Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

American Idol – 15×09/15×10 The Final Judgement

Por: em 10 de fevereiro de 2016

American Idol – 15×09/15×10 The Final Judgement

Por: em

Fim da Hollywood Week, começo da competição real! O Idol vai dando adeus às telinhas de uma forma decente: alguns bons acts, poucos excepcionais, e uma GRANDE saudade do tempo de ouro do programa. Uma semana mais movimentada pelos cortes do que pelas apresentações – que foram bastante editadas. Jennifer Lopez, como se o momento de nostalgia da Hollywood Week a tivesse acordado (ou dinheiro caído na conta), acordou para a vida, largou de ser preguiçosa e voltou a exercer seu papel de diva na bancada – falando bastante, sendo objetiva e ácida, sem perder a postura de quem já vendeu 60 milhões de discos. Melhor assim.

Vamos aos episódios?

SOLO ROUNDS

Mais um filtro rápido e efetivo do Idol, assim como as Lines of 10. Aqui já começamos a superar o drama da Hollywood Week e o talento vira o fator decisivo para a continuação no programa. Com 75 vozes e 42 minutos, MUITAS apresentações de acts importantes (La’Porsha!!!!!) ficaram de fora do corte final do episódio de quarta. Já começamos a ver os artistas acompanhados pela banda, e a bancada/produtores tem uma ideia melhor de como o act se comportará nos live shows. No fim das contas, foi só um esquenta pro episódio seguinte. Do que vimos, vou destacar aqui o que funcionou e o que não.

Stephany Negrete – Set Fire to The Rain

Cantar Adele é sempre um risco, porque os vocais das faixas dela são muito particulares e quem não consegue mimetizar isso acaba tendo as limtações bem evidenciadas. Dito isso, Stephany fez um bom trabalho. Ainda aproveitando o hype que ganhou nos Group Rounds, teve uma ótima postura no palco, muito adequada para um potencial futuro live. Surpreso.

Thomas Stringfellow – A Thousand Years

Thomas continua na saga de White-Guy-With-Guitar, e não fez nada além do obrigatório nessa rodada. Continua com uma figura bem presente, que somada à carinha de anjo pode garantir bons resultados daqui para frente, mesmo com a competição afunilando.

John Wayne Schulz – John Cougar, John Deere, John 3:16

Com toda a cota fazendeiro sendo eliminada, John era o único destaque da turma na ala masculina. Porém, fez uma apresentação rasa, com uma música que não favoreceu os vocais dele. Nessa altura do campeonato, não teria muito espaço para ele, e não foi um corte que tenha doído muito.

Mackenzie Bourg – Roses

Aaaaah, Mackenzie. Sempre original, sempre diferentex. Esse ar de Ed Sheeran com sal é uma adição incrível à competição, e na categoria de WGWG ele está uns bons passos na frente de Thomas e seus companheiros. Cada performance que passa não consigo ver os lives sem Mackenzie, e, no caso de uma mulher não conseguir vencer, ele é um dos meus acts favoritos para ser o último Idol.

Shelbie Z – Alone

Shelbie continua esbanjando uma autoconfiança levemente irritante por cada poro do corpo. A melhor performance dela na competição, ou pelo menos a mais marcante e poderosa. Vale a pena ficar de olho, mas a competição de powerhouse divas está bem forte.

Kory Wheerer – Fix You/ James VIII – Wicked Game

Juntei os dois porque a edição também juntou e também não tem muito o que dizer. Kory foi plano e sem graça, como de costume. James foi para um approach diferente na música, que foi interessante, mas não foi um destaque da edição.

