem como amiga). E o pior de tudo é que eles haviam se separado há pouquíssimo tempo (e quando digo pouquíssimo, é verdade: fazia pouco mais de um dia!). Apesar da consciência pesada, Amber decide contar tudo para a prima: pelo menos isso.

Diagnóstico: Amber, apesar da pouca idade, fuma cigarro, maconha e bebe um tanto razoável de álcool. Não é nada alarmante, se você parar pra pensar: uma boa parte dos adolescentes estão no mesmo barco. Na verdade, a menina está quase entrando nos eixos, depois de vários altos e baixos. O primeiro passo para a recuperação dela foi dado quando ela saiu de Phoenix e, consequentemente, deixou de lado seu namorado – que, sem dúvidas, era uma péssima influência. Amber dorme com o namorado da prima por se sentir segura com ele. Steve, também visivelmente abalado emocionalmente, confunde o ombro amigo da garota com outra coisa. Se a culpa tiver de ser de alguém, nada mais justo do que ser compartilhada entre os dois!

Auge aborrecente: É difícil decidir entre a época em que ele só queria ser chamado de Flynn, e a época em que ele reprimia todas as decisões da mãe — sem saber que o maior culpado nos problemas domésticos era o pai. Porém, como as duas épocas são próximas uma da outra, dá pra encaixar tudo em um auge só.

Diagnóstico: Walter Jr. não tem uma vida fácil. O primogênito da família White sofre de paralisia cerebral, mas sua doença não é nem de longe o fator principal pra que Walter Jr. seja um adolescente complicado de se lidar. Seu pai é o culpado. Walter tem milhões de preocupações relacionadas ao envolvimento com o tráfico de drogas, mas elas não justificam o descaso que ele tem com o filho. Ele força o garoto a beber bem antes da idade ideal. Não mostra sinais de que realmente quer lutar contra o câncer. Não demonstra gratidão nenhuma pelo site beneficente que Walter Jr. criou pra arrecadar fundos pros custos do tratamento. No final das contas, Flynn pode ter vários momentos irritantes durante a série, mas em nenhum deles, é ele próprio o culpado por isso.

Auge aborrecente: Ao conhecer Lynda, uma mulher que vive sua vida por conta própria, aproveitando os momentos, Kate decide largar o emprego e viver a mesma vida, sendo levada a ser uma personagem chamada Vahala Hawkind e ceder a desejos de usuários da internet para ganhar coisas que sempre quis.

Diagnóstico: Apesar de tudo Kate é uma boa pessoa. Quando as coisas pesam ela pensa corretamente e age para o bem de sua família. É de se esperar que ter uma mãe como Tara deve ser difícil e isso refletiria na vida de seus filhos. Kate não conta com seus pais sobre seus problemas e não pede ajuda da mãe, frequentemente insinuando que nunca terá uma família normal e que é tudo culpa dos pais. Kate não gosta de trabalhar duro e sim ganhar as coisas facilmente, o que a leva ser sempre infantil e interesseira. O bom é que seu relacionamento com o irmão Marshall é fantástico e apesar de, por exemplo, lhe oferecer drogas, cuida e da conselhos sobre a vida do irmão.

Auge aborrecente: Qualquer um dos milhões de momentos em que ela se irrita com o Glee Club e ameaça sair do grupo. É tipo aborrecente que quer fugir de casa: ou é blefe, ou, uma hora ou outra, acabam voltando.

Diagnóstico: Rachel passou boa parte de sua vida sem conhecer sua mãe, mas isso não quer dizer que ela tenha uma péssima vida familiar — afinal ela tem DOIS pais. Rachel também passou boa parte de sua vida excluída no colégio, mas, de novo, isso não quer dizer que suas influências externas sejam determinantes no ‘fator aborrecente’ — afinal, quase todo mundo no Glee Club é beeem gente boa. Ou seja, o problema de Rachel é com ela mesma. Ela até que é uma garota de boa índole, mas tem um ego tão grande, mas tão grande, mas TÃO grande, que anula tudo de bom que acontece em sua volta. Rachel tinha tudo pra ser uma adolescente fantástica, mas sua obsessão em se tornar um astro a coloca facilmente no grupo de maiores aborrecentes da TV. No final das contas, porém, dá pra gente perdoá-la: apesar de tudo, Rachel realmente tem um talento fora do comum. E seus ataques aborrecentes até que são engraçados.

