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Agent Carter – 1×06 A Sin to Err

Por: em 13 de fevereiro de 2015

Agent Carter – 1×06 A Sin to Err

Por: em

Se tem uma coisa que eu adoro é poder pagar pau para série que eu assisto(e escrevo). E se tem uma coisa que ninguém pode discordar é que  Agent Carter está muito gostosa de assistir. A Sin to Err é a virada de mesa de na série: No episódio a merda é jogada no ventilador e tudo o que Peggy tem feito finalmente se escancara para S.S.R., fazendo o grande amor do Capitão América virar – por seu envolvimento com Howard Stark – uma inimiga dos Estados Unidos e fugitiva da lei.

Não consigo dizer se ela está boa por ser curta, mas que é um programa que eu super indico, tanto para os que estão, ou não, à par do universo criado pela Marvel, simplesmente por ser uma série de qualidade e com uma trama muito instigante. Depois de um excelente episódio semana passada, quando nossa protagonista finalmente conseguiu o merecido reconhecimento dentro da agência, já estava óbvio que não demoraria muito para tudo cair por terra, o que até demorou – vale lembrar que a série tem somente 8 episódios, e estamos no 6º.

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Bem, agora Peggy infere que muito provavelmente uma mulher proveniente da academia que ela esteve na Rússia – implicitamente sabemos que é onde se formavam as Viúvas Negras – foi responsável pelo roubo das invenções de Howard, afinal como a mesma disse, ele é o maior womanizer de Nova York (thks Britney!). Ela consegue carta branca de Dooley para ir atrás de pistas. A coisa boa disso tudo foi ver Peggy e Jarvis trabalhando juntos novamente. Tudo bem que foi cômodo o fato de Howard dar pulseiras caríssimas as mulheres com quem se relacionou, mas no final, quem sofreu com tudo isso foi Jarvis que, por conta do patrão, levou alguns tapas na cara. (Ri alto dele tenso com o menino gordinho e chantageando o futuro ‘mafioso’)

Tendo em vista que Sousa sacou que Peggy era a loira da boate, em um minuto ela e Jarvis estavam de boa na lanchonete e no outro eles quebraram o pau com os agentes da S.S.R. designados para prender Carter. Em mais uma ótima sequencia, onde a agente conseguiu se livrar de vários homens na base da porrada, ela acaba se deparando com Thompson. No breve embate entre eles, deu para ver que ele estava levemente magoado, afinal ele se abriu com a mulher no episódio anterior sobre os acontecimentos que o traumatizaram na 2ª Guerra. Mas Peggy logo o nocauteia e acaba se deparando com o Agente Sousa.

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Daniel claramente sempre foi o homem mais sensível à situação de Peggy dentro da S.S.R, e obviamente também se sentiu traído pelo trabalho que ela fez por debaixo dos panos. Não sei se foi voto de confiança ou somente cavalheirismo, mas ele deixa que Peggy saia de cena para voltar ao Griffity e pegar o sangue de Steve Rogers.

Nesse meio tempo, descobrimos que o Dr. Ivchenko  que se predispôs a ajudar com as investigações sobre a Leviatã está, na realidade, profundamente envolvido com a organização e pelo que parece, responsável por passar diretrizes para a perigosa Dorothy. Engraçado foi ver como a construção da cena dela no consultório em frente a S.S.R deu a entender que ela acertaria o médico ou Dooley, mas não, era tudo combinado para que ela recebesse sua nova missão: Matar Peggy Carter. 

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Vemos então a agente se esgueirando de volta no pensionato para recobrar o precioso sangue do Capitão, mas é óbvio que não seria fácil, além da Leviatã os agentes da S.S.R. vão em peso atrás de Peggy – quantidade tida como de extrema necessidade, visto o nocaute que Thompson levou. Com uma engraçadíssima cena onde Angie usa todos seus dotes artísticos, deixando os homens sem jeito com seu choro, eu ri muito nessa hora.