Tristan McIntosh – What Hurts The Most

Ai ai ai… Quando eu disse que era o drama da mãe que ia levar Tristan longe na competição, eu não queria dizer tão LITERALMENTE. A gata precisa urgentemente construir uma performance que não seja uma conexão direta com a mãe, antes que isso atrapalhe a participação dela no programa. Por outro lado, ESSA foi a melhor apresentação dela. Ainda que o timbre dela me incomode um pouco, a música – depois do drama bestinha – favoreceu bastante o alcance dela, e a presença de palco melhorou bastante também. Ponto fraco: o look horrendo +  cabelo liso quando ela tinha aquela obra de arte afro na cabeça.

Sonika Vaid – One Last Time

Ainda estou um pouco de olho aberto com Sonika depois de seja lá o que foi que aconteceu nos Group Rounds, mas dei um desconto. Percebi que ela tem um timbre muito interessante, e conseguiu se destacar um pouco mais nessa fase derradeira da Hell Week. Ainda assim, acho uma candidata fraca e bem esquecível.

Lee Jean – Stitches/Sara Sturm – Somewhere Only We Know

EITA UM DRAMA FINALMENTE!!! Para encerrar a Hollywood Week!! Ok, não foi exatamente bom, mas pelo menos gerou um tantinho entretenimento na edição. O romancezinho dos dois foi muito bem-vindo – e bem manipulado pela edição, diga-se de passagem -, mas no fim das contas o que importa mesmo são as performances. Depois de uns momentos apáticos, Lee Jean fez uma apresentação interessante, no mesmo estilo da audição, e vem criando esse pique de “Black-Guy-With-Guitar” que é interessante, mas que precisa de uma personalidade e uma presença que ele ainda não demonstrou. Sara me surpreendeu muito!!! Não tinha dado muita importância para ela ainda, na crença de que ela ia se perder em algum momento da Hollywood Week, mas ela fez um ótimo trabalho vocal e de palco, e já to anotando o nomezinho dela no canto para prestar mais atenção.

Jenn Blosil – True Colors

Jenn também já está entrando no meu gosto, ainda que eu veja a dificuldade da família média em compartilhar do meu gosto. Mais uma performance sólida, com mais emoção, ainda que a afinação tenha escorregado em alguns pontos – e a edição maldosamente usou isso como mote para discutir nervosismo. Olha.

Emily Brooke – What Hurts The Most

Um samba direto na cara de Tristan, Emily Brooke mostrou que veio para superar seus resultados do ano passado – e isso TEM que acontecer. Não vi performance com mais presença de palco do que a de Emily no episódio, e uma performance vocal bastante interessante. Parece uns 10 anos mais madura que a Emily do ano passado.

Malie Delgado – Stitches

Malie foi uma das do bônus doente pós-Hollywood Week, um plot já usado até não poder mais, mas fez um bom trabalho, dadas as circunstâncias. Fica difícil medir a evolução vocal dela, mas foi uma apresentação no mínimo decente e que garantiu a continuação dela na temporada.

Jessica Cabral – Up To The Mountain

Muito orgulhosinho do trabalho de Jessica. Também enfiada no plot da doença, logo esqueci disso quando a performance começou. Jessica está estabilizada como powerhouse diva, e é uma questão de escolha dos jurados que ela não continue até as semifinais.

Joshua Wickers – A Thousand Years

Nem o bônus do pai de família foi capaz de segurar Joshua na competição. Uma performance ofegante, beirando o desafinado, e sem nenhum carisma que compensasse. Não foi um candidato forte ao longo da competição, e não vai fazer muita falta daqui para frente.

CJ Johnson – Go Your Own Way

CJ é outro que não tinha recebido muito da minha atenção até o momento, mas recebeu agora. Principalmente por causa do timbre rouco, que é interessante – mas não muito extraordinário -, e por causa da presença forte dele no palco, que pode funcionar no ao vivo.

Jeneve Rose Mitchell – Danny’s Song

Jeneve me deixa um pouco preocupado, porque ela faz performances sólidas e de certo modo se destaca, mas ela precisa ter algo a mais para contar do que a história de morar longe da civilização. Sem contar que o estilo tradicional de country que ela faz pode ser um empecilho para uma campanha bem sucedida no programa, e os vocais são just okay.