Auge aborrecente: Jenny vem aprontando poucas e boas desde a primeira temporada de Gossip Girl, mas somente na terceira temporada mostrou que é coisa ruim mesmo. Enquanto todos estavam buscando por provas para desmascarar o pai de Serena na questão da falsa doença da Lily, Jenny (com a faca e o queijo na mão) decidiu esconder de todos a verdadeira prescrição dos remédios de Lily e ainda avisa William do plano de Blair, Chuck e Nate. Ela joga a culpa de seu comportamento infantil na nova família que seu pai formou, com os Van der Woodsen.

Diagnóstico: Jenny é egocêntrica e, como toda adolescente, sempre quis ser o centro das atenções, mas com a Blair e a Serena como rivais, não havia chances. Quando as duas se formam, o circo está montado: Jenny é a nova Queen Bee e não sabe lidar com a pressão que o novo status social lhe trouxe: ela precisa ser a vanguardista em moda e atitudes. Isso enlouquece qualquer um. Quando seu pai casa-se com Lily e ela passa a viver no Upper East Side, tudo o que a loira tinha de ruim e influenciável veio à tona. Ela passou a ser arrogante com os amigos (Eric que o diga!), começou a vender drogas para conseguir dinheiro e os acessórios das It Girls, tentou roubar o namorado da Serena e transou com o Chuck. Jenny não percebe que seu comportamento mesquinho provém de sua vontade de ser o que ela não é e culpa a família sempre que pode. Jenny não é de todo malvada; quem acompanhou o crescimento da personagem sabe que a doce menina do Brooklyn está ali, perdida e iludida pela vida de festas e presentes fáceis.

Auge aborrecente: Além do vandalismo de roubar placas e câmeras de segurança de Celia, Silas foi o responsável por colocar a mãe em perigo. Quando roubou todo o estoque de maconha de Nancy e Conrad para chantagear a mãe e entrar nos esquemas da família, fez com que Nancy ficasse sob a mira de vários bandidos, que, ou pegavam a erva, ou matavam a mamãe Botwin. Por esses atos, Silas também fez com que Celia descobrisse toda a verdade sobre a vida de Nancy.

Diagnóstico: Silas é complicado, mas não extremamente chato. Qualquer um diria que toda e qualquer chatice viria da vida irregular dos Botwin, mas ele leva a carinha amarela em vida familiar se comparado ao irmão Shane que esse sim foi destruído psicologicamente pela vida da mãe. Já Silas tem a cabeça no lugar, sabe do certo e errado, mas já arriscou sua vida e a dos parentes em situações aborrecentes. Se envolve com pessoas que gostam de alimentar o vício e quando se deixa levar, acaba cometendo alguns delitos. Tudo bem que ter uma mãe como Nancy não deve ser fácil, mas Silas é craque em desrespeitar, responder e questionar autoridade da mãe e esses são princípios básicos da aborrecência.

Auge aborrecente: George não tem apenas um auge aborrecente. Durante toda a série a garota desafiou os limites de sua vida pós morte. Todas as vezes que foi vigiar seus pais e não aceitou as decisões de Rube foram momentos marcantes de puro egocentrismo.

Diagnóstico: Não há como não amar George, mas que ela gosta de aprontar, gosta. E não adianta dizer que ela é assim porque morreu. Não!! George já era extremamente chata, egoísta e má antes de morrer, fazendo da vida de sua família, principalmente da mãe Joy, uma tortura. George usa o sarcasmo para manter as pessoas longe e é totalmente anti-social. Constantemente voltava para vigiar sua família, fato que deixava a mãe e a irmã Reggie desconcertadas com estranhas sensações. Outro que penou com George foi Rube, o chefe dos grim reapers que era desafiado todos os dias. Foi difícil para ela aceitar as regras de sua nova “vida”, achando que tudo girava ao seu redor e que só sua vida era sofrida, tanto que deixou Rube com os cabelos em pé inúmeras vezes. Mas no fim do dia, George sempre aprende a lição e tenta consertar seus erros com a ajuda dos amigos.

Auge Aborrecente: Jessica conseguiu a façanha de, no mesmo episódio e em questão de minutos, desobedecer às ordens do seu criador e ir até a casa da sua família, entrar na casa mesmo tendo prometido à Sookie que não o faria e tentar matar o pai na frente da mãe e da irmãzinha caçula.

