Outubro chegou ao fim e com ele o aguardado (e quase obrigatório) episódio de halloween de American Horror Story! Devil’s Night, o episódio dessa semana, contou com muitos assassinatos, serial killers e um bocado da história criminal americana. O que poderia resultar em um episódio sangrento e eletrizante, acabou sendo apenas um episódio OK. Uma pena, afinal de contas finalmente pudemos assistir a participação de Lily Rabe como Aileen Wuornos, uma famosa serial killer americana.
Devil’s Night poderia ser dividido em dois grandes blocos: um protagonizado por Alex Lowe, outro por John Lowe. Alex foi uma das personagens de destaque em Mommy e nesse quarto episódio novos acontecimentos a levaram definitivamente para as instalações do Hotel Cortez – o que foi um dos pontos altos do mediano quarto episódio de American Horror Story. A verdade é que apesar do seu estilo claramente ressentido, a personagem de Chloë Sevigny não convence o suficiente. Após anos sem saber o paradeiro de Holden, ela o encontra nos corredores do Cortez, o leva pra casa e oferece um suco de maça. Isso seria uma história ótima, não fosse o pequeno vampiro ter mordido o cachorrinho e Alex Lowe o levar de volta para o Hotel (risos). O encontro entre Alex Lowe e Lady Gaga Elizabeth trouxe surpresas bacanas, mas não empolgou muito também.
O segundo grande bloco do episódio, a parte narrativa centrada em John Lowe, seria provavelmente onde os melhores e principais acontecimentos ocorreriam. Não por causa de Lowe, mas, principalmente, por conta de personagens mais interessantes que o cercaram. Foi legal assistir e conhecer os ilustres convidados de Mr. James March para a festiva Noite do Diabo do Cortez. O jantar de Halloween permitiu que o espectador pudesse conhecer um pouco dos ilustres serial killers americanos e… só. Aparentemente, a participação de Lowe como convidado especial de March serviu apenas para que o detetive se aproximasse mais dos mistérios do Hotel Cortez.
John Lowe também não é um dos personagens mais simpáticos e acho mesmo que o que enriquece sua passagem por Hotel são as provocações feitas tanto Mr. James March, quanto por Sally. Esses personagens avançam sobre a personalidade durona e controladora de Lowe e apresentam as rachaduras emocionais do policial, o que torna o personagem bem mais interessante. A relação entre o Lowe e Sally promete se aprofundar nos próximos episódios, o que já vem acontecendo há um tempo e, particularmente, tem sido um dos elementos do enredo que me deixam mais curiosa. A personagem de Sarah Paulson é uma das mais cativantes da temporada, não tenho dúvidas.
Após Devil’s Night, que não é um dos melhores episódios até agora, nos resta aguardar e torcer para que a quinta temporada de American Horror Story prossiga bem e, principalmente, termine bem! Espero mesmo que Hotel não seja apenas uma temporada apelativa que, no final das contas, conte uma história mais ou menos.
O que estão achando de Hotel? Gostaram de Devil’s Night? Deixem seus comentários!