Dalton Rapattoni – Hopelessly Devoted To You

Em tempos que o assunto é Vanessa Hudgens cantando esse hino no Grease Live! – da mesma Fox do Idol -, o pimp spot de Dalton é bem discutível. Ele tem vocais muito bons – como eu já tinha notado semana passada – e é extremamente performático e seguro, mas meu medo é que ele não é nenhum Adam Lambert, ainda que essa seja sua provável inspiração. Mas é um daqueles acts que têm algo que te inspira a acreditar que ele vai surpreender, ou pelo menos, protagonizar um bom momento, e é isso que a última temporada de American Idol precisa.

SHOWCASE ROUNDS/THE FINAL JUDGEMENT

Habemus top 24! O último de todos os tempos! Um top 24 bem distante dos tempos áureos de Idol, mas um top 24 aceitável. Com um episódio bem menos denso do que se esperaria de um final judgement, principalmente por causa da já típica apatia da bancada, muitos acts fracos foram deixados para trás e muita gente forte confirmou a força – e a pimpação em certos casos (Tristan, cof, Dalton, cof cof).

Importante citar que, pela primeira – e última – vez na história do Idol, não tivemos um top 24 equilibrado: foram 13 garotas e 11 garotos aprovados. Nem na 12ª temporada, em que a supremacia feminina atingiu seu máximo, isso aconteceu. Isso levando em conta que muita menina boa de verdade ficou de fora, e muito rapaz mediano passou com louvor da bancada. Sinal de alerta para os boys, que correm um sério risco de ter menos vagas nas finais se a tendência de não separar as vagas por sexo continuar.

Stephany Negrete – Girl On Fire

Stephany mais uma vez dá a cara a tapa e escolhe uma música bem difícil, tecnicamente falando, e algumas falhas da voz dela ficaram mais evidentes do que deveriam. Ainda assim, ela tem texturas na voz bastante interessantes, e a presença forte dela no palco pode garantir mais algumas semanas na competição pela maturidade performática.

Shelbie Z – Barracuda

Shelbie me intriga. Primeiro porque ela praticamente abandonou a música country, flertando claramente com um classic rock muito mais intressante para a competição – ainda que possa reforçar um aspecto de “velho” que não é o que o Idol precisa nem quer. Depois, porque ela é uma powerhouse de ponta, mas essa ultraconfiança incomoda e pode afastar uma parte dos votantes. No fim das contas, a voz e atitude de Shelbie garantiram sua vaga no top 24.

Michelle Marie – Little Toy Guns

Michelle foi embora do Idol na hora certa. Foi levando a competição como pôde, mas eventualmente seria superada pelas parceiras. Na apresentação, teve vocais bastante trêmulos, que comprometeram a afinação, e uma dificuldade de atingir o registro mais alto, ainda que o timbre ácido dela estivesse lá. Não vai fazer muita falta não, principalmente porque competia direto com Jeneve, e só uma teen country nas semifinais é suficiente.

Collete Lush – Like I’m Gonna Lose You

Também nunca dei atenção para Collete, porque achava que seria logo massacrada pela competição. Demorou, mas aconteceu. A própria edição desenhou o caminho de Collete na competição como uma linha descendente, cujo “ápice” ficou claro na performance do Showcase com todos os problemas de afinação e a performance solta e sem postura, um negativo para uma performance ao vivo.

Pausa de tristeza para dizer adeus a Jessica Cabral, que não teve sua performance exibida mas sai da competição e entra direto nos corações brasileiros.

Mackenzie Bourg – Can’t Help Fallin In Love

AAAAA, Mackenzie! Provando ser muito mais que o típico WGWG e se mostrando singular – ao menos nos padrões do Idol. Já começa a receber uma pimpação da edição, e tem tudo para der certo, porque, mais até do que Thomas, se conecta fácil com a plateia e é extremamente gostável, sem contar nos vocais impecáveis e adequados em todos os aspectos da apresentação. Cheers.