Diagnóstico: Bem, em se tratando de uma vampira adolescente, Jessica hoje até que está se saindo muito bem. Mas quando chegou à série deu MUITO trabalho a Bill, seu maker. Não obedecia a ordens, negou-se a se alimentar de sangue sintético, usava seus poderes de hipnose por pura diversão e parecia estar disposta a causar incômodos a qualquer preço. Isso tudo tem um motivo: Jessica tinha 17 anos, mas era tratada como uma criança pelos pais, que negaram a ela qualquer tipo de diversão que uma adolescente da idade dela poderia querer. Era de casa para a escola e da escola para casa (ou para a missa). Quando Bill contou a ela que ele havia a transformado numa vampira, ela quis mais foi liberar geral, não ter que seguir mais nenhuma lei ou regra. Para o bem da personagem – e da série – Jessica acabou encontrando um grande amor, que a ajudou a superar seus primeiros conflitos com sua nova condição de vampira e a transformou numa pessoa mais equilibrada… na medida do possível, porque sabemos que vampiros já tem uma índole violenta e tendem ao egoísmo e a ser egocêntricos. Uma vampira adolescente então tem tudo para não deixar suas raízes aborrecentes completamente de lado tão cedo. Resumindo: Jessica é sim uma aborrecente, mas poderia ser pior.

Auge aborrecente: Quando fez sexo com um dos namorados da mãe apenas por vingança.

Diagnóstico: Ser filho de Bree Van De Kamp não deve ser nada fácil. Bree é o tipo de mãe psicótica que pressiona e sufoca seus filhos para que eles ajam da maneira como ela considera certo agir. Andrew, seu filho mais velho, não a suportava e sempre seguia por caminhos contrários. Toda a sua revolta vinha de dentro de casa, pois estava cansado da mãe dominadora e do falso clima de felicidade que impregnava o lar da família Van De Kamp. Durante a trama o rapaz  fez de tudo, desde consumir drogas até mesmo ir para a cama com Peter, namorado de Bree durante a segunda temporada da série. Motivo: Pura vingança. Ver a mãe sofrer o deixava feliz. Para Bree, uma republicana ‘roxa’, tais atitudes eram intoleráveis aos olhos da sociedade e de Deus, até que, em um momento extremo de raiva e frustração, expulsou seu filho de casa. Andrew foi realmente um aborrecente. Exagerado, egocêntrico e maldoso em alguns momentos. Porém, eu pergunto: Podemos culpá-lo inteiramente por isso? Acho que não.

Auge aborrecente: Durante o começo da série, quando a personagem era simplesmente uma bully. Antes de conhecer Lindsay, Kim era a típica garota bruta que encarava todo mundo com mal-humor e, provavelmente, roubava lanche de criança. Sorte que essa fase não durou muito — pelo menos em tela.

Diagnóstico: Kim Kelly é uma pessoa melhor do que aparenta. Debaixo da máscara da garota mauzona, que se esfrega pra cima do namorado sem ligar pra ninguém, briga com todo mundo com os piores xingamentos que o horário nobre da TV aberta americana permite, que não tá nem aí pro colégio… Enfim, por trás de tudo isso, Kim não é uma pessoa ruim. Sério. Às vezes é fácil jogar a culpa na família pelos próprios problemas enfrentados, mas a vida dentro da casa de Kelly era realmente complicada. Pais que viviam bêbados, brigando o tempo todo, nunca acreditando no potencial da filha… Seus amigos talvez também não fossem a melhor influência possível, mas pelo menos sempre a apoiavam. E com a adição de Lindsay no grupo, seu círculo de amizades deu uma melhorada significante o suficiente pra que, ao fim de Freaks and Geeks, Kim Kelley já pudesse superar de longe o estigma de aborrecente irritante.

Auge aborrecente: Acontece após a descoberta da morte de seu affair, a vampira Anna. Como já lidava com a descoberta dos segredos da irmã Elena, Jeremy toma a decisão mais estúpida de sua vida: morrer. Se entope de remédios escondido no banheiro, mas não sem antes colocar sangue de vampiro pra dentro. Como muitos já sabem, essa é a combinação perfeita para a transformação ocorrer.