Ao se esgueirar para fora do quarto, Peggy então se depara com a doce Dorothy. Acho que tanto nós quanto a agente em fuga tomaram um susto quando a menina do Kansas tascou um beijão em Carter – mas logo lembramos do poderoso batom que Dothy deve ter surrupiado nas suas visitas ao quarto de Peggy. Antes de desmaiar, a agente vê as marcas das algemas no pulso da russa, concluindo que ela seria mais uma das meninas russas. Dorothy ficou muito perto de cumprir com a sua missão, se não fossem Thompson e Sousa que, sem saber, salvam a vida de Peggy.

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Levada para S.S.R., Peggy está completamente desacreditada. Ao dar o comando aos seus subordinados “Don’t go easy on her Just because she is a girl”, infelizmente naquele contexto, Dooley finalmente assume que Peggy é uma igual, e que ela não deverá receber nenhum tipo de tratamento diferenciado por ser mulher – espero mesmo que Thompson não resolva utilizar seus questionáveis métodos com ela.

Agent Carter é muito legal pois, se não fosse uma protagonista feminina e forte, a série seria mais um programa convencional de espionagem sobre um agente duplo na Guerra Fria. Mas não, temos Peggy que joga pelas próprias regras – entendendo ser o certo ajudar um ex-companheiro de guerra – em uma sociedade extremamente machista e entrando no caminho de uma organização que parece ser muito poderosa e perigosa. O único problema é que temos somente 2 episódios e além de saudade, sinto que a história tomará um ritmo alucinante nas próximas semanas. Espero sinceramente que a série não se perca ou, no caso de deixar pontas soltar, que seja confirmada uma 2ª temporada (o que não seria ruim).

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– Sotaquezinho horroroso daquele soldado russo no flashback do episódio. Aliás o militar tem o nome de Fyodor, e tirando que ele pertence ao serviço secreto soviético, ele pode ter sido baseado no Coronel Fyodor Shelkov, que já enfrentou o Capitão América nos quadrinhos.

– Aquele psicologo realmente consegue ser bem incisivo, não? Quando viu que não ia conseguir nada com Dooley, partiu para cima de outro agente. Conseguindo as informações que queria, induziu o mesmo a beber uma boa bebida e se matar.

– A série passa na ABC, conhecida por programas mamão com açúcar como Once Upon a Time, mas não tem medo de mostrar cenas fortes como um homem sendo atropelado por um caminhão ou uma mulher furando um olho de um dentista safado.

– Adorei quando Dooley rachou a cara ao saber que Peggy conseguiu fugir de um bando de agentes homens. Viu no que dá diminuir as mulheres?

– Angie realmente é amiga, mesmo sem saber o que se passava, ajudou Peggy a despistar a S.S.R.

– E o medo de Thompson de que Peggy fugisse ou batesse nele de novo, sendo necessária algemá-la a mesa para interrogatório. Rolou algo meio 50 tons ali, não? rs.

– Sousa realmente estimava muito Peggy, ele somente contou para Dooley quando confirmou suas suspeitas com o gordinho que apanhou dela em The Bridge and the Tunnel.

– Depois de humanizarem Thompson, foi a vez de Dooley, com toda a história de ser traido pela esposa – o que também explica sua falta de confiança em Peggy.

– Já que a série faz parte do universo Marvel, não poderia deixar de comentar a notícia que quebrou a internet essa semana: Homem Aranha de volta para o lugar que nunca deveria ter saído. Podemos esperar grandes coisas vindo por aí, até no âmbito das séries, simplesmente pelo fato de que a Marvel é livre para usar o heróis e referencias dele em seu universo. Legal, não?

E você, conta aí o que acharam do episódios! Gostaram? Fiquem a vontade para dividir todos seus pensamentos conosco!


Lívia Zamith

Nascida em Recife, infância no interior de SP e criada no Rio. Vivo e respiro Séries, Filmes, Músicas, Livros... Meu gosto é eclético, indo do mais banal ao mais complexo, o que importa é ter conhecimento de causa.

Rio de Janeiro - RJ

Série Favorita: São muitas!

Não assiste de jeito nenhum: Friends (não gosto de sitcoms)

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