Trent Harmon – Tiny Dancer

Trent também está recebendo um tratamento diferenciado da edição, mesmo com o drama da doença superado plenamente. Ele tem uma vibe soul agora única na competição, e tem texturas na voz que somam bem à performance dinâmica do palco. Torço para que ele vá além das semifinais.

Jenna Renae/James VIII/Kory Wheerer/Adam Lasher

Combo dos aprovados com pouca relevância e que provavelmente serão eliminados na próxima fase. Jenna entrou de sopetão no top 13 das mulheres, e os homens são só uma evidência de que a exigência no lado masculino não está lá das mais altas.

Jeneve Rose Mitchell – Ring Of Fire

Jeneve provou um ponto com essa apresentação: ela consegue dar conta de um palco. Dar conta é muito diferente de dominar, mas tinha medo de que ela se perdesse no palco e não se conectasse com o público. Vocalmente a performance foi um pouco confusa, assim como o arranjo, mas Jeneve está aí se desafiando e claramente evoluindo rumo às semifinais.

CJ Johnson – Parachute

CJ fez uma versão interessante de uma música nem tão interessante assim. David Cook feelings por todo o lugar, CJ tem um timbre muito interessante e uma rouquidão bastante típica de realities, o que pode favorece-lo frente a um público mais tradicional.  Levou bem o palco e interagiu bem com o público, mas não sai daqui como frontrunner ainda não.

Amelia Eisenhauer – New York State Of Mind

Amelia, até então, habitava aquela linha tênue entre o estranho e o bizarro. Essa performance acabou com isso, ainda que tenha sido um pouco forçada – mas estabelece a ruiva como potencial dark horse nessas semifinais. Os vocais foram razoáveis, e são uma boa alternativa ao mix de powerhouses e vocalistas medianas do top 24.

Lee Jean – Make It Rain

Que que foi aquilo de mandar a plateia ficar quieta, Lee? E não entregar, sei lá, uma glory note, um melisma super longo, um trecho acapella, só terminar a música normalmente? Bola foríssima. A performance em si, fora disso, também não foi muito boa. Ficaram claras algumas dificuldades vocais que não foram coerentes com a postura confiante demais. Uma performance dessa num live seria suicídio, e em tempos de exigência mais alta Lee estaria fora da competição.

Avalon Young – Yo (Excuse Me Miss)

Já falei e repito: esse estilo tomboy desleixado de Avalon não me engana. Mais uma performance que prova que ele se conhece muito bem como artista e como performer, e, ao contrario do que Keith disse, não tem nada de nichada. Avalon é um camaleão que pega o que recebe ao redor e transforma em seu, ainda que os vocais dessa performance não tenham sido dos melhores. Também corre por fora pela vaga nas finais.

Dalton Rapattoni – It’s Gonna Be Me

Outro que falou abobrinha na performance: que papo é isso de baixa autoestima, meu querido? Vamo aprender a lidar com uma plateia minha gente?? LIBERA AULA DE PALCO, JIMMY!! Com isso de lado, Dalton também é um dos boys mais pimpados da edição, ainda que sem muitos motivos. OS vocais foram medianos e a performance foi inconsistente, deixando a desejar em relação à performance dos solo rounds, mas é um act para ficar com o olho bem aberto.

Manny Torres – Master Blaster

Manny é um tempero necessário ao programa, ao menos por ora. Um dos melhores vocalistas entre os garotos – se não o melhor –, e extremamente performático e muito gostável. Manny é frontrunner até onde a divisão de sexos permanecer – e depois também.