Diagnóstico: Jeremy é um garoto problemático. A recente perda dos pais o afetou a tal nível que se torna impossível conhecê-lo de verdade. E parece que perder é realmente o carma do garoto. Depois de um tempo, Jeremy perde a recém transformada Vicky e depois o mesmo acontece com Anna. Basicamente, todas as pessoas que ele gosta se vão. Além de tudo isso, o garoto é tratado com cuidado pela irmã Elena, mas todo esse cuidado passa como se ela não o achasse maduro suficiente para lidar com certas situações. A descoberta de mais mentiras não ajuda nada na situação do garoto. Se revolta, grita, se droga, tenta aparecer de algum jeito. Mostra a todos que ele também sente as coisas que acontecem a sua volta e, portanto, deve ser informado das mesmas. E apesar de tudo isso, quando bem tratado, demonstra-se um garoto maduro e agradável, totalmente diferente do adolescente arrogante que faz questão de ser.

Auge aborrecente: Nenhum. Por que? Porque Tyler é chato todo o tempo!!

Diagnóstico: Tyler é sinceramente um porre. Não escuta a mãe, agora não escuta mais o pai, não escuta ninguém. Só da ouvidos a líder Anna e sua filha Lisa, pela qual ele está apaixonado. E se não fosse pela namorada V, ele já estaria enrascado e sabe lá o que Anna faria com o garoto. Ele acha que está certo, que sabe a verdade sobre os V’s, que Anna é a tal e que sua mãe agente do FBI Erica, não sabe nada. Vive se metendo em problemas mesmo quando na companhia de Lisa. Mente até não poder mais para se satisfazer e tentar provar que sua mãe está errada. Ninguém aqui é a favor da violência, mas que Tyler precisa aprender, ah precisa!!

Auge aborrecente: A época que vai, mais ou menos, desde o seu nascimento, até… Errr…  a sua morte. Sério, pode soar exagerado, mas é MUITO difícil escolher um momento só dentre todas as opções que a personagem nos deu: vai-e-vem com Ryan, obsessão com Trey, fase lésbica, amigos bizarros no novo colégio, obsessão com Johnny, problemas com alcoolismo… Quem consegue escolher um auge aborrecente quando se tem a vida inteira de Marissa Cooper em jogo?

Diagnóstico: Todos os problemas de Marissa vêm de dentro de casa. Os amigos dela são fantásticos. Ela até que tem uma boa índole — como dá pra perceber na sua compulsão de ajudar tudo que é tipo de gente. E apesar de várias situações em Orange County girarem ao seu redor, Marissa não era exatamente egocêntrica. Pelo contrário — talvez sua própria morte tenha sido consequência de uma preocupação excessiva com a vida dos outros, e não de si mesma. Ou seja, basicamente foi por causa de seus pais que Marissa virou a aborrecente que a gente conhece. A mãe — Julie Cooper — é mesquinha, manipuladora, gananciosa… Bitch de marca maior. O pai — Jimmy Cooper — é simplesmente um covarde. Quase nunca ajudou a filha a encarar seus problemas, e quando Marissa mais precisava, Jimmy fugiu correndo pro Hawaii. Apesar disso tudo, porém, Marissa representava boa parte do que era The O.C., e sua chatice generalizada era fundamental pras histórias que a série montava toda semana. Marissa era aborrecente… Mas uma aborrecente necessária.

Auge aborrecente: Quando pediu a Cate para que sua amiga Tasha fosse se mudar para a casa delas. Cate tinha muita coisa para lidar no momento e aquilo era algo totalmente incoerente. Lux só não ficou brava, como jogou toda a culpa de ser infeliz na mãe, dizendo que não podia contar com Cate para nada.

Diagnóstico: Lux é chata e isso é claro. Porém o problema não nasceu com ela e sim veio de quem deu a luz a ela. Cate é sim uma mãe esforçada, mas está 16 anos atrasada. Por ter sido colocada para adoção e rejeitada pelos pais, Lux criou uma mágoa enorme e hoje tenta diminuí-la com a convivência. Seus amigos também não ajudam, já que a partir do momento que foi morar com Cate, seus “amigos” a deixaram de lado e a criticaram pelo novo modo de vida. Porém, Lux sabe e entende sua mãe, assim como adora o pai Baze. Como toda adolescente, explode, grita (e como grita!!) e joga a culpa nos progenitores, achando que tudo, tudo mesmo gira ao seu redor e que ela é o centro das atenções. Porém, quando quer, Lux sabe ser atenciosa e boa filha, sendo mais um daqueles casos nos quais o tempo é melhor remédio.

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Crédito das imagens para o parceiro Guilherme, que assim como os amigos Bianca, Iraia, Leandro, Lucas e Rodolfo, também ajudaram a escrever.


Caio Mello

São Bento do Sul – SC

Série Favorita: Lost

Não assiste de jeito nenhum: Séries policiais

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