Thomas Stringfellow – Story Of My Life

Thomas é um performer bom e um vocalista decente. Mas a edição sempre coloca alguma muleta narrativa para garantir que gostemos dele, e isso pode ser um negativo caso ele continue na competição até os lives. Essa versão pontual de One Direction veio em ótima hora para garantir o lugar de Thomas no coração das menininhas que ainda não caíram de amor pelos olhinhos azuis do mais óbvio WGWG da competição.

Sonika Vaid – I Surrender

Ó lá a outra me inventando de cantar Céline Dion, alguém ajuda!! Sonika é bem imatura – fica claro no receio que ela tem de comandar o palco – mas, sob estímulo (da plateia) faz um ótimo trabalho. Mesmo com uma música bastante complicada, Sonika deu os melhores vocais dela na competição e fez uma conexão interessante com a plateia, que pode funcionar melhor com músicas menos lentas ou vocais mais bem ensaiados.

Malie Delgado – Little White Church

Não sei se foi a laringite remanescente da semana passada ou se tava tudo normal, mas Malie fez uma performance bem mediana. Sobreviveu na competição sob a sombra de Manny, mas agora o corte é Tramontina: rápido e efetivo.

Olivia Rox – Love Somebody

Olivia vem correndo pelas beiradas na temporada: teve uma audição mediana e uma Hollywood Week esquecível. Só no Showcase que a gata teve um destaque diferenciado, a principio pela doença – cumprindo a cota olha-gente-como-o-idol-é-intenso-e-deixa-as-pessoas-doentes!!! da semana -, mas depois pela performance. Os vocais dela foram bem adequados, e pelo andar da carruagem, ela pode ter uma vaga nos lives sim. Sua principal concorrente direta é:

Emily Brooke –  So Small

Ah, Emily! O que um ano não faz na vida de uma pessoa!! Emily melhorou exponencialmente desde que foi eliminada ano passado, é isso é um clichê pronto para uma última temporada de reality-show. E é um clichê de qualidade, no caso dela. Fiquei encantado com a postura dela no palco, uma das mais seguras e adequadas a canção do episódio – alô Lee e Shelbie!!

Momento de silêncio pela eliminação de Sara Sturm – e o fim precoce de uma narrativa tosquinha entre ela e Lee – e da fofíssima Jordyn Simone, que ia acabar sofrendo com a concorrência de La’Porsha e com a incapacidade da América de abraçar duas vocalistas negras de uma vez só.

Gianna Isabella – I Still Believe

Gianna fez uma ótima escolha com a música da mãe dela (que eu jurava que era original da Mariah Carey).  Além de colocar toda a carga emocional de cantar uma música da sua mãe em jogo, a música funcionou bem com os vocais dela e deu uma oportunidade de se conectar facilmente com o público presente, o que garantiu uma performance mais forte do que o comum para ela. Sem contar com o draminha da mãe de Gianna com o diretor musical, que não foi nada de muito interessante mas garantiu um temperinho a mais na performance.

Jenn Blosil – The Hanging Tree

Jenn me faz acreditar em um Idol diferente! Uma performance incrível de uma musica incrível e totalmente coerente com o que ela apresentou até aqui, Jenn se junta a Avalon no pacote de acts que sabem exatamente o que querem e conhecem os desenhos da própria voz. Em alguns momentos, a linha tênue entre rouquidão e falta de ar foi rompida na performance, mas isso quase não prejudicou o trabalho completo, principalmente porque Jenn é uma figura que conecta facilmente com a audiência – ainda que (e porque) a edição faz ela de perdidinha doidinha. Eu acredito.

Tristan McIntosh – Stronger

A melhor apresentação de Tristan de longe. Se ela merece essa vaga no top 24? Não sei. Mais que boa parte dos meninos, certamente. Finalmente a personalidade dela apareceu no palco, e sem história de mãe, pelo amor de @deus. Os vocais foram bem interessantes, com direito a glory note, e parece ser músicas nesse tipo de tom que vão favorece-la na competição, já que essa é a sua zona de conforto e ela não se deu muito bem quando saiu de lá.

Jordan Sasser – Love Runs Out

Continuo achando Jordan um candidato fraco, mas isso parece cada vez mais ser picuinha minha e ele realmente tenha um potencial que eu não estou vendo. Ah, nah. Primeiro comecemos com esse cabelo que saiu sabe se lá de onde. Depois ao plot da mulher que não passou na audição, já me irrita. E a performance em si, que não foi ruim, mas não foi ótima. Ele tem uma presença de palco muito boa, e a música foi uma escolha acertada, mas não consegui captar uma faísca que eu acabei esperando. Espero que ele me prove errado – o pimp spot já começa a fazer isso -, e faça uma boa competição com os meninos mais proeminentes.

Kacye Haynes – Hold On We’re Going Home

Performance ruim. Cantou miando, foi performático demais – soou falso – e se perdeu totalmente na música. O histórico de Kacye já não era lá dos mais estelares, então foi uma saída que não doeu. Fiquei até surpreso que ele foi o eliminado do pimp spot, mas não houveram muitos garotos de destaque que foram eliminados no Final Judgement, então serve.

Lindita – Bang Bang

Lindita vem me deixando confuso desde os Group Rounds. Não é nem de longe a melhor vocalista da competição, mas concordo com Harry: ela tem uma sensualidade sutil que é difícil de ignorar. Como se ouvisse os pensamentos do jurado – e do reviewer – Lindita apostou numa música em que essa sutileza sexy, aliada a um bom trabalho vocal, seria sua principal cartada. Acabou que o vocal foi só bom – mesmo com aquela glory note saída do mais profundo músculo do diafragma da gata – e o nível das garotas tá bastante exigente. Num mundo perfeito, Kory Wheerer teria ficado para trás e Lindita seria a 14ª garota do top 24, e treinaria esses vocais e chutaria umas bundas nas semifinais. Mas não é.

La’Porsha Renae – The House Of The Rising Sun

O mundo é de La’Porsha Renae e nós só vivemos nele. Pimpada e amada por mais de 100 milhões de produtores executivos do American Idol, La’Porsha se consagra como melhor vocalista da temporada e uma das melhores performers, algo que nem Candice Glover já podia se considerar nessa altura da temporada. As apresentações dela tem uma alma, uma verdade, que não tem como não elogiar. Um leve trabalho de palco, as músicas certas, e temos a primeira finalista do derradeiro Idol. Go La’Porsha!!


Room 1: Lee Jean e Sara Sturm me lembrou MUITO de Arin Ray e Normani Kordei na 2ª temporada do X Factor US: edição tentando enfiar um romance adolescente que não existia goela abaixo do público.

Room 2: Se a nostalgia na primeira parte da Hollywood Week ficou de lado, aqui foi ABANDONADA. Esperança segue na quinta-feira agora, com performance de ex-Idols ao lado dos candidatos.

Room 3: O calendário dessa temporada está particularmente confuso, mas aparentemente teremos 12 performances nas próximas 2 quartas, com 5 sendo eliminados pelos jurados na quinta seguinte – mesmo dia que acontecem os duetos com os ex-Idols. Depois o top 14 vira top 8, com os 6 eliminados competindo pelas 2 vagas restantes no top 10, que se apresenta para o voto do público no dia 25 de fevereiro. Confuso?

Room 4: O Idol disponibilizou as apresentações do top 24 no Vevo. Até o momento, Mackenzie é o mais assistido, com Jenn na 2ª posição e Dalton na 3ª.

E aí, o que você está achando dessa temporada? Fortes candidatos? Tudo mesma coisa? Comenta comigo!


Gustavo Soares

Estudante de Cinema, fanboy de televisão, apaixonado por realities musicais, novelões cheios de diálogos e planos sequência. Filho ilegítimo da família Carter-Knowles

São Paulo - SP

Série Favorita: Glee

Não assiste de jeito nenhum: The Big Bang Theory

×